Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Dólar dispara a R$ 3,60, máxima em dois anos

O mercado correu para o dólar nesta sexta-feira, movimento que não só anulou a queda de ontem e como levou a cotação a renovar a máxima de fechamento em dois anos. No pico do dia, a divisa foi a R$ 3,6111. No fechamento, desacelerou um pouco os ganhos, mas ainda subiu para R$ 3,6011, alta de 1,55%. É a valorização mais forte desde 7 de dezembro do ano passado (+1,74%).

Na semana, o dólar se apreciou 2,20%, maior alta desde a semana finda no último dia 9 de fevereiro (+2,67%). Em maio, a moeda sobe 2,81%, intensificando os ganhos em 2018 para 8,68%. Em 12 meses, a divisa americana salta 14,45%. Com exceção de uma ligeira queda logo após a abertura, o dólar operou em alta durante toda a sessão desta sexta-feira. Mas ampliou consideravelmente os ganhos na parte da tarde.

Esse fôlego pôde ser visto também no exterior, onde divisas como lira turca, peso mexicano e peso argentino foram às mínimas, junto com o real. No caso da moeda brasileira, foi citado algum receio de que candidatos de esquerda ganhem terreno em pesquisa CNT/MDA para Presidência da República a ser divulgada na próxima segunda-feira. E analistas voltaram a citar demanda por proteção contra um cenário em que o Banco Central evite um sinal mais claro sobre fim do ciclo de distensão monetária.

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará na próxima quarta-feira a decisão sobre a taxa básica de juros (a Selic). A expectativa do mercado é que o Copom promova novo corte de 0,25 ponto percentual, para uma nova mínima recorde de 6,25% ao ano. Mas alguns analistas dizem já haver espaço para o colegiado manter os juros estáveis agora, dados os riscos à inflação vindos da depreciação de 13% da taxa de câmbio desde o fim de janeiro. “O BC teria argumentos para parar agora”, diz Joaquim Kokudai, gestor da JPP Capital. “Além de gerar mais volatilidade na moeda, acho que a economia real sequer tem algum benefício, já que o juro real de longo prazo poderia subir ainda mais [com um corte da Selic]”, completa.

A queda dos diferenciais de juros entre o Brasil e o mundo - na esteira justamente do recuo da Selic a mínimas históricas - foi incorporada pelo Itaú Unibanco em sua revisão de cenário divulgada nesta sexta-feira. E, com isso, o banco passou a ver dólar mais alto até o fim do ano - de R$ 3,25 para R$ 3,50.

Mesmo mais alta, essa projeção ainda é vulnerável a riscos tanto macroeconômicos (interno e externos) quanto relacionados à própria dinâmica do mercado cambial. “O cenário de diferencial de juros muito baixo ainda é muito recente, e existem incertezas quanto ao impacto total que ele pode ter sobre o mercado cambial”, afirma o Itaú.

Estrategistas do Morgan Stanley acreditam que a decisão em si de corte de 0,25 ponto percentual do juro básico não provocaria significativa pressão no real, já que no mercado de derivativos essa já é uma aposta dada como certa.

Por outro lado, é o risco de o BC manter a porta aberta para mais afrouxamento monetário que preocupa. Oficialmente, o Morgan Stanley ainda trabalha com taxa de câmbio de R$ 3,10 para o fim deste trimestre e de R$ 3,40 ao término de setembro, mês que antecede as eleições presidenciais.

Segundo os profissionais do banco, o prêmio de risco do real já está entre os maiores do universo emergente, o que em tese diminui as chances de mais alta. Além disso, há expectativa de que o dólar volte a cair no médio prazo em todo o mundo, o que tenderia a dar suporte à taxa de câmbio brasileira. A melhora dos fundamentos da economia doméstica também é um motivo a frear piora da dinâmica da taxa de câmbio, dizem.

 

Selic deve ter última redução deste ciclo nesta semana

Com a inflação baixa, o mercado financeiro espera pelo último corte na taxa básica de juros (Selic) no atual ciclo de redução, na próxima quarta-feira. A terceira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), começa na terça-feira e segue até o dia seguinte, quando será anunciada a taxa Selic.

Em março, o Copom reduziu a Selic pela décima segunda vez seguida, de 6,75% ao ano para 6,5% ao ano, o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Na última reunião do Copom, o BC sinalizou que faria mais uma redução da Selic em maio e encerraria os cortes na taxa.

O economista sênior da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, acredita que a taxa Selic terá mais um corte de 0,25 ponto percentual, nesta reunião, como indicado pelo BC em março. “Continuamos com a expectativa de mais uma queda de 0,25 ponto percentual, que vai ser a última, nesse nosso cenário. A situação ainda é confortável do ponto de vista da inflação”, disse Campos.

Campos citou que o índice de inflação está em patamar baixo, com recuos disseminados entre os setores e “desaceleração forte” no segmento de serviços. “Além disso, as expectativas continuam bem ancoradas, inclusive abaixo das metas, tanto para este ano, como para 2019. Isso dá condições para que o Banco Central confirme a sinalização que tinha dado na reunião passada de que promoveria mais um corte na reunião de maio”, acrescentou.

Ao definir a taxa Selic, o BC está mirando na meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. De acordo com pesquisa do BC a instituições financeiras, a inflação deve fechar 2018 em 3,49% e 2019 em 4,03%.

Na última quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 0,92% no resultado acumulado de janeiro a abril, a menor taxa para o período desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Para Campos, a recente alta do dólar, que chegou a R$ 3,60, na sexta-feira, gera um efeito “um pouco menor do que normalmente observado” na inflação. Isso porque a economia ainda está em recuperação “lenta”, o que evita alta dos preços. “A ociosidade na economia, principalmente no mercado de trabalho, minimiza o tamanho do repasse [da alta do dólar para os preços]. O repasse existe, mas não o suficiente para mudar a inflação, este ano, bem abaixo da meta e em 2019, com perspectiva de inflação ligeiramente abaixo da meta”, disse.

“O câmbio é sempre um risco. Não só pode ser uma alta duradoura, como pode se intensificar dependendo do quatro político-eleitoral. A inflação tende a continuar baixa, sim. É claro que um estouro do câmbio lá na frente pode ter um efeito um pouco maior. Mas por enquanto é um cenário bastante confortável. Não é essa pressão atual [de alta do dólar] que levaria o Banco Central a mudar de ideia”, disse Campos.

Depois dessa redução da taxa neste mês, a expectativa é que a Selic permaneça em 6,25% ao ano até o final de 2018 e volte a subir em 2019. “Ao longo do segundo semestre do próximo ano, teremos uma recomposição de parte dessas quedas. Nosso número para o fim de 2019 é 7,75% ao ano, mas claro que isso vai depender muito do desfecho do quadro eleitoral e das escolhas que o próximo governo fizer. Esse é um cenário básico de continuidade da agenda econômica”, disse Campos.

 

FMI destaca crescimento no Brasil, mas alerta para riscos nas eleições

Em análise sobre o desenvolvimento na economia dos países da América Latina, o Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou o Brasil como uma das nações que está atuando em busca de reformas necessárias e importantes em toda a região, mas advertiu para possíveis riscos com as eleições para a Presidência da República, que vão ocorrer em outubro. “O crescimento na América do Sul está sendo liderado pelo fim das recessões na Argentina, no Brasil e no Equador.”

O texto acrescenta ainda que preços mais altos das commodities e uma moderação da inflação nesses países deu espaço para a flexibilização da política monetária. “No Brasil, o PIB real deverá crescer em 2,3%, em 2018, graças às condições externas favoráveis e à recuperação do consumo e do investimento privados”, afirma o Fundo. “O aumento na atividade levará a uma deterioração moderada da conta corrente.”

Por outro lado, a instituição apontou que um eventual risco para o Brasil poderá ocorrerá após as eleições marcadas para outubro. “Um risco chave, no entanto, é que a agenda política pode mudar após a eleição presidencial de outubro, dando origem à volatilidade do mercado e maior incerteza sobre as perspectivas de médio prazo.”

De maneira geral, o FMI apontou que as previsões para a economia estão melhorando na maioria dos países da América Latina e do Caribe graças a demandas mais fortes e a um ambiente global favorável que ajudou a recuperação nos preços das commodities. “Mas, para garantir um crescimento mais duradouro com benefícios generalizados, a região precisa investir mais em setores-chave, como infraestrutura e educação, para aumentar a produtividade no longo prazo”, completou o Fundo.

Ao todo, a previsão do FMI para o crescimento da economia da região é de 2% em 2018 e 2,8% em 2019. Já o Brasil está com expectativa de crescer 2,3% em 2018 e 2,5% em 2019. Entre as atividades a serem realizadas para melhorar ainda mais esses números, o FMI mencionou o combate à corrupção “melhorando a governança e o clima de negócios” e a abertura maior de comércio e de mercados financeiros, “o que pode ser visto como um passo em direção a uma maior integração global”.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Entrevista – Armínio Fraga
'É preciso uma geral no RH do governo'

Interlocutor frequente de presidenciáveis interessados no discurso reformista, o economista Arminio Fraga diz que perdeu motivação de contribuir com um candidato neste pleito após Luciano Huck desistir de concorrer. Dedica-se no momento à formulação de propostas para o País, mas diz se tratar de trabalho apartidário. “Se alguém quiser usar, ficarei satisfeito”, disse.

Para o ex-presidente do Banco Central, é necessária profunda reforma do Estado, que inclua adoção de metas e sistemas de avaliação de programas, órgãos e servidores, repensando a estabilidade no funcionalismo. Ele acredita que o País precisará promover um ajuste fiscal de 5 pontos porcentuais do PIB (equivalente a R$ 330 bilhões) e reorganizar o orçamento, desvinculando todos gastos públicos. “O governo precisa se forçar a viver dentro do seu orçamento.”

O sr. atuará na campanha?

Pretendo votar em Geraldo Alckmin, mas não estou trabalhando com ele nem com Persio Arida (coordenador do programa econômico do tucano). Resolvi levar adiante projetos de forma apartidária, entre eles um desenho de reforma do Estado já codificado em projeto de lei. Se alguém quiser usar, ficarei satisfeito. Não tenho vontade de ir para o governo.

Mas com Luciano Huck iria?

Com ele, teria ido. Casava com muita coisa que vinha pensando. Essas decisões não são 100% racionais, requer sintonia fina com o candidato. Conversei muito com Aécio Neves em 2014. Depois as coisas se complicaram bastante para ele. Dediquei muito tempo recentemente com Luciano e resolvi parar. Não estou me mobilizando nem disposto, para ser franco.

Seu voto é por Geraldo Alckmin ou é por ele ser do PSDB?

Por ele. O PSDB perdeu muito do espírito de sua fundação. Como nunca fui filiado, não passei pelo dilema de me desfiliar. Fui sócio-atleta do PSDB por duas vezes. Sou mais liberal e mais progressista do que o partido. No momento, a cena partidária no Brasil não me entusiasma. A política carece de reforma importante. Ninguém sabe mais o que é o quê. O centro é uma gororoba, que, no fundo, é conservadora de maneira muito primitiva. É o conservadorismo para manter poder e dinheiro. Não tem valor.

No que consiste a reforma do Estado na qual o sr. trabalha?

Existe uma incapacidade do Estado de entregar mais em relação ao que gasta. Melhorar isso exige, em boa parte, repensar os recursos humanos. Será preciso dar uma geral no RH do governo. Avaliar para se ter, permanentemente, certeza de que é o melhor a ser feito. Tudo tem de ser desenhado já pensando em avaliação. Existe uma cultura dos cantinhos orçamentários. Cada um controla seu espaço. E quem sofre é a sociedade, com esse Estado corrompido, capturado e ineficaz. É fundamental que os que trabalham no governo sejam avaliados e que ninguém seja promovido de forma automática ou só em função do tempo.

Fixar metas aos servidores?

Os órgãos, ministérios, programas e pessoas precisam ter metas e serem avaliados. A avaliação do diretor de programa é diferente da de um funcionário de nível mais básico. Estamos falando de um RH que respeite peculiaridades de cada setor. Uma ou outra área precisa ter carreiras de Estado, mas o tema precisa ser repensado.

O ajuste não é prioridade?

Nada recomenda que um governo dê apenas um passo. Há aspectos na área econômica em torno dos quais já existe razoável consenso. O primeiro é que o Estado está quebrado, no cheque especial. Necessitamos de ajuste fiscal de uns cinco pontos porcentuais (do PIB). Eliminar subsídios e desonerações, reformar a Previdência, desmontar o “bolsa empresário” e apertar do lado do gasto com gestão mais eficiente. É urgente uma reforma da Previdência que inclua temas polêmicos, como desvinculação do piso da Previdência do salário mínimo. Já se sabe que o buraco é grande. A pergunta a ser feita é se é correto jogar toda a conta na folha de pagamentos. Defendo que não. É preciso outras formas de tributação.

Por que 5 pontos porcentuais?

Nos últimos anos, a dívida cresceu muito e houve colapso do saldo primário, que saiu de 3,5% (do PIB) para -2,5%. Seriam então 6 pontos porcentuais de ajuste. Mas acredito que um governo que entre com boa agenda consiga produzir mais crescimento do que temos. Então, de forma otimista, penso que 5% do PIB talvez dê.

Há espaço para aumentar a carga tributária?

A carga tributária já esteve uns três pontos porcentuais acima do nível atual. Caiu em função das muitas desonerações e de brechas como a “pejotização” (contratação por meio de empresas de só um funcionário). Vejo o corte de gastos resolvendo três quartos do ajuste e um quarto resolvido com crescimento da economia, eventualmente com algum aumento de carga tributária, além do fim das desonerações.

O que mais deve haver na reforma do Estado?

É preciso olhar o estado geral do Orçamento, hoje praticamente todo engessado. Será necessário desvincular tudo. As necessidades de uma nação evoluem. As nossas, cristalizadas no que se tem hoje, precisam ser repensadas. Não há razão para se ter medo. Quem debaterá isso serão os eleitos no Executivo e no Legislativo. Precisa ser feito o quanto antes.

Não faz sentido garantir recursos para saúde e educação?

Pode ser feito no Orçamento. O que está em jogo é certa dificuldade com a própria noção de orçamento, o que é muito frustrante. Existe certo valor que o governo pode gastar. E o governo precisa se forçar a viver dentro do seu orçamento, sob pena de entrarmos num endividamento em bola de neve, como esse que já está aí, com consequências sociais dramáticas se não for revertido. Não adianta tapar o Sol com a peneira: os recursos são finitos.

O que fazer para melhorar a produtividade?

O Brasil precisa investir muito mais. A lista de propostas inclui as reformas que estão em discussão: do Estado, da Previdência, tributária. Nosso sistema tributário é complexo e cheio de distorções. O custo de capital continua alto. O diálogo com o empresariado tem de ir na linha de melhorar muita coisa, mas também de desentubar o paciente, que está vivendo a custa de subsídios, desonerações e proteção contra a concorrência externa.

Marcio Pochmann, do PT, diz que a produtividade das grandes empresas do País é boa e que a abertura afetaria as pequenas.

Os estudos que olham para a produtividade sugerem que esse não é um problema setorial. Temos uma economia pouco capitalizada, com pouco capital humano. Agora, é inegável que, se o Brasil abrir a economia da noite para o dia, sem evoluir um pouco nas outras frentes, o resultado pode ser dramático.

Como combater a desigualdade social no País?

A desigualdade tem de ser separada da pobreza. O Brasil tem um ótimo programa de combate à pobreza extrema, o Bolsa Família, que não custa tanto. A questão desemboca mais em formas de garantir a igualdade de oportunidades. Claro que se pode ter um sistema tributário que faça um pouco desse trabalho, mas o que fará diferença a longo prazo é avançar na frente da igualdade de oportunidades. São coisas básicas, mas que exigem um Estado eficaz: educação, saúde, saneamento e transporte. Existe papel importante para um governo numa sociedade desigual como a nossa para lidar com essas questões fundamentais. O governo pode financiar algumas coisas, não necessariamente produzi-las. Pode-se terceirizar ou privatizar.

Teme mais a vitória de um candidato de esquerda ou de direita, como Jair Bolsonaro (PSL)?

Páreo duro. Vejo problemas muito sérios tanto de um lado como do outro. O ideal seria alguma coisa num centro, com posição mais equilibrada e compatível com necessidades de um país desigual que quer se desenvolver no século XXI.

Acredita que Bolsonaro abraçou de fato a agenda liberal?

Acredito em muitas das ideias do Paulo Guedes (responsável pelo programa econômico de Bolsonaro), por quem tenho muito respeito e de quem fui aluno. Bolsonaro não sei. Não está muito claro quais ideias ele vai abraçar e, depois, se for eleito, como seria seu governo. Ciro (Gomes, pré-candidato pelo PDT) é mais transparente, o PT também. Mas mesmo sendo algo conduzido com mais competência e seriedade, também não vejo aí um bom caminho. Acredito num modelo liberal, progressista. Não acredito no Estado mínimo, mas também não acredito no Estado empresário. Tem de achar alguma coisa aí no meio.

 

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