Segunda-feira

FOLHA DE SÃO PAULO

Estoque de imóveis em SP bate recorde

Como reflexo da queda nas vendas em São Paulo, o estoque de imóveis residenciais também aumentou. Em outubro, segundo o Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário), havia 23.652 unidades lançadas e não vendidas.

Este é o maior número registrado desde o início da série, em 2004.

É considerado estoque o que não é vendido em um período de até três anos após o lançamento.

Até a semana passada, a expectativa de venda de imóveis novos em 2014 em São Paulo era de 24 mil. Agora, esse número está entre 20 mil e 22 mil, segundo o Secovi.

Em outubro, foram negociadas 963 unidades na capital paulista, queda de 65,4% ante setembro. Considerando a média vendida no ano, 1.534 unidades, o estoque equivale a 15 meses de vendas.

"Apesar de essa equivalência ter sido de seis meses no ano passado, o alto estoque de 2014 ainda não assusta", diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

Para o presidente do Sinduscon (que reúne a indústria da construção civil), José Romeu Ferraz Neto, um estoque que demande 15 meses para vendas é alto, mas pode ser absorvido pelo mercado.

"O desempenho no setor em 2015 dependerá dessas respostas da equipe econômica. A demanda por imóveis existe, mas é preciso que as pessoas se sintam seguras para investir", acredita Neto.

Das 23 mil unidades ainda à venda, a maior parte nem começou a ser construída, pois foi lançada nos últimos seis meses. O Secovi estima que a parcela de apartamentos prontos equivaleria a 10% desse total.

Na opinião de João da Rocha Lima Jr., professor da Escola Politécnica da USP, se o imóvel na planta leva mais tempo para ser vendido, não é tão grave. "Mas as construtoras devem pensar duas vezes antes de lançar empreendimentos em 2015."

LANÇAMENTO E PREÇO

Com o mercado mais fraco, as incorporadoras optaram por segurar projetos –no acumulado dos dez primeiros meses, o volume de lançamentos é 16% menor que igual período de 2013.

Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, estima 26 mil unidades novas ao todo no ano.

Em outubro, os lançamentos residenciais somaram 2.336 unidades, segundo a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). A queda é de 41,9% na comparação com setembro e de 20,9% ante 2013.

Em relação aos preços, o valor do imóvel novo subiu em patamar mais próximo ao da inflação. O valor médio do metro quadrado na cidade de São Paulo, segundo dados de outubro, está em R$ 9.224.

Construtoras ouvidas pela reportagem preveem um período de promoções para equilibrar o estoque e a venda, com descontos que variam.

Na perspectiva de acomodação dos preços, é preciso saber garimpar oportunidades, recomendam as construtoras.

 

AGÊNCIA ESTADO

Micro empresa pode ter imóvel financiado

Em uma tentativa de debelar a desaceleração do setor imobiliário, aquecer a economia e incentivar investimentos por parte dos pequenos empreendedores, o governo quer lançar um programa de financiamento imobiliário para pessoa jurídica.

A ideia, levada pelo ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, está sendo discutida informalmente com a direção do Banco do Brasil e com o Ministério da Fazenda, que consideraram o projeto viável. "Seria uma questão apenas de 'envelopar' propostas já existentes e adequá-las a pessoas jurídicas", relatou Afif ao Estado o que ouviu de autoridades bancárias. De acordo com ele, "não tem motivo para não fazer porque não se trata de investimento, mas de financiamento".

Atualmente, os principais bancos públicos federais, Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, não oferecem linha de crédito para o empresário que precisa tomar um empréstimo para comprar um escritório em nome da empresa, por exemplo. A ideia é mudar esse cenário: "É uma espécie de 'Saia do Aluguel', como tem no Minha Casa Minha Vida, só que agora para que a pequena empresa possa ter seu imóvel próprio", defendeu o ministro.

O objetivo seria que a parcela do financiamento fosse na mesma faixa de um aluguel, explicou ele, como uma maneira de incentivar a compra e garantir que o empreendimento conquiste mais solidez.

Tributos. Por estar em estágio embrionário, ainda não se sabe se poderia haver alguma mudança na contabilização do imposto de renda, já que hoje há quem prefira manter o aluguel do imóvel e deduzir o valor no balanço de custos da empresa do que bancar uma sala própria.

O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, afirmou que, se prosperar, a iniciativa pode contribuir para melhorar o ano "horrível" que foi 2014. "É claro que o projeto não vai resolver sozinho a situação de queda nas vendas. Mas é um somatório de fatores e isso com certeza seria positivo", apostou.

De acordo com Bernardes, o mercado imobiliário no Estado de São Paulo, "se estivermos com sorte", deverá fechar o ano com uma queda de cerca de 30% em relação ao ano passado, considerando o volume de dinheiro. No primeiro semestre, a queda foi de cerca de 60%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Incógnita. Apesar de considerar que 2013 foi um ano acima das expectativas para o mercado e 2014 ter sido atípico por conta do carnaval tardio, Copa e eleições, o ano que vem está se desenhando como uma incógnita para os empreendedores. Ninguém sabe o que esperar.

"Estamos todos na expectativa para tentar entender como vai funcionar a nova equipe econômica. O mercado imobiliário está muito atrelado ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Portanto, qualquer ajuda será bem-vinda", concluiu o presidente da Secovi-SP.

Durante o governo Dilma Rousseff, entre janeiro de 2011 até outubro deste ano, o chamado "estoque", que é o volume de dinheiro emprestado pelos bancos, para pessoas jurídicas - a maciça maioria construtoras - cresceu 49,62% nesses quatro anos. A evolução do saldo de crédito imobiliário no mesmo período para pessoa física foi de 209,12%.

 

GAZETA DO POVO (PR)

Atrasos em pagamentos prejudicam construtoras

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR) manifestou ontem a preocupação do setor em relação ao atraso dos pagamentos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) por parte do governofederal. Segundo a entidade, a falta do repasse, que ocorre desde novembro, se tornou insuportável para as empresas que atuam no segmento, fazendo com que elas fiquem sem recursos para honrar compromissos financeiros, como o pagamento da segunda parcela do 13º salário.

O temor da categoria é de que a ausência dos pagamentos provoque protestos ou tenha desdobramentos ainda maiores, como demissões e paralisação das obras. Atualmente, cerca de 500 mil trabalhadores estão ligados à construção de unidades do MCMV em todo o país. Segundo o Sinduscon-PR, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também foram atingidas pela falta de pagamento.

O vice-presidente do Sinduscon-PR, Waldemar Trotta Junior, conta que o problema começou no final de outubro e que, desde novembro, as empresas não recebem os pagamentos sobre os serviços executados.

Segundo Trotta, o governo havia sinalizado que os repasses seriam retomados a partir da aprovação da meta fiscal, na última terça-feira, o que não ocorreu. Os pagamentos não aconteceram e o governo não sinaliza a regularização , acrescenta.

Esta não é a primeira vez que as empresas têm problemas relacionados ao recebimento do MCMV faixa 1. Em outubro de 2013 outros atrasos ocorreram e levaram a um acordo entre o governo e o setor para a ampliação do prazo para o repasse, que era de cerca de três dias após a emissão da nota. Ficou estabelecido que as pequenas empresas receberiam em torno de 20 dias após a liberação do documento, enquanto para as grandes o prazo era de até 30 dias.

Expectativa

A expectativa do setor é a de que o governo se sensibilize e agilize a liberação dos pagamentos. As empresas temem, entretanto, que ele aconteça somente em janeiro, até como forma de o governo conseguir fechar o caixa do final do ano.

Fernando Mehl Mathias, diretor-presidente da FMM Engenharia que trabalha com empreendimentos do MCMV , diz que, se isso acontecer, o cenário vai ficar difícil para as construtoras, que trabalham com margens de lucro estreitas no segmento, sem muito fôlego de caixa. Essa falta de pagamento pode colocar em risco a própria continuidade de muitas construtoras pequenas e médias, que fizeram o [MCMV] faixa 1 dar certo. Isso ainda gerará uma reação em cadeia envolvendo fornecedores e outros parceiros , analisa.

A Caixa Econômica Federal (CEF) não se manifestou sobre o tema. O Ministério das Cidades não comentou as criticas do Sinduscon-PR e se limitou a dizer que o cronograma de pagamentos segue com o fluxo normal.

 

PORTAL PINIWEB

Sistema on-line de gestão de resíduos entrará em operação em São Paulo

O Módulo Construção Civil do Sistema Estadual de Gerenciamento On-line de Resíduos Sólidos (Sigor), instituído pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo em parceria com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e o Sinduscon-SP, entrará em operação na próxima sexta-feira, dia 12 de dezembro. A ferramenta objetiva agilizar e desburocratizar os procedimentos de gerenciamento das informações relativas aos fluxos de resíduos sólidos desde a geração até a destinação final, passando pelo transporte e destinações intermediárias.

O Sigor reunirá todos os dados necessários para elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGR) por parte dos geradores e a emissão dos documentos que acompanham os resíduos transportados chamados de Controle de Transporte de Resíduos (CTR). Para a população em geral, o sistema disponibilizará um amplo banco de dados com informações como a relação de transportadores cadastrados nos municípios; a relação de áreas de destinação por tipo de resíduos que estão licenciadas a receber; legislação e normas referentes aos resíduos de construção; publicação de manuais; e a divulgação de eventos e treinamentos.

Ao longo de 2015, o Sigor será implantado nas cidades de Santos, onde já opera um sistema piloto, Campinas, Sorocaba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Bauru, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Santo André. O sistema envolve, além dos órgãos estaduais, os municípios, os geradores, os transportadores e as áreas de destino de resíduos.

 

Edifício em São Paulo recebe a primeira certificação leed-nc platinum do país

O EcoCommercial Building (ECB), edifício da Bayer MaterialScience construído em São Paulo, é o primeiro do País a receber a certificação Leed-NC Platinum, do U.S. Green Building Council. O prédio, cujo projeto é assinado pelo escritório Loeb Capote Arquitetura e Urbanismo, utiliza mais de 20 conceitos e tecnologias considerados ecoeficientes.

Entre os itens avaliados pela instituição certificadora, está a redução no consumo de água potável em 94,8%, com sistema de aproveitamento de água da chuva; reciclagem de 97% dos resíduos construtivos; geração de energia solar por painéis; aproveitamento da iluminação e ventilação naturais em 100% dos espaços; uso de ar-condicionado em apenas 5% da área útil; e conservação das árvores nativas do terreno.

O edifício também possui sistema de controle para medir toda a geração de energia solar, consumo de água e energia por tipo de uso, volume de águas de chuvas captado e emissões de CO2 evitadas. Por integrar o Programa Bayer de Clima, que reúne as ações do grupo para a preservação do meio ambiente, o edifício usa elementos do clima brasileiro para garantir a eficiência energética, tais como isolamento térmico em tetos e paredes com poliuretano; placas translúcidas de policarbonato nas fachadas que bloqueiam calor e permitem entrada de luz natural; e brises, persianas e películas para proteção solar e diversas aberturas para circulação de ar.

Prédios desta iniciativa já existem na Alemanha, Bélgica, China, Estados Unidos, Índia e Tailândia. No Brasil, o ECB funciona como espaço de convivência dos dois mil colaboradores da unidade, além de ser aberto para visitação, treinamentos e eventos em construção sustentável.

 

PORTAL IG

Minha Casa, Minha Vida pode atrasar o 13º de trabalhadores da construção

O programa de habitação do governo federal, o Minha Casa, Minha Vida, pode ser o responsável pelo não pagamento do 13º salário de cerca de 400 mil trabalhadores da construção civil no Brasil, segundo informou a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) .

A informação foi divulgada por sindicatos da indústria da construção civil de Estados brasileiros e confirmada pela CBIC, entidade nacional. Procurado, o Ministério das Cidades, responsável pelo programa federal, informou que "o cronograma de pagamentos do programa Minha Casa, Minha Vida segue com o fluxo normal". Já a Caixa Econômica Federal informa que não comenta o assunto porque quem deve se pronunciar é o Ministério das Cidades.

Maior proporção de empresas de alto crescimento está no Norte/Nordeste, diz IBGE

"Diante dos constantes atrasos no pagamento para empresas do setor da construção no Programa Minha Casa, Minha Vida, o SindusCon-SP alerta que boa parte das construtoras está sem recursos para quitar a segunda parcela do 13º salário no próximo dia 20 de dezembro. Por conta dos atrasos, estas empresas tiveram dificuldades para pagar a primeira parcela no dia 30 de novembro", informa o comunicado do Sinduscon-SP.

De acordo com Ronaldo Cury, vice-presidente da Habitação do Sinduscon-SP, o atraso nos pagamentos do Minha Casa, Minha Vida não é pontual, mas vem ocorrendo desde 2013. "Está ocorrendo desde outubro de 2013", diz.

O porta-voz do Sinduscon-SP explicou que a lógica dos vencimentos do setor. Segundo Cury, antes o construtor contratado pelo programa seguia o calendário de obras e, a cada etapa vencida, emitia uma nota, que era paga em dois ou três dias a partir da emissão. Em outubro do ano passado começaram a pagar depois de cinco, sete dias, até abril deste ano.

O setor reclamou durante meses com o governo e, em maio deste ano, conseguiu um acordo para uma tabela para pagamento: empresas pequenas receberiam até 15 dias após emissão da nota, enquanto o prazo para médias e grandes era de 21 dias.

"As empresas tentaram se organizar, mas desde outubro, o pagamento começou a atrasar em média sete dias além dos prazos de 15 e 21 dias. Agora com a obrigação de pagar o 13º e, sem o fluxo de entrada, estamos desesperados porque muitas empresas não têm de onde tirar os recursos. As notas vencidas depois do dia 14 de novembro, ainda não foram pagas", afirma Cury.

Segundo o Sinduscon-SP, em São Paulo, empresas pequenas já paralisam suas obras. Cury estima que o montante atrasado no Estado de São Paulo chegaria a R$ 500 milhões. "O setor [da construção civil nacional] está desesperado. Não é nada pontual, nem localizado, é nacional. Fico triste porque estávamos de olho na fase três do Minha Casa, Minha Vida e agora deve ter recuo porque a confiança para entrar num negócio com essa insegurança pesa"

CBIC e Sinduscon-SP afirmam que o setor tentou interlocução com os ministérios da Fazenda, Planejamento e com o Tesouro Nacional, que é o órgão que libera os recursos, mas não há uma data definida para regularizar os pagamentos atrasados. "Não temos uma previsão e é um absurdo ter de pegar um empréstimo." O iG procurou o Tesouro Nacional, mas não obteve um retorno sobre a indagação se os recursos estão mesmo sendo liberados.

Em Minas Gerais os atrasos já chegam a 90 dias, segundo André Campos, vice-presidente do Sinduscon-MG. "Se não pagarem os atrasados, as empresas pequenas, que fazem as obras com maior parte de subsídios do governo federal, vão fechar e milhares de trabalhadores e suas famílias serão prejudicados."

Campos alerta ainda que empresas de menor porte não têm dinheiro para demitir. "São empresas que entraram no programa porque o governo tinha liquidez nos pagamentos e hoje não conseguimos sequer uma resposta sobre os atrasados. Isso é muito sério e o governo está tratando tudo isso com descaso."

Ministério do Planejamento divulga balanço do PAC

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, divulgou nesta sexta-feira (12) em Brasília um balanço do Minha Casa, Minha Vida. Até novembro, foram contratadas 3,7 milhões de moradias e entregues 1,87 milhão de unidades. Os dados constam do balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O total de unidades habitacionais contratadas corresponde a 98,8% da meta do programa até o fim de 2014. Segundo os dados, o Minha Casa, Minha Vida já beneficiou mais de 7 milhões de brasileiros, com a contratação de chegou a R$ 360 bilhões para compra, reforma ou construção de mais moradias.

 

JORNAL O TEMPO (MG)

Novo perfil do comprador de imóvel é de morador solitário

A maioria dos compradores de morarias nos últimos 12 meses vai morar sozinha, segundo a pesquisa da Fipe-Zap sobre a demanda de imóveis no país. O estudo mostra que 41% dos consumidores irão morar só. Apenas 10% deles adquiriram a moradia para compartilhar com alguém ou com a família. Do restante, 18% irão investir em aluguel, 24% em revenda e outros 7% estão comprando para outra pessoa morar.

 “Essa realidade impacta o mercado de imóveis. Os apartamentos estão ficando cada vez menores. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, muitos lançamentos apresentam unidades de 30 m² ou mesmo 20 m²”, avalia Eduardo Schaeffer, diretor-geral da Zap.

Para a funcionária pública Lorena Alves, 35, que adquiriu seu apartamento em fevereiro deste ano para morar sozinha, a tendência dos preços dos imóveis é continuar no mesmo patamar, mesmo se diminuir de tamanho. “Acho que (os imóveis) não devem valorizar o tanto que valorizaram nos últimos anos. Mas os preços não vão despencar”, diz Lorena.

Schaeffer atribui ao crédito a possibilidade de mais pessoas comprarem seus imóveis e saírem da casa dos parentes mais cedo. “O crédito mais acessível faz com que mais compradores possam sair da casa dos pais, ou de outros parentes, mais cedo. Além disso, muitos preferem morar em um imóvel menor, porém mais perto do trabalho. O trânsito hoje é uma realidade que faz com que as pessoas tentem ficar mais próximas de suas atividades profissionais”, opina Eduardo Schaeffer. “Encontrei um apartamento com um preço bom e desisti de ficar esperando a ‘bolha’ estourar ou a Copa passar. A Copa passou, e os preços não caíram”, opina Lorena.

Outro dado da pesquisa mostra que o número de investidores no terceiro trimestre de 2014 diminuiu 21% em comparação ao mesmo período de 2013. Neste ano, apenas 20% compraram para investimento entre julho e setembro. Em 2013, nesse período, os investidores correspondiam a 41% dos compradores. “Certamente, esse dado demonstra que a expectativa do mercado é que os preços dos imóveis caiam ou, pelo menos, fiquem no mesmo patamar”, diz Schaeffer.

A ilustradora Ila Fox, de mudança para São Paulo, pensou em comprar um imóvel, mas desistiu. “A bolha imobiliária vai estourar ainda mais. Tem muito imóvel encalhando”, acredita Ila.

“O próximo ano será de ajustes na economia. Por isso, os investimentos mais procurados serão os conservadores, que não é o caso de imóveis”, diz o professor de administração do Ibmec Eduardo Coutinho. A pesquisa Fipe-Zap mostra que 40% dos entrevistados acreditam que o preço dos imóveis vai cair, já 32% opinaram que o preço vai se manter, e 28% consideram que o preço vai subir.

 

TRIBUNA DO NORTE

Amaro Sales é reeleito na Fiern

O industrial Amaro Sales de Araújo foi reeleito ontem, à unanimidade dos 28 sindicatos filiados, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) para o período de 2015 a 2019. Como primeiro vice-presidente foi reconduzido o industrial Pedro Terceiro de Melo.

Pedro Terceiro de Melo, 1º vice-presidente, e Amaro Sales: Reeleitos na FiernPedro Terceiro de Melo, 1º vice-presidente, e Amaro Sales: Reeleitos na Fiern

Empresário potiguar oriundo de família com tradição no setor da panificação e alimentos, Amaro Sales foi presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Natal por três mandatos, de 1995 a 2004. Presidiu ainda a Associação dos Industriais de Panificação e Confeitaria, as cooperativas Credipan e Cooperpan e participou em vários períodos da Diretoria da Associação Brasileira da Indústria da Panificação (ABIP).

 

FCDL e CDL Natal empossam novos dirigentes

Em 1999 tornou-se Diretor da Fiern. E no período de2003 a 2011 assumiu o cargo de vice-presidente durante a gestão do presidente Flávio Azevedo. Como vice-presidente teve papel destacado na implantação, disseminação e consolidação do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), programa desenvolvido pela Fiern em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Desde 2013, a convite do presidente da CNI, Robson Braga, ocupa a presidência do Conselho Nacional de Micro e Pequena Empresa (Compem/CNI).

“Sinto-me emocionado e motivado nesse desafio que mais uma vez me foi colocado pelos companheiros”, disse Amaro Sales. Ele agradeceu aos presidentes de Sindicatos, delegados representantes e demais membros da Diretoria pela confiança depositada, ressaltando que a alegria atual é a mesma de quatro anos atrás, quando foi eleito pela primeira vez.

Momentos após o anúncio da eleição, ainda no plenário da votação, Amaro Sales recebeu um telefonema do Governador eleito Robinson Faria parabenizando-o pela reeleição.

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