Sexta-feira

VALOR ECONÔMICO

Inflação pelo IPCA desacelera em novembro, aponta IBGE

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,28% em novembro, de 0,42% em outubro, informou nesta sexta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mesmo mês de 2016, a alta havia sido de 0,18%. Dessa forma, a inflação oficial acelerou pelo indicador acumulado em 12 meses: de 2,70% em outubro para 2,80% em novembro, de acordo com o instituto. O IPCA de novembro ficou abaixo da média de 0,35% estimada por 27 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data.

O intervalo das projeções ia de alta de 0,31% a 0,47%. No acumulado de 12 meses, a expectativa era de alta de 2,88%. Nos 11 meses completos do ano, o IPCA acumula alta de 2,50%, a menor inflação para o período desde 1998 (1,32%).

Assim, faltando apenas mais um mês para 2017 terminar, a inflação segue abaixo do piso da meta, de 3% — o centro é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O IBGE calcula a inflação oficial brasileira com base na cesta de consumo das famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, abrangendo dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Os preços são coletados ao longo do mês.

 

'A ameaça populista já chegou' , afirma Arminio Fraga

O ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga afirmou nesta quinta-feira que o Brasil enfrenta atualmente uma ameaça concreta representada pelo risco de vitória de um candidato populista nas eleições presidenciais de 2018.

Na opinião dele, o risco de uma candidatura populista bem-sucedida em 2018 já está dado. “[A ameaça populista] já chegou. Vendo alguns dos discursos que estão sendo feitos, tweets e coisas do gênero. Prefiro não citar especificamente porque não estou querendo entrar numa discussão personalizada, mas sim, claramente está aí”, frisou.

“Quando olho para o cenário eleitoral, ainda sinto esperança, mas vejo também fortes sinais de populismo no ar”, disse Arminio durante palestra no seminário “Estratégias para o crescimento: a mudança no papel do Estado”, promovido pela Universidade de Colúmbia, com apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

Ele reconheceu que as propostas do PSDB - assim como as de outros partidos brasileiros - perderam atualidade. Questionado sobre a saída da economista Elena Landau da legenda, Arminio disse que entende os motivos da exdiretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para quem a agenda econômica do PSDB envelheceu.

“Eu entendo a saída da Elena. Não sou filiado, então nunca tive de enfrentar essa decisão. Acho que a política em geral envelheceu. Infelizmente o PSDB foi junto. Acho que ela tem razão”, disse o economista, que foi presidente do BC durante o segundo mandato do tucano Fernando Henrique Cardoso.

Arminio acrescentou que não se vê contribuindo para o programa econômico de nenhum futuro candidato nas próximas eleições presidenciais, como fez em 2014 com Aécio Neves (PSDB). “No momento, sinceramente não me vejo engajado em 'outro 2014'”, disse.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Temer quer acelerar retomada com pacote de bondades para empresas

O presidente Michel Temer está lançando uma série de medidas que atende o setor empresarial e busca acelerar a geração de empregos e ampliar a percepção de retomada da economia, carro-chefe da campanha governista na eleição de 2018. O pacote de bondades para a área privada atinge setores como o da construção, de eletroeletrônicos e químico.

O governo decidiu focar em segmentos que são grandes empregadores, com o objetivo de acelerar os efeitos da retomada para antes de março, quando Temer pretende definir quem será o candidato que herdará seu eventual legado nas eleições.

Assessores do presidente estão convencidos de que o emprego é o principal termômetro da população sobre a situação econômica. Só com a reforma trabalhista, a expectativa do governo é gerar 1 milhão de novos postos que estavam represados à espera da nova lei, mais flexível e favorável ao empregador.

Para antecipar as contratações, o governo está adotando medidas que atendem a setores que não foram afetados pela recuperação do consumo, que vem puxando a retomada. São iniciativas que tampouco enfrentariam resistência no Congresso.

Maior empregadora do país, a construção civil foi a primeira a ser contemplada. Do Ministério dos Transportes saiu aval para que pequenas construtoras regionais possam fazer obras de reparação em rodovias. A medida deve injetar R$ 4,8 bilhões na economia e, segundo cálculos do setor, gerar imediatamente cerca de 106 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Na mesma linha, a Câmara acelerou a tramitação para aprovar um projeto de lei que autoriza o uso do FGTS na capitalização do banco estatal, que está sem dinheiro para financiamentos imobiliários, inclusive os que já tinham sido aprovados.

"A restrição da Caixa se tornou um agravante à crise na construção civil", disse José Carlos Martins, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

Em reunião com Temer antes da votação, Martins disse que houve uma queda acentuada de recursos para financiar a construção e que a crise no setor tirou 0,5 ponto percentual do PIB neste ano.

Temer também atendeu a outro pedido da CBIC. Convenceu o ministro das Cidades, Alexandre Baldy (Podemos-GO), a manter a lista de projetos do programa Minha Casa, Minha Vida, mas impôs novas condições aos construtores. Quem não estiver pronto para começar as obras terá que ceder o lugar na fila.

PERDÃO

Para o setor de informática, os afagos são, na prática, um perdão. Desde 2006, o governo abriu mão de R$ 34 bilhões em tributos do setor em troca de investimentos em pesquisa e inovação. As empresas deveriam investir 5% do seu faturamento bruto por ano para ter acesso ao benefício. Esse investimento agora é alvo de investigação pela Receita.

Temer assinará nesta sexta-feira (8) uma medida provisória (MP) em um evento da Abinee (associação do setor), dando uma "segunda chance" aos devedores.

A MP também alivia empresas menores. Hoje, quem fatura mais de R$ 15 milhões por ano é obrigado a investir. Pela MP, a regra só vai valer para quem fatura mais de R$ 30 milhões. Segundo a entidade, as mudanças vão preservar 20 mil empregos e permitir investimentos da ordem de R$ 10 bilhões.

Nesta sexta (8), Temer também se encontrará com empresários do setor químico, que têm uma lista de pedidos na área de logística e infraestrutura.

 

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

Meirelles reconhece que governo não tem votos suficientes para aprovar a reforma da Previdência

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reconheceu nesta quinta-feira, 7, que o governo segue sem votos suficientes para levar a reforma da Previdência ao plenário da Câmara, mas ressaltou que o Planalto continua fazendo "todo o esforço" para a aprovação da proposta de emenda constitucional na Casa Legislativa ainda neste ano.

Citando relatos dados no jantar com lideranças partidárias e o presidente Michel Temer na última quarta-feira, 6, no Palácio do Alvorada, ele destacou que o apoio à matéria vem progredindo.

"Ainda faltam alguns votos, mas é um processo em evolução. Temos diversos relatos, que tivemos ontem (quarta-feira) de diversos partidos, das diversas bancadas, (mostrando que) esse é um processo em evolução. Isso é, estamos indo na direção certa", comentou o titular da Fazenda. "Cada semana é melhor do que a semana anterior", acrescentou Meirelles, em entrevista dada após proferir palestra na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), em Manaus.

O ministro preferiu, no entanto, não cravar datas de votação ou detalhar quantos votos ainda precisam ser conquistados. Nesta quinta-feira, no entanto, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que combinou com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o início da votação da reforma da Previdência no dia 18 de dezembro, uma segunda-feira.

PIB. Meirelles disse também que a pasta está revendo para cima as previsões ao crescimento da economia. Segundo ele, o PIB deve crescer mais do que os 2,5% previstos atualmente para os próximos 12 meses. Recentemente, ele projetou aumento de 3% do PIB no ano que vem.

"A ideia é crescer mais ainda em 2019 e 2020", disse em palestra sobre desafios da economia na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). Potencial candidato à Presidência da República nas eleições do ano que vem, Meirelles faz nesta quinta-feira em Manaus a primeira visita oficial de um titular da pasta ao Amazonas em quatro décadas.

Candidatura. O ministro da Fazenda reafirmou que a decisão sobre sua candidatura à Presidência da República no ano que vem só será tomada no fim do primeiro trimestre.

"A data de decisão sobre candidatura para quem ocupa cargo público é o final de março. O que vou fazer é me dedicar 100% ao trabalho como ministro da Fazenda e no fim de março, aí sim, vou avaliar essa situação e tomar uma decisão sobre um possível passo seguinte", disse Meirelles, filiado ao PSD.

Despesas. Durante a palestra, ele voltou a alertar sobre os riscos de não se aprovar a reforma da Previdência – segundo o ministro, as despesas do governo federal com pensões e aposentadorias, que hoje representam cerca de 50% do orçamento, podem chegar a 80%. "Se nada for feito, as despesas não caberão no teto do gastos", afirmou ao público na Fieam.

Ele lembrou que o governo tem ajudado Estados que estão em situação fiscal grave por causa de gastos com a Previdência. "Estamos nos prevenindo para que isso não aconteça no âmbito da União", disse o ministro, em referência ao orçamento federal. "Quero que todo brasileiro tenha certeza de que terá aposentadoria", acrescentou Meirelles.

O ministro argumentou ainda que a idade média de aposentaria no Brasil é de 59 anos, enquanto no México é de 72 anos. Disse também que poucos conseguem se aposentar por tempo mínimo de contribuição (35 anos) e que, com a reforma, os mais pobres vão se aposentar mais cedo.

Teto. De acordo com o titular da Fazenda, as despesas federais, que saíram de 10,8% do PIB em 1991 para 20% em 2016, chegariam a 25% se não fosse a PEC do teto dos gastos.

Em seu discurso, enquanto mencionava a evolução dos indicadores econômicos durante o governo Michel Temer, ele citou que a inflação em 12 meses caiu de 9,3% em maio de 2016 para 2,7% em novembro deste ano. Ao final de sua fala, ele afirmou que o brasileiro quer emprego, renda e inflação baixa e convocou todos "para trabalharmos juntos para o Brasil crescer".

40 anos. O ministro foi a Manaus para proferir uma palestra sobre os desafios da economia brasileira. Ao anunciar a presença de Meirelles, o presidente da entidade, Antonio Carlos da Silva, lembrou que o Estado não recebia um ministro da Fazenda há 40 anos e defendeu em seu discurso os incentivos dados à Zona Franca de Manaus em razão das dificuldades de logística enfrentadas “até hoje” pelas empresas que se instalam na região.

“O Amazonas foi o mais atingido pela crise com a queda de empregos acima da média. Perdemos quase US$ 20 bilhões em faturamento e quase 50 mil empregos”, disse o executivo.

O auditório da Fieam esteve lotado para ouvir o ministro, que foi acompanhado pelo governador Amazonino Mendes, bem como pelo senador Omar Azis (do PSD, mesmo partido de Meirelles) e pelo deputado Pauderney Avelino (DEM-AM).

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