Sexta-feira

JORNAL DE HOJE

COLUNA DE MARCOS AURÉLIO

Campanha “É hora de comprar. Vem pra cá”

Mobilizadas pelo empresário Caio Fernandes (diretor da corretora imobiliária natalense que leva o seu nome), cinco construtoras e incorporadoras com forte atuação em mercado potiguar estarão deflagrando nos próximos dias a grande campanha publicitária “É Hora de Comprar. Vem Pra Cá!”

O objetivo maior dos anúncios será mostrar aos potenciais compradores de imóveis que as oportunidades e vantagens atualmente oferecidas pelos empreendimentos à venda dificilmente serão repetidas no futuro.

Unem à Imobiliária Caio Fernandes nessa ação de marketing as construtoras/incorporadoras Constel, Aldann, SDantas, Hema e Coengen.

Nas palavras de Caio, “o mercado imobiliário não podia estar melhor, principalmente para o comprador”. E ele explica porque: “O nosso Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do ano passado revela que, em 2014, foram vendidos na região metropolitana de Natal cerca de quatro mil imóveis (prontos ou na planta), o que significou algo em torno de 400 imóveis vendidos por mês. E este cenário positivo está se consolidando ainda mais ao longo de 2015, revelando um mercado imobiliário pulsante”.

Segundo a vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN), Larissa Dantas, o primeiro trimestre de 2015 se apresenta melhor em volume de vendas do que o mesmo período de 2014. “Os números ainda não estão totalmente fechados, mas já se desenha um bom resultado, com uma velocidade de vendas satisfatória”, explica ela.

Lembrando que em 2014 eventos como a Copa do Mundo e as eleições impactaram negativamente na geração de negócios imobiliários, Larissa ainda destaca que atualmente está mais fácil para o comprador negociar a aquisição do seu imóvel, inclusive no que diz respeito à questão de financiamento, já que até os bancos privados estão atuando com mais agressividade na oferta de crédito a taxas competitivas.

 

PORTAL G 1 – RN

Salão Imobiliário movimenta R$ 60 milhões em negócios no RN

O Salão Imobiliário movimentou cerca de R$ 60 milhões em negócios em sua 14ª edição. O número, segundo a organização do evento, ficou acima da expectativa. A feira aconteceu entre os dias 16 e 19 de abril e reuniu 180 empresas, entre construtoras, imobiliárias e incorporadoras.

"Levando em consideração o mercado e a situação do Brasil hoje, os números foram excelentes. Foram fechados negócios de alto padrão, por volta dos R$ 800 mil, até moradias populares financiados pelo Minha Casa, Minha Vida", disse o organizador.

Além dos negócios fechados durante os quatro dias de feira, a expectativa para o mercado imobiliário é de que mais negócios iniciados no evento sejam fechados. "Algumas empresas fizeram apenas cadastros, pois ainda não possuíam linhas de financiamento fechados para seus empreendimentos", explica Damásio.

Para o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci/RN), Waldemir Bezerra, o momento é bom para o comprador, mesmo com os aumentos de juros de financiamentos anunciados pela Caixa Econômica Federal nos últimos meses.

"As empresas estão trabalhando com margens de resultado menores. Há muito imóvel sendo entregue agora. A alta oferta traz os preços para baixo. O mercado em baixa é a hora para quem tem capital. Procurando bem, você acha excelentes oportunidades", avalia o presidente do Creci/RN.

 

TRIBUNA DO NORTE

RN fechou mais de 5 mil postos de trabalho até março

Brasília (AE) - O Rio Grande do Norte registrou em março o terceiro mês seguido de demissões e fechou o primeiro trimestre do ano com mais de 5 mil vagas de emprego fechadas. O saldo – que representa em quanto o número de demitidos supera o de contratados - é o pior registrado em seis anos e foi puxado principalmente pela agropecuária, pela indústria de transformação e pela construção civil. Nacionalmente, embora o resultado em março tenha sido positivo, o também trimestre foi ruim: foram fechadas 50,3 mil vagas. No mesmo período de 2014, houve o oposto: Foram contratados 344.984 a mais do que demitidos no país.

O dado apenas no mês de março foi avaliado como positivo pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. “Apesar de toda a dificuldade, diante do momento em que vivemos e um discurso de que nós estaríamos vivendo momento difícil, o Caged mostra recuperação (no país)”, disse.

Após três meses seguidos de queda no saldo de empregos, o País abriu 19,3 mil vagas em março deste ano, número 47% maior que o apresentado no mesmo mês de 2014, quando foram gerados 13,1 mil novos postos. O número, entretanto, não conseguiu reverter o saldo negativo do primeiro trimestre. O acumulado de janeiro a março é o pior da série histórica iniciada em 2002.

Os dados, apresentados ontem, pelo Ministério no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram melhores que as expectativas de mercado. Pesquisa da área de projeções do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, feita com 17 analistas de mercado, encontrou uma mediana com a expectativa de fechamento de 20,8 mil vagas no mês.

Em março, o setor de serviços foi o responsável pela maior geração de vagas formais de trabalho, com um saldo positivo de 53,7 mil postos. Os destaques negativos ficaram com a construção civil, que fechou 18,2 mil vagas, e a indústria de transformação, com menos 14,6 mil postos.

Em entrevista para avaliar os dados, Dias afirmou que a indústria “vem de longa data” apresentando redução. Sobre a queda de 6,2 mil vagas na agricultura, disse que o resultado é sazonal e deve melhorar nos próximos meses.

 

Confiança do empresário industrial sobe um ponto em índice da CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) melhorou em abril em comparação a março, ao subir um ponto e alcançar 38,5 pontos.  informou hoje a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mas ainda  é 17,9 pontos menor do que a média histórica de 56,4 pontos.

Os indicadores da CNI variam de zero a cem pontos e abaixo de 50 revelam falta de confiança dos empresários. Pelo levantamento, a confiança é menor entre as pequenas e médias empresas, com ICEI de 37,1 pontos. Nas grandes empresas, o índice foi de 40 pontos.

A confiança melhorou em todos os segmentos industriais em abril na comparação com março. Subiu para 39,2 pontos nas empresas da construção, 42,1 pontos na indústria extrativa e para 38,2 pontos no setor de transformação.

Para a CNI, o aumento registrado neste mês é resultado da melhora das perspectivas em relação às condições da empresa e da economia nos próximos seis meses. O índice de expectativa subiu para 43,2 pontos em abril, 1,8 ponto superior ao de março.

A pesquisa foi feita entre 1º e 15 de abril com 2.884 empresas de todo o país.  Dessas, 1.113 são pequenas, 1.089 são médias e 682 são de grande porte.

 

JORNAL DE HOJE

Natal ganha escritório e “Ponto de Contato” para negócios com alemães

O estreitamento das relações comerciais entre o Brasil e a Alemanha está em evidência no Rio Grande do Norte. Uma comitiva alemã com cerca de 40 pessoas veio à Natal nesta quinta-feira (23), onde participará de uma extensa agenda de workshops, reuniões e rodadas de negócio, oportunizando ainda a inauguração da Câmara de Comércio Brasil Alemanha (AHK) que será sediada na Casa da Indústria.

De acordo com a Federação das Indústrias do RN (Fiern), a Câmara Comercial, primeiro escritório criado no Nordeste, será o “Ponto de Contato” dos potiguares com o Estado alemão da Renânia-Palatinado, facilitando os negócios entre os dois países. O escritório funcionará junto ao Centro Internacional de Negócios da FIERN e ficará sob a responsabilidade do Cônsul alemão no RN, Axel Geppert.

O Diretor de Estratégica e Articulação da Federação das Indústrias, Walmir Marques, explica que a instalação desse escritório vinha sendo discutida há algum tempo e que o objetivo é identificar e facilitar negócios e intercâmbios entre empresas da Alemanha e do Nordeste. O “Ponto de Contato” buscará uma aproximação institucional.

“O interesse do Governo da Renânia é mais amplo e abrange além do Sistema FIERN, o Governo do Estado e a Federação do Comércio”, explicou Walmir Marques. A inauguração da Câmara do Comércio ainda permitirá a realização de um convênio para qualificação profissional no RN e no Estado alemão.

O convênio de cooperação, financiado pelo Governo da Alemanha, será assinado entre o SENAI-RN, a AgroScience, HWK Trier, Kit e OKo-Domo, visando a qualificação de mão-de-obra na construção civil. Pelo convênio, serão oferecidos cursos de qualificação em Natal e na Alemanha. A idéia é formar instrutores, com cursos básicos no Estado do RN, e mais avançados na Alemanha.

Durante a manhã de hoje, parte da comitiva esteve acompanhada de membros da Federação do Comércio (Fecomércio-RN) no Hotel Serhs, na Via Costeira, dando início à programação que será realizada na capital potiguar. O grupo participou de uma rodada de negócios entre os produtores alemães de vinho e importadores, comerciantes e especialistas.

Cerca de 30 pessoas participaram do encontro para conhecer os vinhos produzidos nos estados alemães. Com esse contato, a ligação entre os dois interessados será estreitada e negócios poderão ser feitos com mais facilidade. Os produtores alemães Rosmarie e Klaus Becker expuseram as garrafas de vinho produzidas em vinícolas no país europeu e liberaram a degustação dos produtos. Para eles, o vinho é o maior embaixador na região, tendo fundamental importância econômica.

“Temos a oferecer os nossos vinhos aos potiguares. Temos duas vinícolas e produzimos também espumantes. Com esse encontro esperamos que o nosso vinho seja exportado para cá”, declarou Rosmarie. Por ano, as vinícolas produzem aproximadamente três milhões de garrafas para o consumo interno e externo.

“Vi a carta de vinhos aqui e não tem vinho alemão da nossa região. Vamos fazer a conexão entre os dois povos e trazer para cá. É o que queremos”, afirmou Klaus. Para comemorar o estreitamento das relações entre o Brasil e a Alemanha, os produtores irão criar um drink e chamá-lo de Batida da Amizade. A composição será com ingredientes brasileiros, como canela, açúcar e limão, e o vinho alemão.

O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, relembrou que a parceria entre os estados se iniciou em 2013 e a vinda da comitiva alemã é resultado de uma visita feita em setembro do ano passado ao estado da Renânia-Palatinado.

“Esse encontro com os produtores de vinho pode gerar possíveis negócios, além da troca de experiências de como o segmento é trabalhado na Alemanha e o que pode ser feito aqui no Estado. Além disso, vai aprimorar o nosso relacionamento, e paralelamente, fomentando a cadeia turística potiguar”, justificou Queiroz.

 

VALOR ECONÔMICO

Discurso do BC convence e dita apostas de juros mais altos

Em uma manobra pouco usual, a diretoria do Banco Central corrigiu as expectativas para o rumo da Selic e colocou a previsão de uma alta de 0,5 ponto percentual da taxa, para 13,25%, de volta ao topo das apostas. Dos 34 economistas ouvidos pelo Valor, 28 esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom), no encontro da próxima semana, mantenha o ritmo atual de aperto, sendo que 19 deles preveem que o ciclo prossiga pelo menos até junho.

Outros 6 analistas acreditam que a Selic subirá, mas numa dose menor, de 0,25 ponto. Esse placar era diferente há duas semanas. O recuo do dólar para baixo da linha de R$ 3,15 ¬ taxa citada pelo último Relatório de Inflação no cenário de referência do Banco Central ¬ e indicadores econômicos muito fracos detonaram um movimento de revisão das projeções. Tal dinâmica afetou tanto o mercado de juros futuros quanto as projeções dos economistas.

Ao perceber que o mercado estava caminhando na direção errada ¬ e preocupado em fortalecer a comunicação e, consequentemente, sua credibilidade ¬, o BC veio a campo e mandou sua mensagem. O presidente Alexandre Tombini e o diretor Luis Pereira Awazu alinharam o discurso e disseram, em eventos diferentes, que a política monetária "foi, é e continuará sendo" vigilante, sugerindo que a dose de 0,5 ponto percentual de aperto prosseguirá.

Alertaram que os efeitos da alta de juros já realizada não foram suficientes. E reforçaram o compromisso em levar a inflação ao centro da meta até o fim de 2016. As taxas embutidas nos contratos futuro de juros, que já atribuíam uma probabilidade de 50% de o juro subir apenas 0,25 ponto e grande chance de o ciclo acabar, mudou de cara.

As taxas de curto prazo subiram com força a ponto de incorporar uma alta levemente superior a 0,5 ponto na semana que vem. Como efeito colateral, os juros mais longos reduziram o prêmio, em uma demonstração de confiança de que o aperto monetário mais forte agora abrirá espaço para alívio no futuro. Economistas acompanharam esse movimento.

É o caso do Itaú, que alterou, esta semana, sua previsão para a Selic de uma alta de 0,25 ponto para 0,5 ponto, movido pelo discurso da autoridade monetária. O mesmo ocorreu com o economista¬-chefe da Garde Investimentos, Daniel Weeks, que fez duas alterações em seu cenário desde a última reunião do Copom: reduziu a previsão para 0,25 ponto após a divulgação do Relatório de Inflação e retomou o 0,5 ponto após ouvir a fala de Tombini e de Awazu. "Eles estão deliberadamente passando uma mensagem mais dura, de querer ver as expectativas caindo para 2016", afirma.

A reação dos ativos financeiros ¬ incluindo o dólar, que ampliou a queda diante da perspectiva de uma Selic mais alta ¬ mostra que o BC alcançou, em parte, seu objetivo e corrigiu parte das apostas, em uma demonstração de que o ceticismo com uma atuação mais firme da autoridade monetária diminuiu.

Mas quando o tema é inflação, os profissionais ainda não estão convencidos de que o objetivo de uma taxa de 4,5% no ano que vem será alcançado. "Esperamos uma inflação mais baixa, em torno de 5%, mas não exatamente no centro da meta", diz Thais Zara, economista-¬chefe da Rosenberg & Associados. "Acho que atingir 4,5% em dezembro de 2016 é improvável, a menos que haja um choque extremamente favorável no grupo alimentação ou uma valorização forte do real", reforça a economista-¬chefe da ARX Investimentos, Solange Srour.

"Acho mais provável chegarmos em 2016 com uma inflação perto de 5,5% ou 6,0% e mirarmos 4,5% em 2017." "A convergência para 4,5% em 2016 requereria uma dose bem mais alta de juros e ou uma forte apreciação do real, nenhuma das duas desejável pelo custo imposto à atividade e emprego, prejudicando o ajuste fiscal", completa o economista¬-chefe do Safra, Carlos Kawall. O que virá após o encontro de abril, na visão dos analistas, será definido pelo efeito que três fatores exercerão sobre a inflação corrente: câmbio, crescimento econômico e política fiscal.

O primeiro, lembram analistas, dependerá muito mais das decisões de outro banco central, o americano, do que das questões domésticas. E isso amplia ainda mais o grau de incerteza do cenário e pode explicar o esforço do BC de enfraquecer a aposta no fim do ciclo em abril. "A política monetária nos EUA é importante na medida em que afeta o comportamento da taxa de câmbio", afirma o economista¬-chefe do HSBC para o Brasil, Constantin Jancsó. "Nós projetamos um ciclo de aperto extremamente gradual nos EUA. Claro que se os juros subirem mais rapidamente nos EUA, isso pode pressionar a taxa de câmbio, exigindo uma resposta de politica monetária [no Brasil]. Mas esse não é nosso cenário básico."

Já o economista-¬chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, acredita que a atividade deve comandar a política de juros cada vez mais. "A recessão vai pegar firme no mercado de trabalho e na renda", afirma. Por fim, o rumo da política fiscal, que parecia garantir uma clara ajuda adicional ao esforço do Copom, volta a ser encarada como uma outra dúvida. "Acho que o peso do desempenho fiscal já está ficando claro: vai contar cada vez menos como meta e mais como direção", diz Gonçalves.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Governo quer usar dinheiro do fundo de garantia para financiar BNDES

Sem espaço para fazer repasses ao BNDES num ano em que precisa conter custos, o governo pretende usar recursos do fundo de garantia dos trabalhadores para capitalizar o banco neste ano. O plano é viabilizar um empréstimo do FI¬FGTS (fundo de investimento em infraestrutura do fundo de garantia) ao banco público, de cerca de R$ 10 bilhões.

Segundo apurou a Folha, o banco já solicitou à Caixa Econômica Federal, que administra o fundo, a análise do financiamento. A medida é defendida no governo como forma de permitir que o BNDES financie, sem a necessidade de repasses do Tesouro, o novo pacote de concessões que a equipe econômica quer lançar nos próximos meses, para criar uma "agenda positiva" em meio às medidas de aumento de impostos e de redução de benefícios fiscais.

A operação será apresentado na próxima quarta (29) ao Comitê de Investimento do FIFGTS, que tem representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários. A reunião da semana que vem não prevê ainda deliberação sobre o desembolso.

A proposta é que o BNDES emita títulos de dívida (debêntures), como fez em 2008. Na ocasião, o FI¬FGTS injetou R$ 7 bilhões. A taxa de juros deste ano que seria usada ainda não foi definida. Antes mesmo de assumir o cargo, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) já defendia um freio nos repasses federais ao BNDES.

Nestas operações, o governo se endivida para capitalizar o banco, que então empresta os recursos a taxas subsidiadas. A dívida do BNDES com o Tesouro Nacional supera R$ 400 bilhões.

No final do ano passado, o governo autorizou o repasse de R$ 30 bilhões ao banco, mas já antecipava que recursos adicionais seriam necessários em 2015.

LIMITE

Caso o financiamento de R$ 10 bilhões seja aprovado, o BNDES consumirá quase 80% dos recursos disponíveis para investimentos no FI¬FGTS. O fundo tem hoje R$ 28,1 bilhões aplicados, mas possui autorização para injetar até R$ 41 bilhões. Há, portanto, R$ 12,9 bilhões para projetos de infraestrutura.

Na avaliação de um integrante do comitê ouvido pela Folha, a transferência dos recursos significaria a "terceirização" do FI¬FGTS, criado para aportar recursos diretamente nas empresas. Pela lei, o fundo está autorizado a financiar projetos de energia, aeroportos, rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e saneamento.

Em 2008, o governo justificou a transferência ao BNDES afirmando que, com os recursos, o banco sustentaria empreendimentos nestes segmentos. O questionamento agora é se o dinheiro liberado será usado para financiar novos projetos ou para cobrir compromissos já firmados pelo banco.

Procurada, a Caixa afirmou por meio de nota que "todos os documentos e assuntos analisados nas reuniões do Comitê de Investimento têm caráter absolutamente confidencial". Não houve expediente no BNDES nesta quart-a¬feira (23) e representantes do banco não foram encontrados.

 

EXAME

Dilma é o fantasma do Planalto, diz The Economist

São Paulo - A mais recente edição da revista inglesa The Economist traz um artigo crítico sobre a gestão da presidente Dilma Rousseff, classificando a petista como "O Fantasma do Planalto".

O texto fala das recentes manifestações de rua contra a presidente e o PT, frisando que os que foram para as vias públicas já ganharam mais do que imaginam, pois em menos de quatro meses após o início de seu segundo mandato consecutivo Dilma continua em seu cargo, mas para muitos efeitos práticos, não está mais no poder.

Quem comanda a economia é o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o PMDB detém as rédeas da política. Além disso, o seu partido, o PT, não toma mais as decisões em Brasília.

O texto destaca as dificuldades de Dilma se manter no poder, citando que a incendiária combinação da deterioração da economia com o grande escândalo de corrupção na Petrobras contribuiu para derrubar seu índice de popularidade.

E lembra a pesquisa Datafolha, divulgada no dia 11 de abril, na qual 63% dos entrevistados se dizem favoráveis ao impeachment da presidente. Ao falar sobre o tema, a revista diz que a oposição busca pareceres jurídicos para saber se ela pode ser acusada em razão do escândalo da Petrobras ou pela violação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O texto diz que a situação atual é um grande revés para o PT, que durante anos dominou a política brasileira graças ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E que o mais dramático "nessa hemorragia do poder presidencial" é que Dilma tem ainda pela frente quase quatro anos de mandato.

"Nesse tempo a economia vai certamente piorar antes de melhorar", diz a publicação, indagando se ela sobreviverá. Em outro trecho, o artigo faz um contraponto de que como ex-guerrilheira que já sobreviveu à tortura, dificilmente pode-se esperar que Dilma renuncie.

Apesar das duras críticas, a revista diz que o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, classificado de líder intelectual da oposição, tem razão ao advertir que o impeachment neste momento seria uma temeridade.

E argumenta que os movimentos sociais, por trás dos protestos de rua, poderiam gastar o seu tempo nos próximos três anos promovendo a reforma política, pressionando a Justiça para punir os responsáveis no caso do petrolão e reinventando a moribunda oposição. No final do texto, a The Economist questiona se Dilma Rousseff, "quase sem amigos" e com um longo e desanimador trabalho pela frente terá a coragem necessária para tentar recuperar o poder que perdeu.

 

Mercado de crédito deve ter expansão em 2015, prevê Acrefi

São Paulo - O cenário econômico atual, com dificuldades por conta do ajuste fiscal, vai impactar o mercado de crédito em 2015, na avaliação do economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas.

"O Banco Central (BC) avalia um crescimento de 11%, mas eu estimo algo mais perto de 10%. Este ano será um ano parado, o mercado vai andar de lado", afirmou, durante coletiva para divulgar uma pesquisa da entidade que avalia as perspectivas para ano.

Tingas ponderou que há diversos contextos e segmentos no mercado de crédito e que é natural que algumas carteiras "tenham desempenho melhores ou piores que as outras". "Mas no contexto geral o crédito está se retraindo. É natural que nesse ciclo da economia (mais fraca) não se tenha ganhos significativos."

Em março, o Banco Central apresentou novas projeções para o mercado de crédito em 2015 e disse que estima que a expansão desse mercado este ano deve ser de 11%, e não mais de 12% como previa em dezembro. Com a mudança, o BC já projeta uma taxa menor para esse mercado do que a vista no ano passado, de 11,3%.

 

BANCO DE TALENTOS

ÁREA DO ASSOCIADO

O Sinduscon/RN pensa como você, e por isso trabalha:

NOSSA MISSÃO

Representar e promover o desenvolvimento da construção civil do Rio Grande do Norte com sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental

POLÍTICA DA QUALIDADE

O SINDUSCON/RN tem o compromisso com a satisfação do cliente - a comunidade da construção civil do Rio Grande do Norte - representada por seus associados - priorizando a transparência na sua relação com a sociedade, atendimento aos requisitos, a responsabilidade socioeconômica, a preservação do meio ambiente e a melhoria contínua.

CONTATO

55 84 3206 5362

contato@sindusconrn.com.br

SOCIAL

LOCALIZAÇÃO

Rua Raimundo Chaves, 2182 - Sala 101 Empresarial Candelária - Candelária - Natal/RN

SINDUSCON/RN (C) 2012 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS