Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Infraestrutura 'encolhe' R$ 40 bi em dois anos

A infraestrutura brasileira encolheu nos últimos dois anos o equivalente a cerca de R$ 40 bilhões. É como se o país tivesse jogado fora quatro linhas novas de metrô —como a linha lilás paulistana, ou a linha 4 amarela carioca, com custos entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões.

A perda acontece porque os investimentos feitos em 2017 e previstos para 2018 não são suficientes para compensar a depreciação da infraestrutura que já existe, demonstram cálculos da consultoria especializada Inter.B.

O fenômeno deixa o Brasil atrás da maioria dos países com nível semelhante de renda, de acordo com um estudo do Banco Mundial.

 

'Minha Casa' tem sua menor verba desde lançamento

Com a forte restrição fiscal, os recursos destinados ao atendimento de famílias de baixa renda no programa Minha Casa, Minha Vida estão minguando. A proposta de orçamento para 2019 prevê a destinação de R$ 4,6 bilhões, menor valor já proposto desde o lançamento do programa, em 2009. O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, disse ao Valor que vai atuar junto a congressistas para tentar aumentar esse montante.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Investimento persiste em nível baixo

Os principais indicadores do nível de investimento no País continuam fracos. Medido pelas contas nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados dessazonalizados, o investimento mal superou os 16% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre. Agora, a taxa de investimento medida pelo Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apontou recuo de 1%, também com ajuste sazonal, entre junho e julho de 2018.

É fato que a greve dos transportadores do final de maio provocou oscilações tão fortes no comportamento da indústria, em particular, e da economia, em geral, no bimestre maio/junho que os dados ficaram distorcidos. Após cair 10,8% em maio, o Indicador Ipea de FBCF avançou 9,3% em junho. Entre os trimestres fevereiro-abril e maio-julho os investimentos caíram 4,2%.

Números mais positivos são encontrados nas comparações de médio e de longo prazos. Entre julho de 2017 e julho de 2018, o investimento cresceu 4%. Em 12 meses, até julho, houve alta de 3,2% na comparação com os 12 meses anteriores, segundo o Ipea.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), que corresponde à produção doméstica líquida de exportações acrescida de importações, teve comportamento negativo, com queda de 7,6% entre junho e julho. A produção interna de bens de capital líquida de exportações recuou 2%, enquanto a importação de bens de capital caiu 12,1% na margem. No entanto, dados do comércio exterior de agosto registram uma evolução das importações de bens de capital, o que poderá alterar um pouco, para melhor, os números da taxa de investimento calculada pelo Ipea.

Mas outros dados são menos claros. O indicador de construção civil do Ipea cresceu pelo segundo mês seguido na série dessazonalizada, com alta de 1,7%, mas houve recuo de 3,7% na comparação entre os trimestres terminados em abril e em julho de 2018.

Os dados mostram o impacto negativo sobre os investimentos decorrente da lenta recuperação da economia no biênio 2017/2018.

O País precisará atingir a meta de investimento de 24% do PIB para que a economia recupere seu horizonte de crescimento sustentável. Nas duas últimas décadas, só entre 2008 e 2014 o investimento ficou próximo dos 20% do PIB.

 

Incerteza política afeta crédito com duplicata para capital de giro

As incertezas com o desempenho econômico do País, após o impacto negativo na confiança de empresários e consumidores com a greve dos caminhoneiros e a ausência de clareza sobre o resultado do pleito presidencial de outubro, comprometeram a demanda dos empréstimos por meio da cessão de duplicatas. Especificamente, as linhas voltadas ao capital de giro foram as que mais sofreram em julho em relação ao mês anterior, caindo 18%, conforme dados levantados pela CRDC (Central de Registro de Direitos Creditórios). Somado ao fato de julho ter um dia a menos que junho, o crédito tomado por meio de duplicatas para diversos fins cedeu 5,3% no total das operações de crédito com duplicatas.

Ainda positivo. No acumulado de janeiro a julho, no entanto, o saldo é positivo, quando as concessões subiram 22% para R$ 424 bilhões. Em 12 meses até julho, o volume de empréstimos com duplicatas atingiu R$ 723 bilhões, considerando os dados do Banco Central e incluindo operações de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e factorings levantadas pela CRDC. Somente as concessões por meio de FIDC e factorings somaram R$ 300 bilhões em 12 meses até julho.

Regulação. A expectativa para esse mercado é de crescimento. O Banco Central está autorizando empresas especializadas na gestão de duplicatas para funcionarem como registradoras desses títulos, com o que espera trazer maior transparência e segurança nos instrumentos de crédito que usam as duplicatas como lastro. Recentemente, aprovou a Central de Recebíveis (Cerc) e outras estão em fase de aprovação, como a própria CRDC.

 

BANCO DE TALENTOS

ÁREA DO ASSOCIADO

O Sinduscon/RN pensa como você, e por isso trabalha:

NOSSA MISSÃO

Representar e promover o desenvolvimento da construção civil do Rio Grande do Norte com sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental

POLÍTICA DA QUALIDADE

O SINDUSCON/RN tem o compromisso com a satisfação do cliente - a comunidade da construção civil do Rio Grande do Norte - representada por seus associados - priorizando a transparência na sua relação com a sociedade, atendimento aos requisitos, a responsabilidade socioeconômica, a preservação do meio ambiente e a melhoria contínua.

CONTATO

55 84 3206 5362

contato@sindusconrn.com.br

SOCIAL

LOCALIZAÇÃO

Rua Raimundo Chaves, 2182 - Sala 101 Empresarial Candelária - Candelária - Natal/RN

SINDUSCON/RN (C) 2012 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS