Terça-feira

JORNAL BRASIL ECONÔMICO

2015 será ano de ajustes também para a indústria da construção

São Paulo - A indústria da construção brasileira não deve crescer em 2015, mantendo-se estável em relação a 2014, previu ontem o presidente Sindicato da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), José Romeu Ferraz Neto. Queda do emprego no setor, desaceleração na oferta de crédito e ajustes macroeconômicos são os motivos apontados para a estabilidade.

“Ainda há muitas incertezas sobre a condução da economia e isso se reflete nas decisões de investimento. Como o cenário que se vislumbra é de ajuste, o mesmo deve ocorrer no setor”, disse a coordenadora de projetos da construção da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ana Maria Castelo.

Com base nessas perspectivas, o Sinduscon-SP estima para 2015 crescimento zero no valor agregado das construtoras, queda de 2% no emprego na construção, declínio de 1,5% na produção de insumos (como cimento e aço) e queda no comércio desses materiais.

Segundo Ana Maria, de um lado, o governo deverá se esforçar por recuperar a confiança dos investidores, buscando conter a inflação, impulsionando as obras de infraestrutura e contratando mais unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. Por outro, o mercado imobiliário deverá prosseguir em fase de ajuste e a renda e o consumo das famílias deverão crescer menos.

“Não são dados empolgantes. Mas eles têm por trás de si aspectos positivos que devem ser ressaltados, como ajustes e consequente melhora da política macroeconômica, além da manutenção dos investimentos”, avaliou Ana Maria. A boa notícia, disse, é que a partir de 2015, terão início obras que foram licitadas no final de 2012 e início de 2013. “As concessões têm um tempo de maturação maior e não são influenciadas pelo cenário negativo no curto prazo. A exemplo deste ano, são as obras de infraestrutura que irão segurar o desempenho do setor em 2015.”

Vice-presidente de Economia do Sindicato, Eduardo Zaidan destacou que o cenário ainda deve apontar piora dos indicadores de atividade econômica: “Mas na medida em que ‘arrumar a casa’, ajudam a melhorar a confiança, preparando o setor para um crescimento consistente e constante nos próximos anos”.

Para 2014, em comparação a 2013, a expectativa é de a indústria da construção fechar com crescimento entre 0% e 0,5%. O emprego deverá cair 0,3%, puxado pela queda no segmento imobiliário, de 1,5%. A queda na produção de materiais de construção será superior a 5%, e o comércio desses insumos não terá crescimento.

O presidente do Sinduscon-SP destacou a importância do Minha Casa Minha Vida, que além de ajudar a diminuir o déficit habitacional, ao lado das obras de infraerstrutura, contribuiu para segurar o emprego e o desempenho do setor de construção neste ano.

Para 2015, Ferraz Neto acredita que o programa terá maior desempenho na faixa III, para famílias com renda acima de R$ 3.275 e até R$ 5 mil mensais. “As outras faixas contam com subsídio do governo e em ano de ajuste de contas públicas, os programas que precisam desse tipo de recurso poderão ser prejudicado”, afirmou.

Emprego na construção tem queda em outubro

Pesquisa do Sinduscon-SP em parceria com a FGV apontou queda de 1,09% no nível de emprego em outubro na comparação com setembro. Com isso, ao final do mês passado, o número de trabalhadores do setor somava 3,489 milhões. Na comparação com igual mês em 2013, quando o setor empregava 3,569 milhões, a pesquisa indica queda de 2,23%. No acumulado do ano, entretanto, o índice apresenta alta de 0,15%, com a criação de 5,1 mil vagas.

 

VALOR ECONÔMICO

Setor da construção ficará estagnado no próximo ano

O crescimento do setor de construção civil está sendo freado, principalmente, pela desaceleração domercado imobiliário. O desempenho esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) da indústria da construção, neste ano, é de estabilidade a crescimento de 0,5% em relação a 2013, de acordo com projeções do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada ontem. A estimativa anterior era de aumento de 1% no PIB do setor em 2014.

É esperada leve queda de 0,3% no emprego com carteira assinada do setor neste ano, mas a retração deve chegar a 1,5% se considerado somente o segmento imobiliário. As atividades do mercado imobiliáriorefletiram a fase de conclusão das obras dos empreendimentos lançados no período de mais aquecimento e a queda ocorrida nos últimos anos em lançamentos e vendas.

De acordo com o Sinduscon-SP e a FGV, para a produção de insumos de construção, a perspectiva é de redução acima de 5% do PIB em 2014, e não se espera crescimento no comércio de materiais. A produção física de materiais é o critério utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir o desempenho da construção.

Para o ano que vem, a expectativa é que haja estabilidade do PIB da indústria da construção. O Sinduscon-SP e a FGV projetam retração de 2% no emprego formal do setor em 2015, queda de 1,5% na produção de insumos e redução nas vendas do comércio de materiais. Há perspectiva de continuidade dos ajustes nomercado imobiliário e se espera menor expansão da renda e consumo das famílias.

Por outro lado, a infraestrutura é considerada um dos fatores positivos para o setor no ano que vem, tanto pelos investimentos privados, por meio das concessões, quanto da parcela pública.

Na avaliação do presidente do Sinduscon-SP, José Romeu Ferraz Neto, o impacto da Operação Lava-Jato nas novas concessões pode afetar as obras de infraestrutura e, consequentemente, o setor de construção em 2016.

Há expectativa de continuidade dos contratos em andamento, segundo o vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, e as obras que começarão a ser executadas no ano que vem se referem a contratações feitas em 2012 e 2013, principalmente em portos e estradas. Segundo Zaidan, pode haver atrasos nas obras de infraestrutura, mas "o Brasil não vai parar por causa disso".

O vice-presidente de economia do Sinduscon-SP citou que pode haver abertura para outras empresas participarem das concessões. "O paradigma de licitação no Brasil pode mudar", disse Zaidan, quando questionado se é esperada mudança na forma como os consórcios são constituídos. Segundo ele, a lei que regula as licitações no Brasil é aberta a todos, "mas o setor público sempre criou barreiras para a participação livre de todos via editais".

Outro condicionante positivo esperado para o setor em 2015 é o Minha Casa, Minha Vida. Segundo a coordenadora de projetos de construção da FGV, Ana Maria Castelo, se não fosse o programa, "indiscutivelmente", a desaceleração do mercado imobiliário teria sido muito mais forte neste ano. Ana Castelo apontou ainda como favorável a perspectiva de política econômica do governo para "arrumar a casa".

Mas, segundo a coordenadora de projetos da construção da FGV, contratações referentes a novos investimentos do mercado imobiliário, do programa habitacional Minha Casa, M

 

Alta nos serviços puxa aumento de índice de custo da construção

SÃO PAULO  -  Puxado pelo aumento nos custos da mão de obra e dos serviços, o Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) acelerou para 0,30%, de 0,20% em outubro. No ano, o índice acumula variação de 6,46% e, nos últimos 12 meses, alta de 6,70%. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas.

O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços cedeu para 0,40% neste mês, de 0,43% no mês anterior. O subíndice relativo apenas a materiais e equipamentos desacelerou a 0,27%, de 0,53%, e a parcela relativa a serviços passou de 0,05% em outubro, para 0,89% em novembro.

O grupo mão de obra subiu 0,22% em novembro, após ter registrado estabilidade em outubro. Essa alta foi consequência do reajuste salarial em Recife, onde a inflação da construção civil subiu de 0,30% para 2,27% no mesmo período.

Houve acelerações do índice também em outras capitais brasileiras, como Salvador (de 0,17% para 0,23%), Brasília (de 0,14% para 0,18%) e Porto Alegre (de 0,16% para 0,28%). Já em São Paulo, o indicador cedeu de 0,26% para 0,22%, enquanto que no Rio de Janeiro saiu de 0,19% para 0,06%. Em Belo Horizonte, repetiu a taxa de 0,09%.

 

JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO

Construtoras testam a demanda de imóveis

Em setembro, 4.018 imóveis residenciais foram lançados em São Paulo, aumento de 90% em relação a agosto e de 35,6% em relação a setembro de 2013. Os números contrastam com os indicadores negativos sobre o desempenho e as perspectivas da construção civil, evidenciados nas sondagens mensais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Não só as construtoras da capital, mas também as da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) parecem testar o mercado com o aumento da oferta, como se vê nas informações do sindicato da habitação (Secovi) e da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

O mercado imobiliário da RMSP parece próximo do fundo do poço. Mesmo com a melhora registrada em setembro, a velocidade das vendas em relação à oferta continuou caindo: se em 12 meses, até setembro de 2013, as vendas correspondiam a 66,9% da oferta de imóveis residenciais novos, em setembro deste ano o porcentual chegou a 47,2%, com declínio ininterrupto desde fevereiro.

Na RMSP, em especial no entorno da capital, a velocidade de vendas também caiu (de 64,7%, em setembro de 2013, para 50,9%, em setembro de 2014), mas superou a de São Paulo.

Entre os meses de setembro de 2013 e de 2014, cederam as vendas de imóveis com um e dois dormitórios e houve leve aumento da comercialização de unidades com três e quatro dormitórios. Mas a produção e as vendas de unidades maiores continuam em patamar baixo, quando se consideram períodos mais longos.

Na capital, as construtoras se preparam para as mudanças introduzidas pelo Plano Diretor, que deverão ter profundas implicações no mercado. Mas, enquanto algumas parecem acelerar os lançamentos de projetos já aprovados, outras tentam livrar-se de estoques elevados.

A estabilização de preços acentua-se, induzindo as empresas a tomar decisões complexas. Em outubro, o índice FipeZap de preços pedidos por imóveis mostrou elevação de 5,88% entre os primeiros dez meses de 2013 e de 2014, ainda acima da inflação, mas em ritmo cadente. Em São Paulo, a alta mensal foi de apenas 0,3%, inferior à inflação de 0,42% medida pelo IPCA, o mesmo ocorrendo no Rio, com alta de 0,35%.

Com a economia estagnada e juros altos, a combinação de preços em desaceleração com custos crescentes implica um indesejável aumento de riscos.

 

Comissão Mista aprova projeto que altera meta de superávit para 2014

Após seguidos revezes na tramitação do projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, a base governista finalmente conseguiu organizar sua tropa e aprovou na noite desta segunda-feira, na Comissão Mista de Orçamento (CMO), o parecer da medida que permitirá ao governo abandonar a meta fiscal para este ano.

Já na madrugada desta terça, todos os 38 destaques apresentados ao relatório do projeto foram rejeitados pela comissão. O relator, Romero Jucá (PMDB-RR), manobrou para que os destaques fossem votados em conjunto, contra a vontade da oposição, que queria a análise individual.

Para não correr o risco de novamente não alcançar quórum suficiente para a deliberação, como ocorreu na quinta-feira, a base aliada levou à sessão os líderes do PMDB e do PT no Senado e na Câmara, que compareceram acompanhados de correligionários.

A oposição usou do regimento o quanto pôde para atrasar a votação, mas, após mais de três horas de discussão acalorada entre as partes, o parecer foi aprovado às 23h25.

Grupos organizados levados ao Congresso Nacional por parlamentares de oposição  fizeram muito barulho do lado de fora da sala onde ocorreu a sessão, mas foram impedidos de acompanhar a reunião.

“Estamos discutindo aqui que sinal vamos dar a credores internos e externos”, defendeu Jucá. Ao pedir a rejeição à medida, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou que os parlamentares não podem ser “coniventes apagando as digitais da presidente da República em um crime de responsabilidade”.

Ex-ministra da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) defendeu que os fundamentos da economia brasileira são sólidos e o que ocorreu este ano foi uma “frustração de receita”. “Temos as contas públicas equilibradas. Estamos decidindo aqui uma questão conjuntural”. Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE) admitiu que a proposta “não foi feita por desejo do governo, mas por uma necessidade concreta de rever a meta”.

Pelo texto aprovado, o Executivo poderá abater da meta de superávit primário fixada para o governo central todos gastos com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações implementadas. O abatimento originalmente previsto era de R$ 67 bilhões e passa a R$ 116,1 bilhões se aprovada a medida. Em documento enviado ao Congresso Nacional, o governo se comprometeu a conseguir R$ 10,1 bilhões de superávit.

O projeto segue agora para apreciação no plenário do Congresso Nacional, mas a pauta está travada por 38 vetos presidenciais pendentes de deliberação. O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou sessão para esta terça-feira. A oposição prometer obstruir a pauta e usar de todas as manobras regimentais possíveis para atrasar ao máximo a votação da medida.

 

Encarar os fatos

Por Antonio Delfim Netto

Estamos num momento muito importante. Ele definirá qual será nosso futuro nos próximos quatro anos e deixará marcas na nossa história até o fim dos tempos. As próximas gerações vão continuar a "ler" na evolução gráfica do nosso PIB os seus instantes de "avanços" e de "retrocessos". Todo o resto que hoje parece sólido, o tempo dissolverá: os erros e os acertos das políticas sociais e econômicas voluntaristas, os bônus ou os ônus externos, os exageros monetários, fiscais, salariais e cambiais, os argumentos falaciosos, a contabilidade "criativa", as tentativas de violações das identidades da contabilidade nacional e os desmandos administrativos praticados em gigantescas empresas estatais. Até os bons resultados e as críticas impertinentes serão esquecidos.

A grande certeza - comprovada por nosso passado - é que tudo será corrigido, com custos maiores ou menores, dependendo da inteligência e da aceitação da realidade por parte do renovado poder incumbente. No eletrocardiograma dos períodos de FHC, de Lula e de Dilma, só restará o crescimento do PIB e, talvez (apenas talvez), um registro mais leve dos avanços nas políticas que incentivaram o aumento da igualdade de oportunidade. O fato é que nem estas, nem o Brasil foram descobertos em 1994! A crueldade estatística é que as escaras produzidas no indicador do PIB, não importa se por má sorte ou pelas contradições entre a política social e a econômica, não desaparecerão. São perdas definitivas que atrasaram nosso avanço relativo na construção da sociedade civilizada. O governo Dilma Rousseff terá registro por muitos motivos, mas será lembrado, de 2018 em diante, pela marca que deixar no PIB. No período FHC, o PIB cresceu pouco: 2,3% ao ano. No período Lula, melhorou: 4,1% ao ano. No período 2011-2014, apenas 1,6% ao ano. A herança do primeiro mandato é pesada. Para repetir a pobre performance do PIB total de FHC, será preciso crescer pelo menos 12% no período 2015-2018, ou seja, 3% ao ano, em média, o que não parece tarefa trivial.

É tempo, portanto, de enfrentar fatos elementares incontornáveis:

Governo Dilma será lembrado pela marca que deixar no PIB

1) Que para a sociedade não existe nada que não consuma recursos. A passagem grátis de ônibus do Paulo nem é seu "direito", nem é "dever" do Estado: ela será, necessariamente, paga pelo Pedro. O Estado, que tem o monopólio da força, pode obrigar a transferência do custo cobrando imposto do Pedro e registrando o subsídio do Paulo no orçamento. Mas isso tem um limite na paciência do Pedro!

2) A sociedade não pode distribuir o que ainda não foi produzido, a não ser recebendo um presente externo (uma melhoria das relações de troca, que é sempre transitória como aconteceu em 2003-2010) ou tomando emprestado no exterior (que a nossa experiência mostra que sempre termina muito mal). Logo vamos ter de nos acomodar com nossos próprios recursos.

3) Que essas duas restrições não são "ideológicas". São "físicas". Elas abrigam neoclássicos, marxianos, keynesianos, kaleckianos e até marcianos e impõem cuidadosa harmonia entre as políticas redistributivas e o nível de investimento que determina a taxa de crescimento do PIB. Sem crescimento, por motivo interno (investimento e exportação) ou externo ("bônus" ou "dívida"), a redistribuição continuada levará ao desastre. Isso nada tem a ver com a defesa do "capitalismo", considerado como um fenômeno "quase natural" e o "horizonte intransponível da sociedade civilizada", como querem alguns ingênuos "cientistas" que esquecem a história. Ele é um mero instante naquela construção, como mostraram Karl Marx (1818-1883), Max Weber (1864-1920), John Maynard Keynes (1883-1946), Joseph Schumpeter (1883-1850), Karl Polanyi (1886-1964), Fernand Braudel (1902-1985) e Albert Hirschman (1915-2012).

4) Que a política fiscal bem conduzida é a mãe de todas as políticas. É ela que: a) permite uma política de "meta de inflação" crível que quando; b) apoiada por uma política salarial que "acredita" na "meta", permite o aumento relativo do salário real e o controle da taxa de inflação com pequenas manobras sobre a taxa de juro real de longo prazo e c) deixa espaço para uma política cambial que estimula o nível interno de atividade.

5) A situação interna e a externa hoje não são nada favoráveis. Um programa crível, mas apoiado apenas num duro ajuste fiscal pontual e no aumento da taxa de juros real, poderá nos levar a uma recessão da qual não nos livraremos sem graves custos sociais, econômicos e políticos. Por outro lado, um programa de "pouco mais do mesmo" aprofundará o desânimo e continuará a piorar os indicadores sociais e econômicos até que ocorra uma crise.

Salta aos olhos que, em parte por conta da própria estagnação do PIB, a situação fiscal não é sustentável. Sua correção, entretanto, exige um programa transparente que a corrija em dois ou três anos, mas cuja credibilidade antecipe expectativas favoráveis aos investimentos e dê conforto aos trabalhadores no inevitável processo de ajuste. Não resta ao governo outra alternativa que não seja a de cooptar a confiança do setor privado para ajudar a realizá-lo.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

BC vai mudar cálculo sobre contas externas a partir de 2015

O Banco Central mudará a partir de abril de 2015 as estatísticas sobre transações correntes que são divulgadas mensalmente. A instituição informou nesta segunda-feira (24) que adotará o padrão do novo Manual de Balanço de Pagamentos e Posição Internacional de Investimento do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Segundo o BC, as estatísticas atuais seguem metodologia definida em 1993. A nova inclui avanços até 2009.

Canadá e Austrália já usam essas alterações desde o ano passado. França e outros países europeus aderiram ao modelo neste ano.

Entre as mudanças, segundo a instituição, está um detalhamento maior, por exemplo, dos dados sobre receitas e despesas com serviços.

Em relação ao resultado total das transações correntes, o BC avalia que não haverá mudança significativa.

Em abril de 2015, a série histórica do BC na nova metodologia irá retroagir ao início de 2014. Posteriormente, serão incorporados dados mais antigos.

"Essa atualização metodológica permitirá o aperfeiçoamento do padrão estatístico nacional, alinhando-o com as melhores práticas internacionais, e garantirá consistência com a nova metodologia das Contas Nacionais a ser adotada pelo IBGE, também em 2015", diz o BC em nota.

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