Quarta-feira

TRIBUNA DO NORTE

Caixa libera R$ 8,7 bilhões para crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou a liberação suplementar de mais de R$ 8,7 bilhões para o crédito imobiliário. Os recursos são do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com essa suplementação, a Caixa diz que terá recursos suficientes para normalizar o ritmo de contratações do Programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda familiar bruta mensal de até R$ 4 mil.

Em nota, o banco informou também que os contratos que seriam finalizados pelas agências antes das novas medidas de redução das cotas, cujo percentual de financiamento poderia atingir até 80%, terão as condições mantidas e prorrogadas até o fim deste mês. Havia queixas de clientes de que os contratos de crédito habitacional, mesmo com carta de financiamento aprovada, estavam parados devido à falta de recursos.

"As avaliações dos imóveis em garantia ao crédito de pessoa física que tiveram sua validade expirada durante o período de transição serão renovadas automaticamente até o final do ano, garantindo a continuidade dos financiamentos", acrescentou o banco, em nota. Em setembro, a Caixa reduziu para 50% do valor do imóvel o limite máximo de financiamento.

O banco informou que adotou a estratégia de execução mensal do orçamento para todas linhas de crédito imobiliário, "com objetivo de cumprir o orçamento anual disponível até dezembro". Segundo a Caixa, as condições de contratações de imóveis novos não sofreram alterações, permanecendo as cotas de financiamento de até 80%. "Essa medida tem objetivo de manter aquecida a indústria da construção civil do país, responsável por gerar emprego e renda", destaca a nota.

O banco disse ainda que a contratação do crédito imobiliário neste ano está cerca de 20% superior em relação ao mesmo período do ano passado. A Caixa emprestou mais de R$ 72,4 bilhões até o momento em todas suas modalidades de crédito imobiliário.

 

VALOR ECONÔMICO

Temer recua e simplifica reforma da Previdência

Após reuniões com líderes da Câmara e do Senado, o presidente Michel Temer convenceu-se de que não há condições políticas para a aprovação da reforma da Previdência tal como formulada pelo governo. Por isso, passou a discutir a possibilidade de encaminhar ao Congresso uma nova proposta, só com a exigência de idade mínima para a aposentadoria.

Parlamentares que participaram do encontro disseram ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, que o presidente queria incluir a equiparação das aposentadorias no serviço público e iniciativa privada. Esse ponto, no entanto, foi mal recebido pelos congressitas. "Se colocar isso, ninguém se reelege", reclamou um dos presentes.

Na segunda-feira, Temer havia falado sobre a possibilidade de a reforma não ser aprovada em seu governo. Ministros contrariaram ontem o presidente e insistiram na tese que a reforma continuava sendo possível. "Vamos insistir com nossas lideranças parlamentares. Necessitamos indubitavelmente de uma reforma da Previdência", disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, em vídeo gravado para redes sociais do PMDB.

"Não interpretei de forma tão pessimista", afirmou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em reunião com aliados, e sugeriu que Temer chame individualmente os presidentes de partidos da base para explicar o efeito fiscal, já em 2018, de não se votar a reforma. Ontem à noite, o próprio presidente fez pronunciamento em redes sociais voltando a se comprometer com a reforma. "Estamos fazendo um esforço para que hoje e no futuro os aposentados possam receber suas pensões (...). Toda minha energia está voltada para concluir a reforma", disse.

O mercado financeiro acreditou no tom pessimista da fala de Temer na segunda-feira e teve um dia de perdas. A bolsa de valores de São Paulo (B3) caiu 2,55% e o Índice Bovespa fechou aos 72.414 pontos. O dólar subiu mais 0,5%, cotado a R$ 3,275. A despeito do comportamento do mercado, a ausência de uma reforma da Previdência agrava apenas ligeiramente o quadro fiscal no curto prazo. A aprovação levaria a uma economia de R$ 10 bilhões em 2019, de acordo com o economista André Gamerman.

 

Ilan: Cenário externo benigno não é eterno e juros voltarão a subir

Para o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, a maior sincronia de crescimento entre Estados Unidos, Europa e Japão normalmente vem acompanhada de uma normalização das taxas de juros no mundo, que deixariam de ser tão baixas. “Como a recuperação está vindo sem sinais de aumento da inflação global, isso está produzindo um cenário benigno, de crescimento com juro muito baixo.

Provavelmente isso não vai durar para sempre e os juros terão de voltar”, disse Ilan em entrevista coletiva após participar das Jornadas Anuais de Economia, no Banco Central do Uruguai.

Em sua apresentação, Ilan citou que o risco de problemas financeiros, decorrentes da reversão desse quadro externo benigno, é maior do que algum problema decorrente do lado real da economia, como uma queda no preço das commodities.

Segundo o presidente, esse risco do lado real é menor, pois o crescimento da economia global dá suporte ao preço das matérias primas. “Normalmente quando o crescimento global é robusto ele tende a sustentar os preços das commodities”, explicou.

Questionado sobre a indicação de Jerome Powell para o comando do Federal Reserve (Fed), banco central americano, Ilan afirmou que foi uma boa escolha e que o fato de Powell já ser um membro do banco tornou a transição mais suave, algo que tende a reduzir incertezas. O presidente também foi questionado sobre a recente alta do dólar e possível impacto na inflação.

Ilan explicou que o câmbio no Brasil é flutuante e que variações de curto prazo não têm relação com as expectativas e projeções de inflação para 2018, 2019, 2020 e anos adiante. Sobre o patamar de reservas internacionais, de 20% do PIB, objeto de outro questionamento, Ilan disse que o BC está “confortável com esse patamar”, assim como está “confortável” com o atual volume de estoque de swaps cambiais. Os dois instrumentos podem ser vistos como um seguro para momentos de incerteza.

Nas suas considerações finais, Ilan falou da importância da solidez e liquidez do sistema financeiro. Perguntado sobre questionamentos legais, como os feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre operações de capitalização de bancos públicos para cumprimento de regras de Basileia, Ilan afirmou que não poderia tratar sobre casos específicos, mas afirmou que o BC está seguro sobre o nível de capitalização do sistema bancário. “Todos estão caminhando para os níveis requeridos de Basileia. Não vejo, em nenhum dos bancos, qualquer questão. Acredito que o sistema bancário é mais uma garantia para o nosso futuro”, disse.

Sobre a reforma da Previdência, que foi ponto central de sua apresentação, Ilan voltou a falar, após questionado sobre os riscos de não aprovação, que a política monetária não olha o dia a dia, o mês o mês das questões de curto prazo e das decisões legislativas. “O que importa é que as contas públicas estejam em ordem, pois isso tem impacto sobre o juro estrutural. Quando menor essa taxa, menor o juro geral na média [da economia” disse na média [da economia , disse. Ilan enfatizou, mais uma vez, a importância de se perseverar nas reformas para que se garanta inflação baixa e crescimento sustentado.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Caixa libera R$ 8,7 bi para tentar destravar crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou a liberação de R$ 8,7 bilhões para destravar contratos de crédito imobiliário até 30 de novembro.

Aprovadas pelo banco, as propostas de empréstimo habitacional estavam paradas por falta de recursos, mesmo para quem já tinha carta de crédito aprovada.

O banco informou que, desde segunda-feira (6), está disponível orçamento suplementar do FGTS para o crédito imobiliário à pessoa física e de apoio à produção.

"Com essa suplementação, a Caixa garante recursos suficientes para normalizar o ritmo de contratações do Programa Minha Casa Minha Vida para famílias com renda familiar bruta mensal de até R$ 4.000", afirmou o banco em nota.

O Banco Central registrou 248 queixas sobre a Caixa no primeiro semestre do ano relativas à demora na liberação do financiamento, alta de 9% ante os seis meses anteriores e de 2,5% sobre igual período de 2016.

Nos últimos meses, a Caixa anunciou uma série de restrições ao crédito, como a redução do limite financiado para imóveis usados de até 70% para 50%. A regra passou a valer em 25 de setembro e quem ainda não tivesse assinado o contrato até essa data já deveria se enquadrar no novo modelo.

Foi o que aconteceu com Tatiana Martins, 38, controladora de produção. Ela está vendendo um imóvel em São José dos Campos, e o comprador já tinha a carta de crédito aprovada em agosto. "Entramos com toda a documentação e foi para análise da Caixa, só que nisso entrou setembro, mudou a regra e nos falaram que o prazo expirou e entraria automaticamente no novo limite de 50%", conta.

Nesta terça-feira (7), a Caixa afirmou que os contratos que seriam finalizados pelas agências antes das novas medidas de redução das cotas terão as condições mantidas e prorrogadas até o fim deste mês. "As avaliações dos imóveis em garantia ao crédito de pessoa física que tiveram sua validade expirada durante o período de transição serão renovadas automaticamente até o final do ano, garantindo a continuidade dos financiamentos."

O banco diz que a contratação do crédito imobiliário neste ano está cerca de 20% superior ao mesmo período do ano passado e que já emprestou mais de R$ 72,4 bilhões até o momento em todas as suas modalidades.

Sem recursos, a Caixa passou a adotar uma execução mensal do orçamento para todas as linhas de crédito imobiliário, "com objetivo de cumprir o orçamento anual disponível até dezembro", o que também contribuiu para travar as concessões já em curso.

Questionada, a Caixa ainda não informou quantos contratos podem ser concluídos com o recurso extra.

 

Poupança tem saída líquida de R$ 2 bi em outubro, diz Banco Central

A caderneta de poupança registrou saída líquida de R$ 2,007 bilhões em outubro, divulgou o Banco Central nesta terça-feira (7), interrompendo uma sequência de cinco meses de resultados positivos.

Ainda assim, o resultado foi o melhor para o mês desde 2014, quando houve entrada líquida de R$ 540,345.

Em outubro, os saques superaram os depósitos em R$ 1,668 bilhão no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), enquanto na poupança rural houve saída de R$ 338,954 milhões.

Com o resultado do mês, o saldo negativo no acumulado dos 10 primeiros meses no ano subiu a R$ 6,164 bilhões.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Para Moody's, juros mais baixos beneficiarão todos os setores

As taxas de juros em queda no Brasil irão beneficiar os bancos, o setor de infraestrutura e de corporações não financeiras, segundo avaliação da agência de classificação de risco Moody's.

"Apesar de haver pouco consenso entre os investidores sobre as expectativas econômicas e setoriais para o Brasil, todos os setores estão posicionados para ganhar com a redução das taxas de juros", afirmou, em relatório, a Senior Credit Officer e vice-presidente da Moody's, Barbara Mattos. "Juros menores ajudarão a pavimentar o caminho para uma transformação mais ampla dos mercados financeiros à medida que a economia se recupera da recente recessão econômica".

De acordo com a agência, os juros mais baixos darão suporte à qualidade do crédito corporativo, aumentarão a importância da gestão de ativos e reduzirão lentamente a dependência que as companhias têm do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A Moody's observa que a menor disponibilidade de recursos públicos representa um risco para o desenvolvimento do grande volume de projetos de infraestrutura. Embora o BNDES vá manter seu papel estratégico e predominante no financiamento da infraestrutura devido à disponibilidade de recursos de longo prazo, continua a agência, novos financiamentos privados crescerão gradualmente, tanto via dívida quanto via mercado de capitais, diversificando a base de financiamento da infraestrutura no país.

Para os bancos, gestoras de ativos e emissores de infraestrutura, a atual queda nos juros guarda semelhanças e diferenças com o período de 2012/2013, quando a Selic recuou para 7,25%.

Segundo a Moody's, os bancos manterão uma posição cautelosa na concessão de crédito ao setor corporativo até pelo menos 2018, tendo reduzido significativamente seus contratos de financiamento corporativo desde o início de 2016. Para ajudar as companhias a cumprir com suas necessidades de financiamento, eles provavelmente se tornarão mais ativos no papel de consultores nos mercados de dívida graças, em parte, aos juros mais reduzidos.

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