Quinta-feira

TRIBUNA DO NORTE

TAM discute com prefeitos viabilidade de implantar ‘hub’

A TAM Linhas Aéreas confirmou ontem que representantes da empresa e autoridades locais se reunirão em São Paulo, nesta sexta-feira (22), para discutir o estudo de viabilidade do primeiro hub – centro de conexão de voos - da  companhia na região Nordeste. O investimento é disputado por Natal, Recife (PE) e Fortaleza (PE) e alcançará US$ 1,5 bilhão.

O objetivo é que o hub opere destinos na Europa e também voos internacionais na América do Sul, além das operações dentro do Brasil. A previsão é que a cidade sede seja definida até o final de 2015, para que logo em seguida tenha início a implementação do hub. O início do funcionamento é previsto para  dezembro do próximo ano.

A companhia já havia se reunido com representantes do governo do Rio Grande do Norte sobre o assunto. Desta vez, o encontro deverá ser realizado com o prefeito de Natal, Carlos Eduardo, e com representantes da prefeitura de São Gonçalo do Amarante, município sede do aeroporto potiguar. O horário e outros detalhes sobre a reunião não foram divulgados.

O Grupo LATAM, do qual a TAM faz parte, anunciou no dia 17 de abril o início de análises de viabilidade para a iniciativa, que considera as três cidades nordestinas. O principal objetivo é ampliar a atuação das empresas do Grupo em voos entre a América do Sul e a Europa, considerando a posição geográfica estratégica da região Nordeste.

Destinos

“Independentemente da cidade definida, o novo hub resultará em melhor conectividade para todo o centro-norte do Brasil. Hoje, a oferta da aviação nacional está mais concentrada no Sudeste, no Sul e em Brasília. O projeto traz oportunidades de novos voos, destinos, rotas e conexões para toda a área ao norte do Distrito Federal, especialmente as Regiões Norte e Nordeste”, informou a companhia, na época do anúncio.

Os critérios para a definição das cidades são: localização geográfica, infraestrutura aeroportuária e seu potencial de desenvolvimento, e ainda, que ofereça uma melhor experiência ao cliente. “Fatores como competitividade de custos, atrelada a uma infraestrutura adequada, serão determinantes para a concretização desse projeto”, acrescentou ainda a TAM. O grupo já tem um hub em operação, atualmente, no aeroporto de Guarulhos. 

 

Azul amplia oferta de assentos no RN

São Paulo – A Azul Linhas Aéreas Brasileiras confirmou para o dia 27 de junho o início da operação de um voo aos sábados entre Campinas e Natal, operado pela aeronave Airbus A330-200. A aeronave substituirá o Embraer E195, de 118 assentos, usado atualmente na frequência que parte de Campinas pela manhã e faz o trajeto inverso à tarde – e deverá mais que dobrar a capacidade de transporte da companhia entre os dois destinos. O Airbus A330-200 tem capacidade para transportar até 272 passageiros. As informações foram detalhadas ontem. E a operação já está aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil, segundo a companhia.

“Nada mais justo do que oferecermos mais assentos em uma rota que registra alta densidade ao longo de todo o ano. A inclusão do Airbus A330 permitirá transportamos mais que o dobro de Clientes que o habitual e também é uma maneira de alavancar o turismo na região”, disse Marcelo Bento, diretor de Planejamento e Alianças da Azul, em nota à imprensa. Segundo ele, a operação foi possibilitada pela redução da alíquota de ICMS sobre o combustível de aviação, anunciada este ano pelo governo do estado.

Atualmente, a Azul tem aproximadamente cinco voos diários e sem escalas na capital potiguar. Belo Horizonte (Confins), Fernando de Noronha, Goiânia, Recife e Campinas são as cidades atendidas a partir do aeroporto Governador Aluízio Alves, que atende a Natal.

Expansão

A oferta de assentos em voos nacionais e internacionais deverá aumentar também em outras companhias aéreas, a partir do segundo semestre. A Secretaria Estadual de Turismo anunciou este mês a atração de um voo “charter” semanal entre o Rio Grande do Norte e a cidade de Milão, na Itália. O voo será operado pela Linea Aerea Meridiana Fly e, segundo informa o site da empresa, terá início em 15 de setembro. Desde o início do ano, o estado soma quatro voos novos com início ainda este ano: Campinas (SP)-Natal, Belo Horizonte (MG)-Natal, Buenos Aires (ARG)-Natal e, Milão (ITA)-Natal.

Há ainda a expectativa para outros voos internacionais diretos, partindo de Natal: Santiago (Chile), Bogotá (Colômbia), Estocolmo (Suécia), Frankfurt (Alemanha) e ainda para Roma, também na Itália, de acordo com a secretaria estadual de turismo.

O voo direto para Buenos Aires, que será operado pela GOL Linhas Aéreas, tem início previsto em 4 de julho. Esse voo foi o primeiro pedido  oficial entre as companhias aéreas após o governo do estado reduzir a alíquota do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) para querosene de aviação.

 

VALOR ECONÔMICO

BC: Sistema financeiro seguiria estável com queda no preço de imóveis

O Banco Central (BC) avalia que uma eventual queda nos preços dos imóveis não ameaça a estabilidade do sistema financeiro. “Não vejo o quadro negativo que alguns setores têm desenhado, de que a falta de crédito pode criar uma bolha às avessas no mercado brasileiro”, disse Júlio Carneiro, chefe adjunto do departamento de normas do Banco Central.

Ele cita estudos do BC que apontam que, mesmo com queda de 30% no preço dos imóveis, o sistema financeiro seguiria estável. Carneiro afirma que a autoridade monetária recebeu do mercado propostas de medidas que pudessem aumentar a oferta de crédito imobiliário. Ele ponderou que a decisão sobre essa questão não cabe à área dele, mas que iria contra o esforço de aperto monetário em curso pelo BC.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Caixa corta 20% do crédito para casa própria em 2015

Deve chegar a R$ 25 bilhões a redução neste ano no valor destinado a financiar casas próprias pela Caixa Econômica Federal, maior financiadora habitacional do país. O corte representa 20% do que foi desembolsado no ano passado. Será o segundo ano seguido de recuo nos desembolsos para a habitação do banco e o mais acentuado desde o início do ciclo de expansão nos financiamentos imobiliários em 2002.

O banco estima emprestar neste ano cerca de R$ 103,8 bilhões, já somando os financiamentos com recursos da poupança e aqueles com o dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

A previsão inicial da Caixa era de, pelo menos, repetir neste ano o desempenho do crédito imobiliário em 2014, de R$ 128,8 bilhões (R$ 70,4 bilhões com o dinheiro da poupança e R$ 49,4 bilhões com FGTS e subsídios). Mas as expectativas foram frustradas após a forte saída de recursos da caderneta de poupança.

De janeiro a abril, a poupança teve saques de R$ 29,2 bilhões. A expectativa do setor é que a caderneta perca R$ 50 bilhões em depósitos neste ano, o que deve comprometer os financiamentos imobiliários no país. Se a escassez de recursos persistir, as taxas cobradas dos mutuários podem chegar perto do teto de 12% mais TR, segundo executivos do banco estatal.

Com essas taxas, a Caixa perde a vantagem em termos de custo em relação aos demais bancos, especialmente os privados. Diante das limitações da poupança, a Caixa focou os novos empréstimos neste ano nos imóveis novos, com o objetivo de desovar os estoques das construtoras, e limitou o financiamento de usados.

Desde abril, o banco só financia até 50% do valor desses imóveis. O banco tem sido ainda mais seletivo na aprovação de financiamentos e priorizado imóveis de menos de R$ 400 mil.

JUROS MAIORES

Para viabilizar os novos empréstimos, a Caixa tem complementado o dinheiro disponível da poupança captando recursos por meio de LCI (Letras de Crédito Imobiliário), que pagam cerca de 80% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro, que está em 13,14% ao ano).

O problema é que a remuneração está bastante acima da poupança, que tem pago menos de 8%. Por esse motivo, a Caixa teve de elevar duas vezes neste ano as taxas de juros cobradas dos mutuários da habitação.

No banco, estima¬-se que as LCI já respondem por 40% do dinheiro captado para financiar imóveis dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que se utiliza do dinheiro da poupança e que tem juros tabelados de até 12% ao ano mais TR.

Para reverter a situação, bancos e construtoras querem que o BC libere pelo menos parte do depósito compulsório da poupança, que soma cerca de R$ 120 bilhões. O órgão, porém, é contra.

 

Caixa sobe em 175% taxa de avaliação de imóvel para financiamento

A Caixa Econômica Federal aumentou de R$ 800 para R$ 2.200 a tarifa cobrada pela avaliação de imóveis para o financiamento da casa própria. O aumento de 175% começou a valer na quarta-¬feira da semana passada, de acordo com informações do banco. A tarifa é cobrada do cliente que vai financiar um imóvel, novo ou usado, com recurso da poupança, pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Nessa avaliação, é verificado se o valor do imóvel é coerente com os preços praticados no mercado.

A Caixa informou que elevou a tarifa porque o preço estava defasado em relação ao que é cobrado por outros bancos. "Os valores vigentes na Caixa estavam muito defasados e em grande falta de sintonia com o mercado, que já estava praticando tarifas na ordem de R$ 2.500", disse o banco, em nota.

No caso de imóveis financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, nas faixas 2 e 3, ou com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), não houve alteração de valor. De acordo com a Caixa, para os imóveis comprados através desses programas, a tarifa cobrada é de 1,5% sobre o valor total do financiamento imobiliário.

O Bradesco informou que elevou o valor da tarifa de avaliação em janeiro deste ano, para R$ 2.500. O banco não revelou quanto era cobrado até o final de 2014. Itaú, HSBC, Santander e Banco do Brasil foram consultados, mas não informaram quanto cobram pela avaliação dos imóveis financiados.

JUROS EM ALTA

Em abril, a Caixa subiu, pela segunda vez desde o início deste ano, os juros para a compra da casa própria em financiamentos que usam recursos da caderneta de poupança. Um cliente do banco que contrata um financiamento hoje paga 9,30% de juros ao ano. Até 10 de abril, eram 9%.

Além disso, a instituição reduziu o valor que empresta para a compra de imóveis usados. Antes, era possível financiar até 80% do valor do imóvel. Agora, o limite caiu para 50%. Com isso, o comprador precisa ter a outra metade para pagar a entrada e financiar o restante.

 

EXAME

CNS quer verba do fundo do FGTS para o crédito imobiliário

Brasília - A falta de recursos para financiamentos à casa própria motivou outra proposta que também será analisada pelo conselho curador do FGTS.

Em vez de socorrer o BNDES, a Confederação Nacional dos Serviços (CNS) pede que se retire cerca de R$ 13 bilhões do FI-FGTS e se use os recursos no crédito imobiliário.

Para garantir os recursos, a CNS propõe revogar a autorização de repasse de R$ 5 bilhões ao FI-FGTS e resgatar R$ 7,77 bilhões que estão "parados" no fundo, em títulos públicos.

A entidade argumenta que, mesmo com esse saldo, os investimentos do fundo em 2014 registraram o menor resultado dos últimos três anos.

A proposta da CNS, no entanto, não tem apoio do governo, que deve orientar sua bancada - 12 dos 24 membros - a votar contrária ao pedido.

O interesse do governo é que seja aprovada uma proposta de repasse de R$ 10 bilhões do FI-FGTS ao BNDES. Mas a proposta da confederação inviabilizaria essa operação.

Para "salvar" os financiamentos imobiliários, o governo apoia a ampliação do limite de financiamentos dos imóveis com recursos do FGTS de R$ 190 mil para R$ 300 mil nos grandes centros urbanos. A decisão também deve ser tomada nesta reunião.

Há na fila de espera R$ 13,6 bilhões em projetos para análise do comitê do FI-FGTS. "Opinamos ser prudente não autorizar investimentos do FI-FGTS até que haja uma melhor compreensão dos possíveis impactos na carteira dos investimentos autorizados, assim como uma revisão dos projetos recebidos", diz o voto da confederação, ao lembrar da exposição do fundo às empresas investigadas na Operação Lava Jato e das exigências dos órgãos de controle de revisão no regulamento do FI-FGTS para "promover maior segurança e transparência dos investimentos".

O FI-FGTS, que utiliza uma fatia de recurso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, tem mais de um terço do seu total de recursos aplicado em empresas citadas na Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobras com a participação de grandes empreiteiras e partidos políticos.

Esse envolvimento das empresas acabou dificultando a aprovação de projetos no ano passado. A CNS argumenta que houve "prejuízo social" - com a não geração dos empregos - e de acompanhamento da performance das aplicações do fundo. A rentabilidade do FI-FGTS tem de ser superior a 6% ao ano mais Taxa Referencial.

"Precisamos desse dinheiro para aplicar no Minha Casa Minha Vida e contornar a questão da falta de funding para financiamentos imobiliários. Para infraestrutura, temos outras formas de financiamento, temos os chineses", afirma Luigi Nese, presidente da confederação.

A CNS propõe que o conselho curador do FGTS dê um tempo de seis meses para retomar os aportes no FI-FGTS, que fechou o primeiro trimestre deste ano com patrimônio líquido de R$ 32,8 bilhões.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Crédito imobiliário deve ficar estável ou recuar este ano, diz associação

Os desembolsos do crédito imobiliário devem ficar estáveis neste ano ou recuar cerca de 10%, para R$ 100 bilhões no pior cenário, de acordo com o presidente Octavio de Lazari Júnior, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

A expectativa anterior da entidade apontava expansão de 5% neste exercício, para R$ 119 bilhões. "Desde que fizemos as projeções, as variáveis mudaram totalmente. Tivemos um deslocamento dos juros e uma saída expressiva de depósitos da poupança, de cerca de R$ 29 bilhões.

No cenário atual, com restrição de recursos, vamos no máximo repetir desembolsos do ano passado", lembrou ele, em conversa com jornalistas, durante evento da Abecip. Apesar da queda nos desembolsos no primeiro trimestre, de 4,6% ante um ano, Lazari disse que o mês de abril já foi melhor e registrou crescimento na comparação com o mesmo mês de 2014, totalizando R$ 9 bilhões.

Com isso, de janeiro a abril, o mercado de crédito imobiliário desembolsou R$ 33,5 bilhões, segundo ele, mas o volume deve ser impulsionado no segundo semestre que, sazonalmente, é melhor. Sobre as retiradas da poupança, o presidente da Abecip reafirmou que a entidade espera saídas líquidas de R$ 50 bilhões este ano.

Mesmo assim, o saldo atual é, conforme ele, suficiente para financiar o crédito imobiliário neste ano. Lazari destacou, contudo, que alternativas para o crédito imobiliário são necessárias para o próximo ano e bem¬vindas para 2015.

Dentre os temas em discussão, estão flexibilização do compulsório; mudança na regra de aplicação da poupança com a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para todos os bancos (e não somente a Caixa e o BB); ampliação do teto para as operações que utilizam tais recursos, que só beneficiaria quem já tem acesso ao FGTS, e aumento do limite do valor dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

"Com a liberação de 5% do depósito compulsório mais a liberação dos recursos do FGTS teríamos algo em torno de R$ 50 bilhões, cifra suficiente para financiar o crédito imobiliário por um semestre", calculou Lazari.

Questionado sobre o aumento dos juros no segmento, ele afirmou que as elevações promovidas pelos bancos já foram suficientes para equiparar as taxas à Selic atual, descartando novas elevações. Além da Caixa Econômica Federal, que fez dois aumentos, Banco do Brasil e Banrisul também aumentaram os juros no imobiliário.

Em relação às condições dos financiamentos, porém, o presidente da Abecip disse que tudo vai depender da demanda por crédito, retiradas da poupança e liberação de alternativas por parte do governo. Alternativa. A regulamentação da Letra Imobiliária Garantida (LIG), a cargo do Conselho Monetário Nacional (CMN), deve ser publicada até setembro deste ano e as primeiras emissões, provavelmente, só em 2016, de acordo com o presidente da Abecip.

"Com a situação dos juros atual, não sei se é possível testar emissões de LIG já este ano, mas o arcabouço regulatório deve ficar pronto. Não adianta colocar papel no mercado sem atratividade", avaliou.

A Letra Imobiliária Garantida terá dupla garantia: os imóveis lastreados no título e ainda do próprio banco emissor. O título foi aprovado pela presidente Dilma Rousseff em 19 de janeiro.

Em fase de desenvolvimento há mais de três anos no Brasil, a LIG se assemelha aos covered bonds existentes na Europa e são mais um instrumento de captação de recursos para os bancos financiarem o crédito imobiliário.

Lazari afirmou que os juros mais elevados encarecem o custo de emissão das LIGs ainda que o título tenha isenção fiscal de Imposto de Renda, o que atrai os investidores. Antes, a expectativa inicial da Abecip é de que as primeiras operações dos covered bonds brasileiros ocorressem ainda na primeira metade de 2015, entretanto, a discussão da regulamentação e o cenário atual postergaram a conclusão do arcabouço.

Um dos pontos em debate, segundo Lazari, é a forma como será feita a garantia, se uma a uma ou toda a carteira. Apesar dos juros maiores encarecerem instrumentos de securitização, Lazari disse que os covered bonds brasileiros, em discussão nos últimos dez anos, devem ter efeito positivo para o mercado imobiliário.

Acrescentou ainda que a conjuntura econômica é "complicada", mas não se deve esperar um "tempo de bonança" para agir. "A LIG é fundamental para evitar estrangulamento de recursos no crédito imobiliário que não enfrentávamos antes, mas estamos vivendo agora", afirmou.

 

JORNAL DO BRASIL

Ministro do Trabalho diz que empregos serão retomados a partir de junho

Em audiência na Câmara, os deputados manifestam preocupação com o aumento do desemprego. De acordo com pesquisa divulgada no início de maio pelo IBGE, a taxa de desemprego subiu nos três primeiros meses deste ano e chegou a 7,9%.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou nesta quarta-feira (20) que o governo está tomando as medidas necessárias para garantir a retomada da geração de empregos no País.

“No setor da construção civil, nós do ministério vamos colocar R$ 80 bilhões, que vão gerar mais de três milhões de emprego, com repercussão a partir de junho”, disse Dias, durante audiência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público .

Segundo, ele, os programas sociais irrigam a economia e vão manter uma situação de pleno emprego. “A indústria tem dificuldades, é o setor que mais tem desempregado, mas temos que entender que estamos tomando medidas necessárias. O ajuste fiscal vai recuperar a capacidade de investimento. Basta ver o acordo com a China da ordem de mais de R$ 150 bilhões”, afirmou.

Desemprego

De acordo com pesquisa divulgada no início de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego subiu nos três primeiros meses deste ano e chegou a 7,9%. O percentual equivale a 7,934 milhões de pessoas. No quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em 6,5%, e nos três primeiros meses do ano passado, em 7,2%.

Manoel Dias relativizou os dados e afirmou que o setor de varejo vai crescer, só neste ano, entre 5% e 6% em relação a 2014. “O Brasil tem um dos melhores mercados do mundo. Vários setores estão se preparando para a retomada da geração de emprego. No setor automobilístico, por exemplo, há empresas que nos prometeram que não vão desempregar ninguém neste ano”, disse.

Preocupação

A deputada Gorete Pereira (PR-CE) afirmou que o otimismo do ministro é positivo, mas disse que há vários setores com altos índices de desemprego. “A gente vê uma grande loja de varejo demitindo oito mil pessoas agora. As indústrias de couro e de sapato demitiram o máximo que puderam. As empresas que exportam granito e pedras demitiram 50% e estão numa situação bem crítica”, disse.

O deputado Benjamim Maranhão (SD-PB), que presidiu a audiência pública, também manifestou preocupação com o aumento do desemprego. “Recebemos na comissão membros do setor da construção civil, que nos informaram que demitiram mais de 400 mil trabalhadores. As construtoras estão gastando menos, e não só por causa da Lava Jato [operação da Polícia Federal que investiga a corrupção na Petrobras], mas porque há restrições de crédito e pouco investimento do governo. Não é apenas sazonal”, rebateu o parlamentar.

Formalidade

O ministro também ressaltou que, nos últimos 12 anos, houve um crescimento significativo do número de empregos formais. “Há 12 anos, 60% do trabalho brasileiro era informal. Hoje, 60% dos trabalhadores estão formalizados, com carteira assinada”, afirmou. De acordo com Manoel Dias, a meta neste ano é incluir mais 400 mil trabalhadores na formalidade gerando uma arrecadação de mais R$ 5 bilhões para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a Previdência Social.

 

PORTAL G1

Média de descontos em imóveis é a maior desde 2013, diz Fipezap

O percentual médio de desconto recebido pelas pessoas que compraram imóveis nos últimos 12 meses atingiu em março seu maior nível desde 2013, segundo pesquisa Fipezap divulgada nesta quinta-feira (20). O índice registrado foi de 7,5%, o maior resultado desde o início da série histórica da pesquisa.

Segundo o estudo, os descontos subiram marginalmente ao longo do tempo, passando de 6,5% nos 12 meses terminados em dezembro de 2013 para 7,5% nos 12 meses terminados em março de 2015.

O estudo também mostrou a fatia de compradores que declararam não ter recebido qualquer redução de preço ao fechar o negócio: 27%.

Outro índice que atingiu o menor nível já registrado pela pesquisa Fipezap foi a parcela de compradores que adquiriram imóveis com a intenção de revende-lo: 13,7%. No final do trimestre anterior, terminado em dezembro de 2014, esse número era de 16,3%.

Essa queda na intenção de comprar um apartamento ou uma casa para revender puxou para baixo a fatia de investidores no mercado imobiliário, que também atingiu seu menor patamar desde 2013, com 37%.

A queda só não foi maior porque a porcentagem de pessoas que querem comprar imóveis para tirar renda com aluguel teve uma baixa menos acentuada, passando de 24,2% do trimestre anterior, encerrado em dezembro de 2014, para 23,4% em março de 2015.

A maioria das pessoas que querem comprar imóveis nos próximos 12 meses têm o objetivo de morar sozinho, com 43%. Outros 10% pretendem morar com alguém, e 10% querem adquirir a casa ou apartamento para outra pessoa morar.

Imóvel novo ou usado?

Entre as pessoas que compraram imóveis nos últimos 12 meses, a maioria optou por usados. Foram 59%, contra 49% que escolheram empreendimentos novos.

Entre os que pretendem comprar imóveis nos próximos meses, os imóveis novos também foram escolha de uma minoria: 13%. Outros 38% disseram preferir imóveis usados, enquanto 50% disseram que não fazem questão.

As entrevistas com os compradores, no entanto, foram feitas antes de a Caixa Econômica anunciar a redução no limite de financiamento para imóveis usados. Por isso, não é possível concluir a partir do estudo qual foi a mudança causada pela medida na escolha dos compradores.

Maioria acha que os preços estão altos

Entre as pessoas que pretendem comprar um imóvel nos próximos 3 meses, a grande maioria, ou 87%, afirma que os preços estão altos (40%) ou muito altos (47%). Outros 10% apontam os valores como “razoáveis”, enquanto apenas 2% dizem que estão baixos ou muito baixos. 2% não souberam opinar.

No grupo dos que compraram uma casa ou apartamento nos últimos 12 meses, as pessoas que consideram o valor alto ou muito alto também são maioria: 42% e 33%, respectivamente. Os que consideram os preços razoáveis são 16% e baixos ou muito baixos, 5%. Os compradores que não souberam opinar somaram 3%.

Com a percepção de preços altos, a parcela de pessoas que afirmam que querem comprar imóveis nos próximos 3 meses não registrou alta. Era de 58% no terceiro trimestre de 2014, passou para 48% no período seguinte e permaneceu estável nos primeiros três meses de 2015.

Os interessados em comprar esperam que os preços caiam 6,2% nos próximos 12 meses, segundo a pesquisa. No trimestre anterior, a expectativa era de queda menor, de 4,7%. Na outra ponta, a faixa de consumidores que esperam um aumento nos preços caiu, de 26% para 20%.

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