Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Aposta em vitória de Bolsonaro deve disparar rali no mercado

A surpreendente vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno da eleição vai provocar uma forte uma valorização da bolsa e uma expressiva queda do dólar. Para gestores ouvidos pelo Valor, o volume de votos conquistados pelo candidato, muito mais elevado do que se esperava, aliado à derrota de candidatos de esquerda no Senado, pode levar o Ibovespa a buscar os 90 mil pontos e o dólar cair para perto de R$ 3,70. E grande parte desse movimento pode acontecer ainda hoje. Segundo gestores, um cenário de vitória de Bolsonaro justificaria um ganho adicional do Ibovespa de, no mínimo, 9%. Alguns especialistas veem um ganho ainda mais forte pela frente, de 20%.

A expectativa era de que essa valorização ocorresse de forma gradual a partir do segundo turno da eleição. Entretanto, a força do candidato do PSL e o novo desenho do Legislativo - muito mais à direita - devem estimular os investidores a antecipar essa onda compradora já na sessão desta segunda-feira. “O mercado já vinha se animando com o crescimento de Bolsonaro nas pesquisas, mas não contava com uma votação tão expressiva”, diz Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos.

“A reação vai ser de euforia.” Bolsonaro tornou-se o candidato preferido do mercado financeiro à medida que Geraldo Alckmin (PSDB) perdeu força nas pesquisas eleitorais. A indicação do liberal Paulo Guedes como seu mentor econômico, que sustenta um discurso favorável à privatização e às reformas, é a explicação para essa escolha. Mas também a resistência de boa parte do mercado à volta de um governo petista e sua gestão heterodoxa da economia justificam essa reação mais positiva ao capitão.

Se a agenda de Fernando Haddad (PT) desagrada por sinalizar com a volta da política de Dilma Rousseff, de uso de bancos públicos para estimular o crescimento, concessão de estímulos fiscais e por tratar com negligência o compromisso com a redução dos gastos, Bolsonaro preocupa pelo risco de governabilidade.

Por outro lado, o enfraquecimento da esquerda no Legislativo ajuda a diminuir esse risco, na visão do gestor de um fundo de São Paulo. Para Roberto Serra, sócio e gestor da Absolute Investimentos, toda a composição das eleições de 2018 foi mais favorável ao mercado, desde governadores até o legislativo. E um caso notório foi o de Minas Gerais (MG), onde a ex-presidente Dilma Rousseff não conseguiu os votos suficientes para assumir um posto no Senado, o que deve dar um impulso adicional para os ativos brasileiros.

“Para os próximos dias, a expectativa é de rali. Foram surpresas muito favoráveis para o mercado”, diz Serra. Ele aponta, entretanto, que algum prêmio de risco deve ser mantido até a confirmação de Bolsonaro na Presidência. “Pode ser só uma questão de tempo (a eleição de Bolsonaro) e será difícil não apostar nele como presidente, mas algum prêmio pode ficar em caso de surpresa no meio de caminho”, acrescenta.

Para Guilherme Foureaux, sócio e gestor da MRJ Marejo, a eleição já está praticamente definida e o rali começa nesta segunda-feira. A expectativa é de salto de 8% a 10% da Bolsa, enquanto as ações da Petrobras devem avançar 15% a 20% nos próximos dias. Já o dólar terá uma queda de 4% a 5%. O especialista aponta que muitos investidores estão “desalocados” em ativos do Brasil e a retomada das apostas pode servir para um movimento positivo no mercado.

Para ele, a composição geral da eleição com a vitória surpreendente de seus aliados em locais onde poderiam perder para petistas dá uma base forte para sustentar uma agenda liberal.“Veremos palanque para Bolsonaro em lugares que era esperada a derrota de seus aliados”, diz o especialista.

Para Adeodato Volpi Netto, estrategista-chefe da Eleven Financial Research, as ações que devem ter destaque na bolsa nesta segunda-feira são as estatais, especialmente as mineiras, já que o atual governador, Fernando Pimentel (PT), não foi para o segundo turno. O fato de ser feriado nos Estados Unidos, o que naturalmente reduz muito o volume de negócios no pregão local, pode potencializar a reação do mercado nesta sessão. Ao longo dos próximos dias, porém, é possível que o mercado se ajuste e volte a operar sob efeito das pesquisas - sem abandonar o tom mais positivo.

Para Volpi Netto, uma alta do Ibovespa até os 90 mil pontos, por exemplo, "é possível, mas menos racional", porque ainda será preciso manter certo prêmio de risco antes do segundo turno. "Mas 88 mil pontos é uma demonstração de força coerente com o momento."

 

Fundos de private suspendem captação no exterior até fim das eleições

Ao menos três gestoras de private equity adiaram o encerramento (“closing”, no jargão em inglês do mercado) de parte da captação internacional de novos fundos até o fim das eleições e a definição de perspectivas econômicas para o país conforme o governo eleito.

O Valor apurou que Pátria, Kinea e Vinci fizeram alterações em suas estratégias de captação a pedido de investidores estrangeiros. “Estávamos passando a maior parte do tempo nas reuniões com investidores respondendo questões políticas e não sobre teses de investimento”, afirma o diretor de uma grande gestora. A previsão era que o Pátria anunciasse o encerramento de captação em julho, o que não aconteceu.

“A maior parte do dinheiro já foi levantado, mas há cerca de 20% atrelado a essa definição eleitoral”, afirma uma fonte com conhecimento do assunto. Conforme uma fonte, a gestora Kinea levantou R$ 1,5 bilhão com investidores nacionais e fez o primeiro closing do fundo. A parte internacional de captação, no entanto, ficou para o início de 2019. Esse montante deve responder por cerca de 20% a 25% do novo fundo, apurou o Valor.

Já no caso da gestora Vinci Partners, o primeiro closing foi feito e a gestora já começou a investir o capital. O que teve ajuste, conforme duas fontes, foi o segundo closing. “Estava previsto para início de dezembro, mas é mais provável que ocorra no primeiro trimestre de 2019”, diz uma das fontes. “Para boa parte dos investidores, o que importa não é especificamente o resultado das urnas, mas sim a perspectiva de continuidade de reformas ou não”, diz um gestor.

 

Momento é para ficar neutro, diz Pimco

Incerteza é a palavra mais usada por uma das maiores gestoras de renda fixa do mundo para descrever a situação do Brasil. Com US$ 1,71 trilhão em ativos sob sua administração, a Pimco adotou uma postura "relativamente cautelosa" sobre o mercado local e o motivo não poderia ser outro: a eleição. A leitura é que este é o momento para ficar "neutro" e aguardar mais clareza já que os principais candidatos à Presidência despertam dúvidas, cada um a sua maneira.

Líder das pesquisas de intenção de votos, Jair Bolsonaro (PSL) tem discurso no caminho "correto" para reformas, mas é considerado "relativamente desconhecido". E não tem uma estrutura partidária grande, bem definida ou bem conhecida para oferecer um histórico sobre que tipo de posições ele adotará sobre várias questões. "A maior incerteza para nós é como ele vai realmente operar se vencer e quais políticas ele poderá realmente implementar", afirma Lupin Rahman, chefe global de crédito soberano de emergentes na Pimco, em entrevista ao Valor.

Já Fernando Haddad (PT) tende a fazer alguma reforma "pontual" de cunho fiscal, mas isso pode não ser suficiente para frear a dinâmica negativa da dívida. O risco, diz Lupin, é se Haddad estará disposto a caminhar para o centro para conseguir fazer as reformas. "No fim das contas, a base eleitoral do PT é mais de esquerda e populista." Seja por um nome ou pelo outro, não se espera ver o "tipo de reforma profunda de que o Brasil precisa para ficar numa base mais sustentável".

"Vamos ver reformas parciais que acontecem de tempos em tempos. Isso significa que o mercado terá de precificar um pouco mais de prêmio de risco nos ativos brasileiros, em relação aos níveis que poderiam ter."

Valor: Qual a avaliação da Pimco sobre o mercado brasileiro neste momento?

Lupin Rahman: Estamos relativamente cautelosos sobre Brasil, dado o risco da eleição. É uma economia com fundamentos relativamente sólidos e que, até certo ponto, apesar de sua dependência de commodities, consegue se proteger de eventos geopolíticos como os que têm ocorrido. Mas o Brasil ainda tem muito trabalho a fazer do lado estrutural para impulsionar o crescimento potencial dos próximos cinco a dez anos. Queremos ver como a eleição se resolve antes de tomarmos uma visão significativa, para um lado ou para outro. Isso faz sentido em termos de construção de carteira e perspectiva de investidores quando os riscos apontam para ambos os lados. É nesses momentos que você prefere ser mais neutro.

Valor: Considerando os dois principais candidatos da eleição, o que se espera para as reformas?

Lupin: Não vamos ver o tipo de reforma profunda de que o Brasil tanto precisa para ficar numa base mais sustentável. Vamos ver reformas parciais que acontecem de tempos em tempos. Isso significa que o mercado terá de precificar um pouco mais de prêmio de risco nos ativos brasileiros, em relação aos níveis que poderiam ter. Uma coisa que vimos nos últimos anos, em diferentes governos, é que as reformas estruturais são muito difíceis para administrações com coalizões muito fragmentadas. As reformas de que o Brasil precisa são muito profundas e afetam o núcleo das tendências mais populistas da economia do país. E esses ajustes despertam sentimentos passionais no período eleitoral, ainda mais para pessoas que acabaram de sair da baixa renda. São reformas difíceis para todos os lugares do mundo, mas para o Brasil é ainda mais difícil devido à natureza da dinâmica política.

Valor: O que se pode esperar, em termos de agenda econômica, de um governo do PT?

Lupin: O que podemos esperar de uma vitória do PT, com Fernando Haddad, é que alguma reforma acontecerá, mas pode não ser suficiente para frear a dinâmica negativa da dívida. A situação fiscal e da dívida é insustentável. Mas essa reforma da Previdência não será nos modelos do que vimos na primeira tentativa de Michel Temer e, talvez, nem de sua tentativa ajustada. O próprio Lula fez alguma reforma no lado fiscal, mas foi muito pontual. As medidas não foram tão profundas quanto se precisava. Por isso, o país está na situação atual. Ainda há muita incerteza sobre o que Haddad fará se chegar ao poder. No fim das contas, a base eleitoral do PT é mais de esquerda e populista. Temos de ver se Haddad estará disposto a caminhar para o centro para conseguir fazer as reformas.

Valor: E Jair Bolsonaro, que tem liderado as intenções de voto?

Lupin: Ele tem um discurso no caminho correto para reformas. A principal dúvida é se ele conseguirá trabalhar com o Congresso para aprovar as reformas. E até que ponto ele terá de abrir mão de alguma coisa para fazer o que deseja. Seu palpite vale tanto quanto o meu. Eu acho que muitas pessoas o veem num estilo Trump de presidência. Mas se ele não tiver o apoio do Congresso, temos de ver que tipo de ferramentas ele terá em mão para conseguir esse apoio. Vamos esperar para ver qual será seu plano caso assuma o governo. Ele é relativamente desconhecido. E não tem uma estrutura partidária grande, bem definida ou bem conhecida para nos dar um histórico sobre que tipo de posições ele adotará sobre várias questões. A maior incerteza para nós é como ele vai operar se vencer e quais políticas que ele pode realmente implementar. Baseado nisso, decidiremos como investir no Brasil.

Valor: Qual candidato pode trazer a melhor reação dos mercados?

Lupin: Ainda é cedo para dizer. O que vemos é uma situação de muita incerteza, dado que os dois principais candidatos que estão disputando o poder vêm de lados opostos da cena política. Em termos de preços de mercado, vemos muita volatilidade. O mercado ainda está tentando entender como os candidatos vão trabalhar de fato quando chegarem ao poder, mas está precificando que as reformas, fiscal e da Previdência, serão relativamente limitadas. Isso é o que mostra a inclinação da curva de juros. As taxas mais longas têm trazido prêmio relativamente elevado. Independentemente de quem chegar ao poder, o mercado não espera muito em termos de reformas estruturais para ajudar na dinâmica fiscal e de dívida. Não temos certeza sobre como o mercado operará entre o primeiro e o segundo turno. E temos de diferenciar as operações de curtíssimo prazo e as de médio prazo. Somos investidores de médio prazo, não nos concentramos em operações táticas de curto prazo. Acho que ainda vamos ter mais clareza sobre o que os candidatos farão no poder.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Com alta na inflação, bancos preveem taxa básica de juros a 8% em 2019

A inflação subiu 0,48% em setembro, e metade disso veio do avanço dos preços dos combustíveis, segundo divulgou nesta sexta-feira (5) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Foi o resultado mais alto do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para o mês de setembro desde 2015.

Surpresos com a trajetória do petróleo no mercado internacional e os seus efeitos sobre os combustíveis internamente, analistas de mercado revisaram as projeções para a inflação de 2018, agora mais próximas do centro da meta estabelecida pelo BC (Banco Central), de 4,5%.

No início do ano, a expectativa é que a inflação encerrasse 2018 ao redor de 3%.

“Começamos o ano com folga em relação à meta, esperando alta de 3,5% para a inflação, mas a alta dos preços das commodities, a desvalorização do câmbio e os preços do petróleo mudaram esse cenário, diz Elson Teles, economista do Itaú Unibanco.

Nesta sexta, o Itaú ajustou mais uma vez a previsão para a inflação neste ano, de 4,1% para 4,5%.

O banco revisou a projeção para o barril tipo Brent, negociado em Londres, de US$ 72 para US$ 85, o que mantém os combustíveis, em especial a gasolina, sob pressão.

Em 12 meses, Teles lembra que só os combustíveis respondem por um ponto percentual da alta de 4,53% do IPCA.

A MCM Consultores também ajustou as expectativas para a inflação. Em agosto, a alta prevista para o ano era de 4,2%, passou para 4,4% no início de setembro e agora está em 4,5%. Além dos combustíveis, o resultado considera também a trajetória dos preços de energia elétrica.

 Em 12 meses, a conta de luz é a segunda maior fonte de pressão sobre a inflação, respondendo por 0,75 ponto da alta do índice.

A equipe do Bradesco também destaca a alta dos preços internacionais de petróleo nas últimas semanas, mas ressalta que a pressão no curto prazo —vinda não só de combustíveis mas também de alimentos— é suavizada pelos dados de atividade econômica.

A tendência de crescimento, diz o Bradesco, ainda é tímida, e a ociosidade da economia se mantém elevada.

O Bradesco espera alta de 4,4% para a inflação em 2018, o que não deve levar o Banco Central a mexer na taxa básica de juros, a Selic, em 6,5% ao ano desde março.

Já para o ano que vem, diz o Bradesco, o quadro muda um pouco. É esperado que o BC eleve a taxa de juros de 6,5% para 8%, justamente para conter possíveis choques.

Na avaliação do Goldman Sachs, as projeções para os preços seguem sob controle, mas há o risco de o BC começar a subir a taxa Selic antes do fim do ano, sobretudo se o cenário externo se mantiver desafiador para emergentes.

 

ESTADÃO

País tem chance de acelerar crescimento em 2019 se começar ajuste no 1º semestre

O Brasil escolhe hoje um novo presidente com um cenário favorável para o crescimento, ainda que a oportunidade tenha sido aberta por um quadro econômico perverso: dois anos de recessão profunda seguidos de outros dois de promessas frustradas. Com juro e inflação baixos, mão de obra disponível e capacidade ociosa, há chance de que o País cresça além de seu potencial médio – de cerca de 2% ao ano – a partir de 2019. Mas, para a recuperação não ficar de novo na intenção, economistas dizem que o novo ocupante do Palácio do Planalto tem uma tarefa urgente: definir a solução para o déficit fiscal já no primeiro semestre.

Endereçar medidas de corte de gastos que amenizem o rombo nas contas públicas – o que deve passar pela reforma da Previdência – é a única forma de tirar o setor produtivo do atual estado de torpor. “Todo mundo concorda que a agenda de reformas na área fiscal é essencial e daria ao País espaço para crescer”, diz Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco. Parece simples, mas não é: as condições para a recuperação estão dadas desde 2017, mas tirar do papel a ideia de controle de gastos tem sido o desafio. Neste ano, as previsões para a expansão do PIB chegaram a 3%, mas agora estão em pouco mais de 1%.

A chance de usar o pós-crise como alavanca de crescimento exige uma política econômica clara, diz Samuel Pessôa, pesquisador do Ibre/FGV. Ele vê a questão fiscal como prioridade zero. E, como a solução terá de passar por uma costura política habilidosa do novo presidente, ele recomenda que o trabalho comece a ser feito ainda em 2018, para que o País ganhe tempo precioso em 2019. “A verdade é que, nos últimos dois anos, os políticos resolveram fazer greve”, diz Pessôa. “O Congresso quer se abster de arbitrar o conflito de distribuir riquezas e fazer o Estado brasileiro caber dentro da própria capacidade.”

O cronômetro para que o presidente eleito apresente solução viável para as contas públicas será disparado assim que o resultado das urnas for revelado, reitera Simão Silber, professor da FEA/USP. E, ainda que o rombo do setor público não supere os R$ 120 bilhões este ano – abaixo da “meta negativa” de até R$ 163 bilhões –, o Planalto precisará dar um recado claro sobre a capacidade de pagar sua dívida antes de agosto do ano que vem, quando o Orçamento de 2020 deve seguir ao Congresso. “O primeiro semestre será decisivo para o Brasil.”

É só a partir da solução de problemas estruturais que o País poderá ir além da recuperação do que a economia perdeu durante a recessão, afirma o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper. “Hoje, o cenário de crescimento é, na realidade, a recuperação do que perdemos. A chance de ampliarmos o crescimento sustentável, ao longo de vários anos, é muito baixa.”

 

 

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