Terça-feira

DCI ONLINE

Construtoras seguirão em baixa na Bovespa

São Paulo - O aumento dos custos na construção residencial e dos juros deve continuar afetando os resultados das ações do setor imobiliário em 2015. A perspectiva de melhora é apontada por analistas apenas para o exercício de 2016.

Entre os exemplos dessa realidade difícil, o papel com direito a voto (ON) da Rossi Residencial caiu 79,8% no ano até ontem, enquanto o índice setorial Imob caiu 22,67% em idêntico período de 2014. Ontem, a ação da Rossi recuou 14,16% e fechou cotada em R$ 2,06, enquanto o Ibovespa recuou 2,05%.

"A Rossi passou por trimestres seguidos de prejuízos e enfrentou boatos de que poderia entrar em concordata. Não recomendamos a exposição na empresa", afirmou o analista da corretora Coinvalores, Felipe Silveira.

O profissional de investimentos explicou que todo o setor imobiliário passou por dificuldades ao longo deste ano, uma combinação de aumento dos custos da construção civil e ao mesmo tempo de menor demanda, com elevação dos estoques. "As empresas cresceram muito nos últimos anos, mas o resultado financeiro não foi tão bom".

Silveira explicou que muitas construtoras residenciais listadas em Bolsa de Valores tiveram que pisar o pé no freio ao longo do exercício e fazer ajustes pontuais como Even e Cyrela. "Outras como a Gafisa, a PDG e a Rossi passaram por uma reestruturação mais profunda e seguraram os lançamentos", afirmou o analista.

Mas, por outro lado, ele explicou que construtoras mais dinâmicas como Eztec e Helbor, apesar das dificuldades conjunturais, são companhias que estão apresentando riscos bem menores.

"Para 2015 não vejo uma recuperação forte. A demanda por imóveis não deve melhorar tanto no próximo ano. As construtoras vão tentar rentabilizar seus investimentos", disse o analista, apontando uma recuperação mais sólida a partir do exercício de 2016.

Na visão do analista da Um Investimentos, Willian Araújo, o ano de 2015 ainda será conturbado para as construtoras por causa da alta dos juros. "Já 2016 será um ano melhor que 2015, mas ainda sem perspectivas mais favoráveis", disse.

Pontualmente, Araújo aponta que as construtoras MRV e Cyrela podem apresentar resultados melhores no próximo ano. "A MRV está forte no programa Minha Casa, Minha Vida", disse o analista.

Em linha semelhante, Silveira, da Coinvalores, disse que a MRV tem conseguido crescer com o programa Minha Casa, Minha Vida, mas teve que enfrentar um número elevado de distratos dos bancos. "O programa é subsidiado pelo governo, mas muitas vezes, o banco não aprova a análise de crédito do cliente para o contrato", diz. Segundo Silveira, as construtoras vão tentar rentabilizar ao máximo seus contratos daqui para frente. "Mas não vejo uma recuperação forte em 2015, a demanda não deve melhorar tanto", argumentou o analista.

Fechamento de ontem

Em mais um dia de resultados ruins, as ações do setor acompanhadas pelo Imob recuaram 2,23%. Entre as principais quedas do setor, a PDG Realty caiu 5,81%, a JHSF recuou 5,04%, a Helbor retrocedeu 3,86%, a Eztec retrocedeu 2,45%, a MRV desceu 2,44%. Em menor escala, a ação da Gafisa perdeu 0,95% de seu valor, o papel da Even caiu 0,57% e a da Cyrela mostrou recuo de 0,55%.

 

PORTAL BRASIL

Beneficiários do MCMV atribuem nota 8,77 a imóveis do programa

Os beneficiários do Minha Casa Minha Vida (MCMV) atribuíram nota 8,77, numa escala de zero a dez, na avaliação do grau de satisfação com os imóveis do programa.

O resultado foi divulgado no livro Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida: “Esse resultado nos dá a certeza de que estamos no caminho certo”, afirmou o ministro das Cidades, Gilberto Occhi.

Os empreendimentos pesquisados são da primeira fase do programa MCMV (2009-2010), com unidades entregues até dezembro de 2012.

Os entrevistados atribuíram nota 8,62 para o aumento do bem estar, 7,81 para inserção urbana, 8,20 sobre o entorno da moradia, 8,62 para unidade habitacional e 9,44 sem intenção de mudar do imóvel.

Entre os itens avaliados na pesquisa estão a qualidade da unidade habitacional, o seu entorno (vizinhança, região, infraestrutura), a inserção urbana (transporte, equipamentos públicos) e a satisfação com a moradia. Todos os entrevistados são da primeira fase do Minha Casa Minha Vida e tiveram suas moradias viabilizadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

O ministro Gilberto Occhi disse que alguns problemas apontados na pesquisa já foram corrigidos na segunda fase do programa.

“Nós já melhoramos as condições de contratação, exigimos melhor inserção não apenas na área da saúde, como de coleta de lixo, área de lazer e transporte público.”

Segundo ele, na terceira fase do MCMV, em estudo no governo federal, estão em avaliação outras demandas como a qualidade do imóvel e o trabalho social realizado após a instalação das famílias nas unidades habitacionais.

Para o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Marcelo Cortes Neri, a pesquisa analisa a visão do programa MCMV do ponto de vista dos beneficiários.

“Uma pesquisa como essa nos ajuda a ver quais são os detalhes, desde condições de temperatura do imóvel, a vizinhança e a oferta de serviços públicos”, explicou Neri.

No livro, os pesquisadores fazem uma avaliação do contexto da politica nacional de habitação e da pesquisa. Também traçaram um perfil dos entrevistados e das famílias com o detalhamento da percepção dos atributos das moradias, aumento do bem estar, acesso a serviços públicos e sustentabilidade das famílias entre outros.

O evento aconteceu no auditório do Ministério das Cidades e contou com a presença da secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, a diretora de Desenvolvimento Institucional e Cooperação Técnica da Secretaria Nacional de Habitação, Junia Santa Rosa, o presidente do Ipea, Sergei Soares.

Também estiveram no evento o presidente da Confederação Nacional dos Serviços (CNS), Luigi Nesse, e o senador Geraldo Magela (PT-DF).

 

PORTAL BEM PARANÁ

Imóveis novos têm variação mensal de preços de 0,9% em Curitiba

Os apartamentos residenciais novos em Curitiba tiveram variação mensal média de 0,9% em outubro desse ano, fazendo com o que preço médio do metro quadrado privativo chegasse a R$ 6.169,00 na capital paranaense. Os dados são do último levantamento realizado pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), em parceria com a BRAIN Bureau de Inteligência Corporativa.

A maior correção na variação mensal se deu para os apartamentos de três dormitórios, em 1,0%, com preço médio do metro quadrado privativo a R$ 5.998,00. Os studios, lofts e apartamentos de um dormitório tiveram reajuste de 0,9%, com metro quadrado privativo a R$ 6.903,00. Os apartamentos de dois e quatro dormitórios apresentaram variação semelhante, de 0,7% e 0,8%, respectivamente, com preço médio do metro quadrado privativo a R$ 5.667,00 e R$ 8.557,00, nessa ordem.

No acumulado do ano, o preço médio do metro quadrado privativo para os apartamentos residenciais novos em Curitiba acumula valorização de 8,6%, tendo outubro como mês de referência. Na análise dos últimos 12 meses, a correção do metro quadrado privativo médio dos imóveis novos na capital paranaense está em 9,2%, acima do IPCA para o período, que ficou em 6,58%. O levantamento da Ademi/PR, em parceria com a BRAIN, em outubro de 2014, contou com uma amostra de 347 empreendimentos e 11.177 apartamentos residenciais novos (na planta, em construção ou concluídos), à venda por construtoras, incorporadoras e imobiliárias, em Curitiba.

Bairros – Considerando o valor dos imóveis novos disponíveis para a venda em Curitiba, em outubro, o Campina do Siqueira desbancou o Batel da liderança para o maior valor do metro quadrado privativo para studios, lofts e apartamentos de um dormitório, na média de R$ 9.040,00. O bairro também detém o maior preço médio do metro quadrado privativo para os apartamentos quatro dormitórios, com média de R$ 10.101,00. O Batel detém o maior valor do metro quadrado privativo para os apartamentos residenciais novos de dois e três dormitórios, com média de R$ 11.689,00 e de R$ 9.020,00, respectivamente.

Estoque – Seguindo a tendência do ano passado, o estoque de apartamentos resideciais novos em Curitiba teve um recuo significativo em outubro, atingindo uma das menores disponibilidades entre os meses do ano. O número de unidades disponíveis para a venda na cidade, no referido período, ficou em 11.177 (disponibilidade de 30,3%), contra os 11.788 imóveis (disponibilidade de 31,8%) em setembro do mesmo ano. O mês de outubro foi segundo do ano com o menor porcentual de imóveis para comercialização em relação à oferta, atrás somente de janeiro, quando a disponibilidade estava em 30%.

O número de unidades colocadas à venda também diminuiu, passando de 37.101 imóveis em setembro, para 36.843 em outubro. “Isso mostra que o mercado está se ajustando naturalmente em termos de oferta e demanda, o que garante a continuidade da valorização dos imóveis”, comenta o presidente da Ademi/PR, Gustavo Selig.

 

GAZETA DO POVO (PR)

Mercado de imóveis vê crescer distratos

A acomodação pela qual passa o mercado imobiliário e o cenário difícil da economia nacional trouxeram mais uma preocupação para a rotina das construtoras. Depois de um período em que ficou difícil vender, que em nada lembra o ritmo desenfreado dos anos anteriores, as empresas precisam lidar com um mercado que está devolvendo imóveis negociados.

O ano difícil para a economia nacional, com inflação alta e baixo crescimento, é apontado pelos especialistas como um dos fatores que motivaram os compradores a devolverem imóveis já negociados com as construtoras. O economista Samy Dana explica que o período de alta inflacionária pode ter levado as pessoas a saírem do orçamento, fazendo com que não conseguissem cumprir os compromissos financeiros. “As pessoas estão pagando mais pelo arroz e feijão, com isso sobra menos dinheiro para pagar a prestação. Há cinco anos [período a partir do qual boa parte dos imóveis que estão sendo entregues começaram a ser vendidos] poucas pessoas poderiam prever que a situação estaria assim”, avalia.

O maior rigor dos bancos para a liberação dos financiamentos é outro ponto que favorece as rescisões. Bruno Oliva, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), diz que a mesma incerteza em relação à dinâmica econômica que recai sobre o comprador na hora de decidir pelo parcelamento atinge as instituições financeiras, que ficaram mais seletivas na oferta do crédito. “Este é o caso das pessoas que estavam pagando o parcelamento para a construtora, mas tiveram o financiamento negado no momento de repassar a dívida para o banco e precisaram rescindir os contratos”, acrescenta Dana.

Valorização lenta

O ritmo mais lento da valorização dos imóveis, comparado aos anos anteriores, também tem influência sobre os distratos. Oliva explica que o reflexo dos contratos feitos há alguns anos, com os preços subindo a níveis elevados, pode ter feito com que a expectativa de quem fechou negócio sobre a valorização dos imóveis fosse maior do que a que ocorreu. “Esse anseio pode não ter se verificado no momento da quitação, o que estimula a rescisão do contrato”, acrescenta.

Os balanços das construtoras até o terceiro trimestre deste ano mostram que o volume de distratos no país vem crescendo em grande parte delas, com porcentuais que ultrapassam os 50%, em alguns casos. Isso tem reflexos sobre os valores represados em estoque e nas estratégias para readequar ou adiar os novos lançamentos e agilizar a revenda das unidades devolvidas. Para o consumidor, este é um momento de maior poder de negociação e de aproveitar as promoções que as empresas vêm realizando.

“Os distratos têm uma participação, mas não são o único fator para as promoções. Se a construtora rescinde um contrato, precisa colocar a unidade novamente no mercado e, às vezes, o preço diferenciado acaba acontecendo”, diz o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), Gustavo Selig.

Entre as empresas analisadas, a construtora Rossi é a que apresenta as maiores taxas de rescisão de contratos em 2014. No comparativo com o terceiro trimestre de 2013, o crescimento no período foi de 76% no volume de contratos desfeitos, que passaram de R$ 176 milhões para R$ 311 milhões. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o índice aumentou 60%, com a soma dos valores distratados chegando aos R$ 752 milhões.

No caso da MRV Engenharia, outra empresa de capital aberto, a alta nos distratos foi de 32,9% no acumulado dos primeiros nove meses de 2014, passando de R$ 791 milhões para R$ 1 bilhão no comparativo com o ano passado. “Estamos com um projeto novo, o Venda Simultânea, para reduzir os porcentuais de distratos. Antes da assinatura do contrato de compra e venda, fazemos a análise do cliente junto ao banco para garantir que ele terá condições de fazer o financiamento”, conta Marcelo Alves, gestor executivo de vendas da regional Sul da MRV.

Trimestre

Marcado por um cenário econômico que sofreu o impacto da Copa do Mundo e as eleições, o terceiro trimestre foi de aumento no porcentual de distratos mesmo para algumas empresas que conseguiram reduzir a margem no acumulado do ano.

A Gafisa, por exemplo, teve decréscimo de 12% no volume de contratos desfeitos nos primeiros nove meses de 2014, mas viu dobrar o número de rescisões terceiro trimestre do ano.

Por outro lado, na contramão da maioria das construtoras, a PDG conseguiu reduzir seus distratos em mais de 50% no acumulado do ano, passando de R$ 1,1 bilhão em 2013 para R$ 522 milhões em 2014. No comparativo do terceiro trimestre com o mesmo período do ano anterior a redução foi ainda mais significativa e atingiu os 81%.

Analistas e setor se dividem sobre cenário para 2015

Os rumos que a economia do país irá tomar no próximo ano devem ter reflexos diretos sobre o mercado imobiliário como um todo. Bruno Oliva, economista da Fipe, diz que se a economia voltar a aquecer, a situação não será calamitosa. Mas, mesmo assim, o mercado não deve reviver os números dos últimos anos. “Os sinais vindos do governo federal ainda são dúbios. Não sabemos o que a equipe econômica vai fazer, nem se terá liberdade para isso”, diz.

Na avaliação do economista Samy Dana, o mercado imobiliário de 2015 deve ser uma réplica do vivido neste ano, com muitos descontos, vendas em baixa e ajustes suaves no preço dos imóveis. “Se bater o desemprego, o que pode acontecer, os distratos irão aumentar bastante, pois as pessoas não terão mais condições de pagar os financiamentos”, acrescenta.

As entidades do setor, por sua vez, estão otimistas para o próximo ano. Gustavo Selig, presidente da Ademi-PR, projeta um ano melhor para o mercado em 2015, com redução do nível de distratos. “2014 foi um ano turbulento na economia como um todo, não só para o mercado imobiliário. A estabilização da economia vai trazer melhorias, que terá reflexos sobre a diminuição do número de rescisões”, prevê.

 

VALOR ECONÔMICO

Petrobras arrasta Ibovespa para os 47 mil pontos

O Ibovespa teve mais um pregão negativo, em um dia de aversão a risco nos mercados mundiais. A maior pressão sobre a bolsa veio de Petrobras, que teve novo tombo pressionada pela contínua queda nos preços do petróleo e pelo adiamento da divulgação de seu balanço trimestral.

O principal indicador da bolsa local encerrou em queda de 2,05%, aos 47.019 pontos, no menor nível desde 19 de março, quando encerrou em 46.567 pontos. Na mínima do dia, caiu 3,31%. O volume financeiro foi um pouco mais forte em razão do vencimento de opções sobre ações, mas mesmo assim somou apenas R$ 6,1 bilhões.

As ações da Petrobras desmancharam e renovaram mínimas. O papel PN recuou 9,20%, para R$ 9,18, menor cotação desde 20 de julho de 2005, quando encerrou em R$ 9,16. O ON caiu 9,94%, para R$ 8,52, no menor nível desde 15 de setembro de 2004, quando terminou a R$ 8,47.

No fechamento do Ibovespa, o barril de petróleo WTI para entrega em janeiro recuava 2,45%, a US$ 56,66. O Brent para janeiro caía 1,25%, para US$ 61,38 o barril.

O presidente da Magliano Corretora, Raymundo Magliano Neto, disse que a não divulgação do balanço da Petrobras na sexta-feira adiciona mais risco aos papéis e afugenta o investidor estrangeiro. Na sexta-feira, a empresa informou que adiaria mais uma vez a publicação de seu balanço não auditado. As demonstrações, que seriam divulgadas sem a anuência do auditor, a PricewaterhouseCoopers (PwC), agora são esperadas para o fim de janeiro.

"Espera-se que o balanço seja divulgado até o final de janeiro de 2015, caso contrário, dívidas em US$ 7 bilhões vencerão antecipadamente", diz o Banco Fator em nota. Além disso, caso a empresa não divulgue seu balanço até o final de junho do próximo ano, o vencimento será de US$ 56,7 bilhões em dívidas.

"O exercício de opções sobre ações prejudicou ainda mais as cotações", diz Magliano Neto. Segundo ele, não houve espaço para o exercício de opções de compra e muitos investidores que estavam com os papéis na mão para operações de derivativos optaram por vendê-los logo após o vencimento, às 13 horas. O vencimento de opções sobre ações na Bovespa movimentou R$ 3,58 bilhões. Do total, R$ 3,262 bilhões foram em opções de venda e R$ 352 milhões em opções de compra.

Magliano diz ainda que os estrangeiros estão vendendo os papéis da Petrobras. Para o profissional, a grande dúvida do mercado é o vencimento de opções sobre Ibovespa e Ibovespa futuro nesta quarta-feira. Os estrangeiros ainda estão comprados, mas podem reverter suas posições.

Para piorar o clima no dia, o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,26% em outubro sobre setembro. O resultado veio abaixo do esperado, já que a mediana das expectativas indicava uma alta de 0,25% no mês.

Além desse fator negativo, o analista da Clear Corretora Raphael Figueredo diz que o boletim Focus divulgado ontem reforçou a expectativa do mercado de alta de 0,5 ponto percentual na Selic em janeiro. Isso prejudica o mercado de renda variável e afeta ações sensíveis a juros, como as que tiveram as maiores quedas do pregão, Rossi Residencial (-13,33%) e PDG Realty (-3,48%).

 

Nova equipe deve repassar custos da energia às tarifas

O governo já considera a possibilidade de retroceder nas mudanças feitas há dois anos no setor elétrico e voltar a repassar para o consumidor o estouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). "A realidade começa a se impor", comentou um assessor da presidente Dilma Rousseff, após as discussões sobre o reconhecimento e pagamento de uma dívida de R$ 9 bilhões da Eletrobras com a Petrobras.

A CDE é o "superfundo" usado em 2012 para bancar a redução média de 20% nas tarifas de energia. Naquele pacote, encargos que incidiam sobre as contas de luz deixaram de ser pagos diretamente pelos consumidores e foram assumidos pelo Tesouro Nacional. O problema é que, nos últimos dois anos, o orçamento da CDE foi insuficiente para bancar as despesas, o que obrigou o governo, inclusive, a negociar com bancos empréstimos emergenciais às distribuidoras - no total, já foram liberados R$ 17,8 bilhões por meio de dois financiamentos.

A CDE arca com o pagamento das indenizações a empresas que aderiram ao plano de renovação dos contratos de concessão, com os subsídios a consumidores de sistemas isolados da Região Norte e com as tarifas sociais para residências de baixa renda e investimentos do Programa Luz para Todos. Além disso, saíram do fundo recursos para o acionamento intensivo das térmicas, que atingiram quase R$ 10 bilhões em 2013.

Em 2015, estão previstos mais R$ 9 bilhões para a CDE. De novo, o dinheiro não deve ser suficiente. Só as despesas com o subsídio para a compra de combustíveis usados nas térmicas da Região Norte vão consumir entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões.

O fundo ficará pressionado, também, pelo pagamento de mais indenizações às distribuidoras, que devem pedir quase R$ 20 bilhões. Por todas essas razões, o financiamento da CDE deve voltar a ser feito por meio da conta de luz em 2015.

 

Cai a inadimplência com cheques em novembro

O percentual de cheques devolvidos por falta de fundos em relação aos cheques movimentados no país caiu de 1,97% em outubro para 1,93% em novembro, de acordo com a Serasa Experian. No mesmo período do ano passado, essa fatia também era maior, de 2%. O principal fator para explicar essa redução, na visão da Serasa, é o recebimento de parte do 13º salário pelos trabalhadores.

No acumulado do ano, de janeiro a novembro, 2,05% dos cheques foram devolvidos. Esse patamar é ligeiramente superior ao verificado no mesmo período do ano passado, quando a taxa ficou em 2,01%.

De acordo com a Serasa Experian, a entrada da primeira parcela do 13º salário contribuiu para o recuo da inadimplência com cheques em novembro. Entretanto, o cenário mais adverso neste ano - com juros mais altos, economia em estagnação e enfraquecimento do nível de emprego - tem mantido a inadimplência com cheques maior que no acumulado do ano passado.

Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos no ano, segundo a Serasa, com 11,21% de devoluções. São Paulo, por sua vez, foi o Estado com o menor percentual (1,26%). Além de São Paulo, três estados apresentaram taxas abaixo da média nacional: Mato Grosso do Sul (1,85%), Rio de Janeiro (1,49%) e Amazonas (1,29%).

Entre as regiões do país, o Norte tem maior volume de cheques sem fundos, com 4,55%, seguido do Nordeste (4,48%), Centro-Oeste (3,25%) e Sul (2,27%). Apenas a Região Sudeste tem taxa inferior à média nacional, com 1,48%.

Outra empresa de análise de crédito, a Boa Vista SCPC, também apurou queda, de 1,93% para 1,90%, na proporção de cheques sem fundos de outubro para novembro. No acumulado do ano, 2% foram devolvidos ante 1,98% registrado no mesmo período de 2013.

 

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Para economista, '2015 está perdido'

Em cenário de baixo crescimento da economia brasileira, inflação e juros em alta e dólar valorizado em relação ao real, as perspectivas para 2015 são desanimadoras, na avaliação de André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. Em conversa com as jornalistas Carolina Matos, editora-assistente de "Mercado", e Mariana Carneiro, repórter do caderno, o economista diz que o ano que vem será perdido para a economia.

Perfeito, porém, aposta na possibilidade de recuperação em um horizonte mais longo, principalmente baseada no aumento da participação do investimento das empresas, em detrimento do consumo das famílias, no PIB (Produto Interno Bruto) do país.

Para o economista, a moderação em curso do crescimento econômico se deve também a mudanças estruturais, como a redução da lucratividade do empresariado, em razão da queda da taxa de juros da economia.

Além de tempo de adaptação, segundo Perfeito, será necessário recobrar a confiança de empresários e consumidores para vislumbrar uma recuperação a partir de 2016.

Na entrevista acima, o economista fala ainda que os escândalos de corrupção na Petrobras podem afetar os investimentos e atrasar a retomada do crescimento no futuro.

 

Mantega recebe diretor do FMI, que já esteve com futuro ministro da Fazenda

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu nesta segunda-feira (15) o diretor-executivo do Brasil no FMI (Fundo Monetário Internacional), Paulo Nogueira Batista, dentro da atual missão da instituição de coletar dados para o relatório anual de desempenho e perspectiva da economia brasileira.

Ao chegar para o encontro, o economista disse a jornalistas que esteve na semana passada com o próximo titular da pasta, Joaquim Levy, responsável por desenhar o ajuste fiscal a ser colocado em prática no segundo mandato da presidente Dilma. Enquanto não é empossado, Levy trabalha no Palácio do Planalto.

A missão do FMI encarregada do relatório tem feito visitas a secretários da Fazenda e ao Banco Central nas últimas semanas.

A missão vem ao Brasil em um momento de transição, em que a próxima equipe econômica, ainda não empossada, sinaliza para uma política de maior contenção de despesas e de metas mais realistas.

O FMI tem feito críticas a países como o Brasil, Índia e Turquia, com inflação alta insistente e deficit nas contas públicas. O órgão destaca que economias com esse perfil devem manter o foco no ajuste de suas contas.

 

Compromisso com estabilidade pode evitar piora na nota do país, diz agência

O comprometimento do Brasil com políticas prudentes e com a estabilidade econômica é necessário para evitar que o rating do país passe para uma perspectiva negativa, disse nesta segunda-feira (15) o analista da agência de classificação de risco Standard & Poor's Sebastian Briozzo.

"O Brasil vai ter um time econômico novo com força, mas ao mesmo tempo nós vemos um novo empréstimo (do Tesouro) ao BNDES. Os sinais estão aí, mas não são todos claros", disse Briozzo em um evento sobre reavaliação do risco Brasil, realizado no Rio de Janeiro.

O rating do Brasil está com perspectiva estável desde março, quando a S&P cortou a nota soberana para "BBB-", a faixa mais baixa da categoria de grau de investimento.

 

EXAME

Fitch vê recuperação lenta no Brasil em 2015

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch avaliou nesta terça - feira que o crescimento dos mercados emergentes em 2015 ficará pouco alterado em relação a este ano, com o Brasil apresentando uma recuperação lenta.

De acordo com o relatório Cenário 2015: Soberanos, entre as maiores economias emergentes a Fitch vê o crescimento da China desacelerando e a Rússia entrando em recessão.

"Cenários positivos e negativos sobre ratings soberanos globais estão mais equilibrados do que no final de 2013. Perspectivas negativas estão agora concentradas em mercados emergentes", disse a Fitch, explicando que isso reflete parcialmente os efeitos apresentados pelos preços mais baixos do petróleo e perspectiva de taxa de juros mais alta nos Estados Unidos.

Para a agência, o crescimento global irá recuperar algum ritmo em 2015, mas a visão da Fitch sobre o cenário econômico enfraqueceu desde setembro. "A melhora do crescimento será conduzida por uma boa economia dos EUA", disse a Fitch, destacando que a zona do euro irá melhorar, mas ainda terá expansão fraca no próximo ano.

A economia dos EUA, na avaliação da Fitch, está se recuperando, aumentando a demanda global, mas ficando mais próxima da primeira alta na taxa de juros e levando ao fortalecimento do dólar. A agência projeta que o início do aperto monetário será em meados de 2015, com a taxa básica de juros chegando a 2 por cento até o final de 2016.

Por sua vez a China está entrando, na visão da agência, em um período de ajustes estruturais após anos de crescimento alimentado por investimentos.

"Isso irá se manifestar em crescimento real do PIB mais lento tanto na China quanto em seus parceiros comerciais, incluindo exportadores de commodities que não petróleo em mercados emergentes." Para o país asiático, a solução do problema de dívida será crucial para determinar a trajetória de seu rating.

Os mercados emergentes, por sua vez, especialmente os dependentes de exportações de commodities, terão dificuldades para melhorar os fundamentos de forma suficiente para justificar elevações de ratings, sendo que alguns correm o risco de rebaixamento.

A Fitch cita como particularmente expostos diante da forte queda dos preços do petróleo desde meados de 2014 exportadores de petróleo com classificação mais baixa como Venezuela, Nigéria e Barein.

 

BRASIL ECONÔMICO

Após um 2014 muito ruim, indústria pouco espera de 2015

São Paulo - Todos os setores da indústria que já anunciaram seu balanço anual e projeções para 2015 confirmam que fecharão 2014 com queda na produção e no faturamento. E, tendo em vista os ajustes que a nova equipe econômica promete fazer, o próximo ano não deve ser muito diferente.

A projeção da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) é encerrar 2014 com menos 150 mil vagas. Só no Estado de São Paulo serão 100 mil vagas fechadas, reflexo direto da queda de 5,4% na atividade da indústria paulista. E, segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, as perspectivas para 2015 seguem sem brilho.

Pelas projeções da Federação, o prognóstico para 2015 é de arrefecimento, com taxa negativa prevista em 1% na atividade. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da indústria deve apresentar um ligeiro aumento de 0,1% em 2015, após cair 1,7% em 2014. Para Skaf, não há muito a comemorar. “Vamos sair de um ano sem crescimento, com queda na indústria, e entrar em outro ano com resultado não muito diferente”.

Opinião semelhante tem o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho. Embora reconheça que 2015 poderá ser o ano em que a indústria inicie sua recuperação, ele lembra que o setor ainda enfrentará problemas relacionados a energia, água e baixo crescimento do país. Além disso, falta a definição da política econômica e industrial da nova equipe econômica, que deve inibir uma expansão arrojada. Não à toa, a projeção do setor para 2015 é de incremento de 1% na produção de transformados de plásticos, após amargar queda de 2,7% neste ano, voltando ao patamar de 2010, para 6,24 milhões de toneladas, contra um volume de 6,42 milhões em 2013.

O setor automotivo também foi muito prejudicado neste ano e projeta uma queda de 5,4% nas vendas. E o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, admite a possibilidade de esse número ficar ainda mais baixo. Por isso mesmo, a associação só fará projeções para 2015, em janeiro, quando terá os dados fechados deste ano. “A simples manutenção das vendas em igual patamar do segundo semestre deste ano já implica vendas maiores no próximo”, afirma Moan. De julho a novembro, as vendas do setor subiram 5,7% na comparação com o primeiro semestre de 2014, e a produção aumentou 5,5%.

Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover acredita que em 2015 o setor, que deve sofrer uma queda real no faturamento de 5% neste ano, poderá ter alguma recuperação. O programa Minha Casa Minha Vida deve dar o empurrão. Ele lembra que a presidenta Dilma Rousseff prometeu dobrar a quantidade de entregas anuais, das atuais 400 mil unidades para 800 mil. “O programa já representa 7% de toda a venda da indústria de material de construção”, diz.

Outro fator que pode ajudar são as obras de infraestrutura. “As concessões de 2013 e 2014 devem começar no próximo ano suas obras, o que vai dar um novo fôlego ao setor, a exemplo do que ocorreu neste ano. Afinal, infraestrutura foi o único segmento que teve algum crescimento, embora não o suficiente para segurar o faturamento geral”, afirma Cover.

Já o presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastorizza, diz que o setor deve ganhar algum fôlego no segundo semestre. “E isso se a presidente Dilma der demonstrações efetivas de desejo de mudança nos primeiros meses”, diz ele, referindo-se às reformas política e tributária, que, afirma, ajudariam a diminuir o custo-Brasil e aumentar a confiança e assim, retormar investimentos.

O setor deve amargar em 2014 uma queda de 15% no faturamento real. “Este é o terceiro ano seguido de retração do faturamento do nosso setor. O pior é que não estamos perdendo market share (participação), o que prova que o empresário está na verdade deixando de investir, e isso é ruim, porque, sem investimento, não há crescimento econômico”, afirma.

 

AGÊNCIA O ESTADO DE SÃO PAULO

Economia fraca afeta entusiamo de empresários para investir em 2015, diz FGV

Rio - O ritmo da economia neste ano afetou o ímpeto de empresários para investir em todas as atividades da economia, mas duas com destaque: comércio e construção. As incertezas em relação ao próximo ano também contribuíram para que as empresas reavaliassem seus planos, segundo dados da Sondagem de Investimentos, apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O comércio ainda detém liderança entre as intenções de investimento para 2015, mas a diferença em relação aos prognósticos realizados para 2014 é grande. Segundo a sondagem, 52% pretendem ampliar os gastos em investimento no ano que vem - mas, no início deste ano, essa fatia era de 63%. Ao mesmo tempo, 8% pretendem diminuir investimentos em 2015, contra 3% em 2014.

Na construção, o quadro se repete. Ao todo, 34% das empresas deste segmento devem ampliar investimentos em 2015, contra 45% que pretendiam fazê-lo neste ano. Por outro lado, 21% devem diminuir os gastos no ano que vem, contra 11% em 2014.

Na indústria e nos serviços, também houve piora do quadro. No caso do setor produtivo, 41% dos empresários pretendem ampliar investimentos em 2015, de 47% neste ano. Os que devem reduzir esse tipo de gasto em 2015 são 18%, contra 19% em 2014.

Entre os empresários de serviços, 45% devem elevar o volume de investimentos no ano que vem. Essa fatia era de 48% no início deste ano. No sentido contrário, 8% pretendem reduzir esses gastos, de 7% no começo de 2014.

"O fraco desempenho econômico atual e as incertezas em relação a 2015 se refletem nas previsões das empresas para a realização de investimentos no ano que vem", avaliou a FGV, em nota.

Esses números, porém, podem mudar ao longo do ano, principalmente por causa da incerteza já apontada pelos empresários. Segundo a FGV, 29% das empresas do setor de construção classificaram como "incerta" a decisão sobre seu plano de investimentos. Essa fatia foi de 26% nos serviços, 20% no comércio e de 17% na indústria. A construção também detém a menor fatia de empresários seguros sobre o plano: 22%.

A Sondagem de Investimentos é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial. A coleta de dados para a sondagem divulgada hoje ocorreu entre 6 de outubro e 28 de novembro. Foram ouvidas 3.866 empresas.

 

Firjan prevê salto de 27,3% no custo da energia para a indústria em 2015

São Paulo - O Sistema Firjan, da Federação das Indústrias do Rio, projeta elevação média de 27,3% no custo da energia elétrica paga pela indústria brasileira em 2015, na comparação com este ano. O incremento viria, principalmente, da necessidade de reajustes mais expressivos das tarifas para que as distribuidoras de energia consigam honrar os empréstimos bilionários concedidos pelo governo federal e por bancos em 2013 e 2014. Para o ano seguinte, espera-se novo aumento médio, desta vez de 7,5%.

As previsões divulgadas nesta segunda-feira, 15, indicam que a energia paga pela indústria nacional custará em média R$ 459,20 por megawatt-hora (MWh) em 2015, ante R$ 360,70/MWh deste ano. A variação de quase R$ 100/MWh viria principalmente do ajuste das tarifas aos empréstimos bancários feitos às distribuidoras (R$ 43,3/MWh) e da adoção do sistema de bandeiras tarifárias (R$ 41/MWh).

Os problemas enfrentados pelo setor elétrico neste momento têm origem na falta de chuvas, na decisão do governo federal de apostar na construção de projetos hídricos sem grandes reservatórios e intermitentes e em problemas oriundos da Medida Provisória 579, a MP da renovação das concessões.

O texto, que em um primeiro momento contribuiu para redução média de 20% na tarifa de energia, estimulou na sequência um cenário de descontratação das distribuidoras. Para honrar compromissos, as empresas precisaram comprar energia no mercado de curto prazo a custos elevados e utilizaram recursos de bancos e do Tesouro. Os repasses ao setor somaram R$ 29,5 bilhões, dos quais R$ 11,7 bilhões oriundos do Tesouro e R$ 17,8 bilhões de instituições financeiras. Esse montante será compensado no decorrer dos próximos anos, a partir de reajustes mais expressivos das tarifas das concessionárias de energia, acrescidos dos juros das operações.

Já a bandeira tarifária prevê a cobrança de uma taxa adicional nas tarifas sempre que o custo de geração de energia ficar elevado. Serão criadas três categorias (bandeiras verde, amarela e vermelha), nas quais o consumidor pagará, a partir de janeiro de 2015, R$ 3,00 para cada 100 kilowatt-hora (kWh)quando a bandeira vermelha estiver acionada e R$ 1,50 por 100/kWh no caso da bandeira amarela. A bandeira verde não prevê a cobrança de taxa extra, porém a Firjan acredita que os anos de 2015 e 2016 devem se caracterizar pela incidência da bandeira vermelha durante todo o período.

O cenário traçado pelo Sistema Firjan também considera a expectativa de que o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas vai se recuperar apenas em 2017, por isso o acionamento das térmicas deve permanecer em 2015 e 2016. Outra premissa apresentada no estudo "Quanto custará a energia elétrica para a indústria no Brasil?" é a inserção de fontes mais baratas na matriz elétrica nacional, conforme previsto no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Competitividade

Diante da crescente trajetória de custos da energia no Brasil, a Firjan propõe a isenção para a indústria da cobrança de tributos sobre o aditivo tarifário trazido pelos aportes e empréstimos. O custo médio da energia em 2015, nesse cenário, ficaria em R$ 447,60/MWh, 2,5% abaixo do número previsto inicialmente. "A situação do País no cenário internacional é preocupante. As indústrias não conseguem mais suportar aumento de preço em um de seus insumos mais importantes como está ocorrendo", destacou em nota o gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, Cristiano Prado.

Desde janeiro de 2013, ano em que o governo federal concedeu desconto às distribuidoras, o custo da energia para a indústria aumentou quase 90%. O custo atual, de R$ 360,70/MWh, coloca o Brasil na 8ª posição do ranking formado pelos países com energia mais cara no mundo. O levantamento reúne 28 nações e é liderado por Índia, Itália e Cingapura.

BANCO DE TALENTOS

ÁREA DO ASSOCIADO

O Sinduscon/RN pensa como você, e por isso trabalha:

NOSSA MISSÃO

Representar e promover o desenvolvimento da construção civil do Rio Grande do Norte com sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental

POLÍTICA DA QUALIDADE

O SINDUSCON/RN tem o compromisso com a satisfação do cliente - a comunidade da construção civil do Rio Grande do Norte - representada por seus associados - priorizando a transparência na sua relação com a sociedade, atendimento aos requisitos, a responsabilidade socioeconômica, a preservação do meio ambiente e a melhoria contínua.

CONTATO

55 84 3206 5362

contato@sindusconrn.com.br

SOCIAL

LOCALIZAÇÃO

Rua Raimundo Chaves, 2182 - Sala 101 Empresarial Candelária - Candelária - Natal/RN

SINDUSCON/RN (C) 2012 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS