Quarta-feira

VALOR

Consumo deve crescer pelo 3º ano e puxar PIB

O consumo das famílias deve crescer pelo terceiro ano consecutivo em 2019 e, com peso de cerca de 60% na atividade, vai puxar mais uma vez a alta do Produto Interno Bruto (PIB). Mas, em um contexto de lenta recuperação e alta informalidade no mercado de trabalho, o avanço deve repetir ou ficar próximo à taxa de 2018, que subiu 1,9%.

Também por isso, a esperada aceleração da atividade para níveis que recuperem as perdas da crise ainda não virá agora. A avaliação média do mercado, captada pelo boletim Focus, do Banco Central, agora aponta para crescimento de 2% em 2019 após quatro baixas consecutivas, convergindo com as estimativas mais pessimistas de consultorias e instituições financeiras, como AC Pastore, Itaú e Tendências.

A demanda interna ainda deve ser beneficiada por outro avanço dos investimentos. Mas, diferentemente do consumo, esse item tem maior risco de sofrer frustração dada sua ligação direta com o escopo e a aprovação da reforma da Previdência Social. "A recuperação da economia tanto em 2017 como em 2018 foi bastante puxada pelo consumo das famílias. Em 2019, vai continuar havendo melhora do mercado de trabalho, mas ainda não vai ser algo rápido", diz Luana Miranda, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).

O consumo deve crescer 2,6% em 2019, prevê o Ibre. A AC Pastore estima alta de 2% do consumo no ano. "O ambiente de crédito melhorou, com desalavancagem das famílias e queda da taxa de inadimplência. Mas ainda está faltando a perna do mercado de trabalho para que as concessões cresçam com mais força", diz Marcelo Gazzano, economista da consultoria.

Gazzano destaca que a recuperação pós-recessão mostrou esse "fenômeno novo" de predomínio de geração de vagas de trabalho de baixa qualidade, cuja velocidade de reversão ainda é desconhecida. "O mercado de trabalho segue reagindo, com informalidade e rendimentos menores. É melhor do que o desemprego, mas limita a reação", diz.

Para Thiago Xavier, economista da Tendências, a ocupação deve crescer 1,6% neste ano, comparando a média de 2019 com a média do ano anterior, o que deve representar mais 1,5 milhão de pessoas ocupadas ao fim de dezembro. Por outro lado, o avanço da renda é estimado em apenas 1%, com viés de baixa. "Há muita gente desocupada, subocupada e desalentada, então há uma grande reserva de mão de obra que diminui o poder de barganha", diz Xavier.

"Além disso, há um mercado de trabalho que gera vagas, mas calcado na informalidade, então você está colocando gente para trabalhar, mas com um salário menor." Com a combinação dos dois fatores, a massa de rendimentos deve ter alta de 2,3% no ano acima dos 2% de 2018.

Artur Passos, economista do Itaú Unibanco, que prevê alta de 2,3% do consumo em 2019 (de +2% em 2018), considera que o movimento desse ano deve ser interpretado como mais significativo porque vai ocorrer, até onde se sabe, em um ambiente sem incentivos adicionais, como a liberação de recursos do PIS/ Pasep no ano passado.

O economista Helcio Takeda, da consultoria Pezco, estima que a taxa de desemprego média deve cair de 12,2% para 11,6% entre 2018 e 2019 apesar da expectativa de aceleração da atividade. A lenta recuperação do emprego ocorre porque as empresas ganharam produtividade na crise. "Dado que a recuperação está frágil, a decisão por expandir [a produção] vai demorar algum tempo, até que os empresários se sintam mais confiantes", diz Takeda.

Em razão dessa letargia na criação de emprego, a massa real de salários vai crescer, segundo ele, por causa da inflação baixa, e não pelo aumento do emprego. "A massa tem potencial de crescer entre 1% e 2% em termos reais. É pouco e não devemos ver reajustes salariais importantes em 2019", considera.

O crescimento do PIB deve ser favorecido mais pelos investimentos em infraestrutura, afirma Takeda, do que em expansão de capacidade de produção. "Parte do que foi licitado nos últimos dois anos deve resultar em desembolsos em 2019", diz. O investimento deve seguir o ritmo do consumo e ter leve aceleração de 2018 a 2019.

A AC Pastore estima, por exemplo, alta de 5% do investimento no ano passado e 6% em 2019, mas alerta que o último dado deve ser revisto para baixo. Além disso, a composição do dado é vista com cautela porque há uma questão contábil inflando os números desde que houve, em 2018, mudança na contabilização das plataformas de petróleo importadas.

Além das incertezas quanto ao fôlego da demanda, a extensão da fraqueza observada na atividade desde o fim do passado e fatores até então não computados, como uma safra de soja menor do que a prevista, contribuem para essa visão menos positiva que ganhou corpo no mercado mais recentemente.

De acordo com Passos, do Itaú, houve uma frustração de cerca de 10 milhões de toneladas na safra prevista de soja, o que pode tirar 0,2 ponto percentual do crescimento do ano. "Não vai haver retração do PIB agropecuário, mas é uma decepção em relação ao que se esperava há cerca de três meses", afirma.

 

Copom destaca efeito de choques e quer mais tempo para olhar atividade

Em meio a incertezas relacionadas à extensão do impacto de choques sofridos pela economia brasileira em 2018 e diante da perspectiva de a inflação atingir um pico em abril ou maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) reiterou que precisa de tempo para avaliar o comportamento da economia brasileira.

Em ata da primeira reunião do colegiado conduzida pelo novo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, o Copom afirmou que a paralisação dos caminhoneiros em maio de 2018, a piora do ambiente externo para emergentes a partir do segundo trimestre de 2018 e a elevada incerteza sobre o rumo da política econômica nos próximos anos devem ter devem ter reduzido “sensivelmente” o crescimento da economia.

Uma aceleração da retomada para patamar mais robusto depende agora principalmente da redução das incertezas em relação à aprovação de reformas fiscais, disse o colegiado na ata.

“O Copom julga importante observar o comportamento da economia brasileira ao longo do tempo, com menor grau de incerteza e livre dos efeitos dos diversos choques a que foi submetida no ano passado. O Comitê considera que esta avaliação demanda tempo e não deverá ser concluída a curto prazo”, disse o colegiado, reforçando mensagem comunicado na semana passada, ao anunciar decisão de manter a taxa básica de juros em 6,5% ao ano pela oitava vez seguida.

O grupo afirmou que, ao se debruçarem sobre o balanço de riscos para a inflação, os membros do comitê fizeram avaliações distintas sobre a evolução de cada risco em separado, mas concordaram que o balanço está simétrico. O entendimento é que há agora um equilíbrio entre os fatores que podem contribuir para que a inflação fique acima ou abaixo dos percentuais projetados até 2020.

Esses fatores são, de um lado, os riscos relacionados ao andamento das reformas e à deterioração do cenário externo, e, de outro, a ociosidade elevada na economia. O colegiado não detalhou, no entanto, exatamente o que mudou na composição do balanço, que até a reunião anterior era classificado como assimétrico, com riscos de alta maiores do que os de baixa.

Pela primeira vez, o Copom chamou atenção para projeção de que a inflação vai subir nos próximos meses, atingindo um pico em abril ou maio. Depois disso, a expectativa dos membros do colegiado é que a inflação recue e feche o ano próximo aos patamares projetados – em torno de 3,9% ou 4,1%, a depender do comportamento do câmbio e dos juros. A consolidação desse cenário, contudo, também está atrelada ao andamento das reformas, reforçou o Copom.

O comitê reiterou que a atividade econômica doméstica apresentou ritmo “aquém do esperado” no último trimestre do ano passado, e esse desempenho afetou negativamente as projeções de crescimento para 2019. Mas o colegiado destacou que este ano as projeções na margem - ou seja, para um trimestre na comparação com o anterior - não sofreram alterações relevantes e estão em linha com o cenário do BC de recuperação gradual da economia. O cenário externo permanece desafiador, avaliou o colegiado.

Os diretores discutiram a contraposição entre diferentes cenários possíveis para a evolução da economia americana – de desaceleração importante ou manutenção do vigor dos últimos anos - com implicações opostas para o rumo da política monetária do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos). Também avaliaram que os riscos de uma desaceleração da economia global se intensificaram.

 

‘Brasil precisa tomar decisões difíceis, como a reforma’ , diz Goldman

As relações internacionais estão sendo redefinidas e o Brasil pode se aproveitar da nova dinâmica global, se tomar as decisões certas. Essa é a avaliação do presidente internacional do Goldman Sachs Internacional (exclui América do Norte), Richard Gnodde, que estava em São Paulo em reunião com investidores na semana em que o presidente Jair Bolsonaro visitava o presidente americano Donald Trump e o ex-presidente Michel Temer era preso.

Para Gnodde, o Brasil precisa tomar decisões difíceis, como concretizar a reforma da Previdência, mudar sua postura em relação ao mundo para ser uma economia mais aberta e reduzir a presença do Estado na economia. “Não é só o Brasil que está em um momento decisivo sobre seu futuro e redefinindo suas relações com os Estados Unidos e países vizinhos.

Os Estados Unidos e a China estão fazendo isso, assim como o Reino Unido em relação ao restante da Europa”, diz Gnodde. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Valor: A prisão de mais um expresidente brasileiro afetou o desempenho do mercado. Alterou sua percepção sobre o Brasil?

Richard Gnodde: A América Latina é importante para nós e, de longe, o Brasil é o mercado mais relevante na região. Tivemos nosso melhor ano da história para ambos em 2018, então estamos em uma boa posição em termos do nosso negócio. A intenção é continuar assim e nada que vi nessa passagem pelo Brasil, Argentina e Chile me deixou menos positivo ou encorajado. As oportunidades são significativas. Reconhecemos que, de diferentes maneiras, essas economias estão investindo para o futuro. Executar mudanças leva tempo.

Valor: Quanto tempo o investidor dá ao novo governo para executar as mudanças?

Gnodde: Do ponto de vista do mercado, a experiência mostra que o melhor momento para pressionar para colocar em prática principalmente as mais difíceis propostas é no início do governo. Vem do momento político da eleição, da equipe nova, é uma ótima hora para seguir esse vento. Fazer mudanças afeta a popularidade. Do ponto de vista político, o governo quer que as pessoas vejam o benefício daquelas decisões e isso toma tempo até as próximas eleições. Mais uma razão para fazer cedo. Os primeiros meses dessa nova administração são muito importantes para o investidor ter sinalizações de como as coisas caminharão.

Valor: Como devem caminhar?

Gnodde: Todos concordam que as grandes reformas têm que ser feitas. Há desafios similares em outras regiões, com eleições chegando na Argentina, por exemplo. É um momento interessante. De tempos em tempos os países têm decisões importantes a tomar considerando o que querem ser no futuro. Vivemos em um mundo em que um número diverso de relações estão sendo redefinidas, restabelecidas.

Valor: A que relações se refere?

Gnodde: O Reino Unido está revendo sua relação com o restante da Europa, as discussões comerciais estão acontecendo entre os Estados Unidos e a China, esses países estão redefinindo sua relação e provocando a Europa para fazer o mesmo. O Brasil também está tentando redefinir suas relações tradicionais. A visita do presidente brasileiro aos Estados Unidos é importante, quais serão as consequências? O Brasil vai ser líder dos mercados em desenvolvimento? Será parceiro dos Estados Unidos na OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico]? Muitas decisões importantes vão ser tomadas para as próximas gerações.

Valor: Essas redefinições são positivas ou trazem risco?

Gnodde: Com certeza é positivo. Sempre falam da tensão entre China e EUA, mas eu prefiro, de longe, que estejam tendo essas conversas do que não se falem. A China que ingressou na OMC [Organização Mundial do Comércio] em 2001 tem pouca semelhança com a China de hoje, era uma economia menor, de indústria de baixo custo. Mas as regras não mudaram, então é apropriado que essa relação seja redefinida. Olhando para frente, China, Estados Unidos, Europa, Brasil, esses grandes blocos econômicos precisam ser reavaliados em seus papéis, as circunstâncias mudam. As revisões nas relações trarão mudanças nos fluxos de capital. Esse próximo estágio de desenvolvimento da China é importante para diversas economias.

Valor: Por quê?

Gnodde: Será interessante ver se a China vai se abrir, se novas indústrias e setores estarão abertos ao capital. Quando olhamos para o mundo, as economias de maior sucesso são as que se abriram para o comércio e para os investidores. Perto do Brasil, o Chile é um ótimo exemplo de país que embarcou em um programa de longo prazo, com abertura para fluxo de capital e negócios globais, e tem disparado o maior PIB per capita da região. O Brasil também pode mandar um forte sinal neste momento.

Valor: Que sinal?

Gnodde: O mundo está assistindo ao Brasil e quer que o país seja bemsucedido. É uma hora ótima para o Brasil. Não é só o país buscando novas oportunidades, mas o resto do mundo também, e o resto do mundo quer o Brasil como parceiro. Um forte sinal seria o Brasil mudar sua postura, ser mais aberto, mais engajado globalmente. Facilitar o fluxo de capital de entrada e saída, ser mais aberto a negócios com o mundo, do que focado no mercado doméstico. Acredito na economia de mercado, com regras apropriadas. Um outro aspecto disso é que alguns governos precisam repensar o tamanho do governo, particularmente no Brasil. Deve ter alguma participação, mas não tanto.

Valor: A visão atual do Goldman Sachs é que o Brasil conseguirá fazer esses ajustes?

Gnodde: Somos pragmáticos e somos otimistas. Há um ritmo. O Brasil é um transatlântico: se tentar movê-lo rapidamente, se rompe. Tem que movê-lo do jeito e na hora certa. Há um mandato político e seria bom ver as mudanças sendo feitas. Mas acreditamos nos fundamentos do país no longo prazo. Por isso comprometemos nosso próprio capital aqui, investindo em companhias existentes, em mercado imobiliário e em empresas sendo criadas. Não é só assessorando negócios de terceiros e intermediando fluxo de capital.

 

Bancos definem estratégias para financiar MPMEs

A tendência de consolidação da retomada do crédito no país vem aumentando a aposta dos bancos nas micro, pequenas e médias empresas (MPME), nicho considerado importante para ajudar a impulsionar o movimento. Após dois anos consecutivos de recuo, os financiamentos voltaram a avançar em 2018, atingindo estoque de R$ 3,26 trilhões, alta de 5,5% sobre o ano anterior, segundo dados do Banco Central (BC).

Desse total, R$ 507,3 bilhões se referem a MPMEs. Para este ano, a previsão é que o crédito para pessoa jurídica avance 5%. Atentos a este cenário, Santander, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil (BB) e BNDES montam estratégias específicas para empreendedores em diferentes frentes, que vão de franquias ao agronegócio.

Para tanto se valem de soluções digitais que eliminam a burocracia e dão velocidade à aprovação de financiamento e avaliação de risco. Para ser mais assertivo, o Santander dividiu essa carteira em quatro segmentos que atuam com mandatos específicos, do microcrédito a financiamentos mais estruturados.

No microcrédito, onde tem 250 mil clientes ativos, o banco desembolsou em 2018 mais de R$ 1 bilhão. A modalidade é considerada a porta de entrada do empreendedor para a abertura formal de sua microempresa. "A ideia é que 20% dos clientes atendidos por esse programa iniciem sua jornada de empreendedorismo. Queremos saltar para 500 mil clientes ativos em 2019", diz José Teixeira, diretor de negócios & empresas do Santander Brasil. Nesse sentido, o banco fará 1,3 mil eventos no país para oferecer suporte técnico financeiro, de gestão, tributário e operacional.

"A ideia é criar valor, em especial para o pequeno varejista, bares, restaurantes e serviços." O nicho franquia entra nessa ação por meio de acordos estabelecidos diretamente com as marcas. "Temos 385 marcas parceiras e 16 mil clientes de franquias ativos. A meta é chegar a 25 mil em 2019" diz o executivo, que registrou aumento de 9,5% na carteira MPME em 2018, para R$ 40 bilhões. Este ano, a meta é avançar em dois dígitos próximo a 15%.

Apostando forte nesse público, o BB viu sua carteira de micro e pequenas empresas (MPE) acelerar. "De janeiro até 15 de março, o desembolso foi 20% maior do que no mesmo período de 2018, totalizando R$ 10,6 bilhões", diz Luiz Claudio Batista, diretor de micro e pequenas empresas do banco.

Os números iniciais fazem o BB prever um aumento de 10% em sua carteira de MPE neste ano, bem mais que o esperado para o segmento PJ (entre 0% e 3%). O BB fechou 2018 com R$ 39,5 bilhões de estoque de crédito neste nicho, R$ 7 bilhões a menos que em 2017. Uma das estratégias para avançar este ano é colocar todo o portfólio de produtos em ambiente digital para dar mais comodidade ao cliente. "Já integramos o ACL (desconto de recebíveis) na plataforma digital e antecipamos o faturamento de cartões que o cliente tem a receber", conta Batista.

Outra estratégia é a especialização. Hoje 700 mil clientes MPE são atendidos por 3,5 mil gerentes de relacionamento. As 173 agências exclusivas para o atendimento MPE, também serão expandidas este ano." O Itaú também decidiu investir em soluções digitais para melhorar os resultados dessa carteira. As ações se intensificaram no ano passado com foco em empresas que faturam entre R$ 1 milhão e R$ 30 milhões, com gerentes exclusivos. "Colocamos ferramentas em tablets para que os gerentes possam ir até o cliente e fechar negócios na hora.

O cliente também pode solicitar uma consultoria de diferentes áreas do banco pelo tablete", explica André Daré, diretor de produtos para empresas do Itaú Unibanco. O resultado apareceu no balanço. No último trimestre de 2018, a carteira de PME do banco avançou 14,5%, em 12 meses e o volume de originação subiu 20%. Já a participação das MPME nos desembolsos do BNDES saltou de 27,5% em 2015 para 45% do total de financiamento concedido pelo banco de fomento, totalizando R$ 30,9 bilhões em 2018. Só no ano passado avançou R$ 1 bilhão em relação a 2017.

O BNDES, que atua com esse público por meio de agentes financeiros, quer engajar mais os parceiros. "Estamos reduzindo os custos de transação com os agentes e dando maior agilidade a eles. Transações que demoravam três, quatro dias, como financiamento de máquinas e equipamentos por meio do Finame, hoje são feitas em segundos", diz Caio Barbosa Alves de Araújo, chefe do departamento de canais de distribuição e parceria.

Hoje o principal agente repassador do BNDES é o Bradesco, que registrou crescimento de 10% no estoque de sua carteira de micro, pequenas e médias empresas no fim de 2018 em relação a 2017, para R$ 101,5 bilhões. "O banco tem atuação forte nas PMEs, pois estamos em todos os municípios", afirma Leandro Diniz, diretor de empréstimos e financiamentos do Bradesco. Portal e eventos também ajudam a especialização do banco. No primeiro bimestre deste ano a carteira de PME avançou 23% em relação ao mesmo período de 2018.

 

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