Quinta-feira

TRIBUNA DO NORTE

RN pede liberação de R$ 118 milhões para construção de adutora

A crise hídrica que se abate sobre o Rio Grande do Norte motivou, na manhã de ontem em Brasília, reunião entre comissão formada por políticos potiguares e o ministro Hélder Barbalho da Integração Nacional. Durante o encontro, o governador Robinson Faria apresentou um panorama atualizado sobre a situação precária de abastecimento, o tamanho do impacto e as possibilidades elencadas para amenizar a falta de água que afeta diretamente 600 mil pessoas nas regiões do Seridó, Oeste e Alto Oeste. O Governo do RN solicitou a liberação emergencial de R$ 118 milhões para construção de uma nova adutora, instalação de um novo ponto de captação de água na barragem Armando Ribeiro Gonçalves e reforço da Operação Vertente que utiliza carros-pipa para atender 20 cidades.

Os recursos fazem parte dos R$ 340 milhões necessários para execução de diversas ações previstas dentro do Plano de Segurança Hídrica, elaborado em 2015 pela Secretaria Estadual de Recursos Hídricos (Semarh) e pela Caern e entregue ao Ministério - até o momento o RN recebeu apenas 16% desse valor, ou R$ 56,7 milhões.

A Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Estado com capacidade para armazenar até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, deverá atingir o volume morto (cerca de 10% de sua capacidade) no mês de dezembro, e a instalação de um novo ponto de captação garante o abastecimento de 11 cidades: Mossoró, Assu, Serra do Mel, Angicos, Lajes, Fernando Pedroza, Caiçara, Pedro Avelino, Riachuelo, Pedra Preta e Jardim de Angicos. A instalação do equipamento está orçada em R$ 20.206.530.15 e vai beneficiar cerca de 417 mil pessoas.

Também foi solicitado ao ministro da Integração Nacional liberação liberação de recursos para a Operação Vertente, que utiliza carros pipa para abastecer 110 mil pessoas em 20 cidades. Ainda de acordo com os estudos, a previsão é que outras 45 cidades devem precisar do abastecimento via carros-pipa até o final do ano. Hoje o Governo do RN dispõe de R$ 6 milhões e deve receber mais R$ 6 milhões até dezembro de 2017, mas precisa de mais R$ 30 milhões para suprir as necessidades de ampliação do serviço.

Outra medida apresentada pelo governador Robinson Faria é a construção de uma adutora emergencial do município de Afonso Bezerra até Pendências para abastecimento de 78 mil pessoas - a nova adutora irá levar a água de cinco poços já perfurados pela Caern. Para sua construção serão necessários R$ 68.457.292,22.

Oiticica

O chefe do Executivo estadual também reforçou o pleito pela liberação dos recursos para as obras da barragem de Oiticica, no município de Jucurutu. Hoje são liberados apenas R$ 4,7 milhões por mês, quando deveriam estar sendo liberados R$ 15 milhões mensais para evitar atrasos na execução da obra.

"O momento é de união no Estado. A união entre as forças políticas das bancadas federal e estadual, e prefeitos, deve estar acima de qualquer interesse político. Temos estudos técnicos e as soluções para os 18 municípios já em colapso pela falta de água - que pode atingir uma população de 600 mil pessoas a partir de dezembro. Nossas reivindicações são realistas e de custo baixo, um valor pequeno para atender grande parte da nossa população. O Governo já vem arcando com poços tubulares, carros-pipa, adutoras e obras de acesso à água. Vivemos um momento dramático e precisamos dos recursos federais para atender a população do RN", afirmou Robinson Faria.

O ministro Hélder Barbalho disse que os projetos já foram analisados e aprovados pelo Ministério da Integração Nacional, e que será preciso aguardar dez dias para que o Governo Federal reconheça o decreto de estado de emergência no RN. Barbalho disse ainda que vai tratar com o ministro do Planejamento, Diogo Henrique, sobre a necessidade de atualizar o orçamento destinado ao Rio Grande do Norte diante da gravidade da situação.

O ministro também solicitou que a classe política do Estado procure diretamente o presidente Michel Temer para ele intervir junto ao ministro do Planejamento pela liberação dos recursos.

Acompanharam o governador Robinson Faria na audiência a senadora Fátima Bezerra, deputados federais Felipe Maia, Fabio Faria, Walter Alves, Beto Rosado, Zenaide Maia e Antônio Jácome, deputada estadual, representando a Assembleia Legislativa, Larissa Rosado. E os prefeitos das cidades de Mossoró, Lagoa Nova, Equador Guamaré, Alto do Rodrigues, Lajes Pintadas, Cerro Corá, São Rafael, Macau, Pendências e Extremoz.

Números

R$88,6 milhões seriam para a construção de uma adutora em Pendências e ampliação na captação na Armando Ribeiro

R$30 milhões de reais seriam para ampliar a Operação Vertente e levar água via carros-pipa a 110 mil pessoas em 20 cidades

 

MP das rodovias pode gerar investimentos

A medida provisória publicada pelo governo na última terça-feira, que beneficia as concessionárias de rodovias com prazos maiores para obras, deve destravar não apenas as obras no setor, mas também abrir espaço para as negociações de ativos.

A MP possibilita aumentar de 5 para 14 anos o prazo de investimentos nas rodovias, exigindo que, em contrapartida, seja reduzida a tarifa dos pedágios ou o prazo de vigência das concessões. O mercado avalia que com a flexibilização do prazo será mais fácil passar adiante alguns empreendimentos.

Segundo a reportagem apurou, a Odebrecht Transport, por exemplo, negocia a venda de seu trecho na BR-163, rota de escoamento de grãos no Mato Grosso. Entre as interessada está a construtora canadense Brookfield.

O trecho da BR-050 administrado pela concessionária MGO, entre Minas Gerais e Goiás, também está à venda, com mais de uma empresa interessada em assumir.

A medida provisória afeta rodovias que foram licitadas entre 2013 e 2015, durante o governo Dilma Rousseff. Seus contratos exigiam a duplicação de trechos em um prazo máximo de cinco anos.

Com a recessão econômica, os projetos ficaram inviáveis. Houve queda no tráfego e arrocho no crédito. Para complicar, parte das estradas foram arrematadas por construtoras depois investigadas na Lava Jato. Por essa razão, o BNDES, que tinha o compromisso de fornecer financiamento, suspendeu os repasses.

"Essa MP é uma das reivindicações mais fortes do setor desde o início do governo Temer", afirma Mauro Penteado, advogado do Machado Meyer. "É um reconhecimento de que as condições de exigência de investimento previstas antes estavam descoladas da realidade."

A estimativa da ABCR é de que esses contratos, conhecidos como terceira fase das concessões de rodovias federais, represem R$ 12,5 bilhões em investimentos.

Com os novos prazos, há a expectativa de contar novamente com o financiamento do BNDES, segundo diretor da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Flávio Freitas. "Com essa medida, a necessidade de investimento a cada ano vai ser menor", diz.

A reprogramação dos investimentos será feita em acordo entre a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e as concessionárias, e as condições ainda dependem de regulamentação do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. A redução de tarifa, quando couber, só ocorrerá depois da conclusão da duplicação, atendendo ao pleito do setor.

O secretário de fomento e parcerias do Ministério dos Transportes, Dino Antunes, reconheceu, porém, que com a MP, o usuário continuará a pagar o mesmo valor de tarifa por um investimento que ocorrerá com atraso. "Concordo com o usuário que o contrato piorou. Eu preferia pagar a tarifa cheia e ter obras em cinco anos, mas este cenário não está mais posto, é inexequível.", afirmou.

 

VALOR ECONÔMICO

Mercado imobiliário dá sinais de retomada

Em julho, a BR Properties anunciou a conclusão da compra dos dois edifícios que compõem o Condomínio Centenário Plaza, em São Paulo, por R$ 439,6 milhões. Em janeiro, o fundo canadense Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) tinha anunciado acordo com a Cyrela Commercial Properties (CCP), que envolveu troca de ativos e previa a formação de joint venture para investimentos em escritórios comerciais no valor de até R$ 400 milhões.

Esses movimentos ainda são isolados, mesmo assim são apontados por alguns executivos como exemplos de que o mercado de imóveis comerciais começa a dar sinais de vida depois de um período de estagnação. Com os preços ainda em baixa e taxas de vacância altas, a aposta é de que é o momento de comprar para atender a uma futura demanda por essas locações que, eles preveem, não deverá demorar muito mais que quatro anos para se apresentar. "Há praticamente quatro anos esse mercado enfrenta declínio e, este ano, finalmente, os preços e as taxas de vacância começaram a se estabilizar", diz Edson Ferrari, diretor da CBRE.

Pelos seus cálculos, o próximo ciclo nesse ramo deverá ser de recuperação plena em quatro ou, no máximo, cinco anos. Em São Paulo, que concentra o maior volume de ofertas, entram no mercado cerca de 370 mil m2 de imóveis comerciais por ano. Mas alguns problemas, como zonas saturadas e dificuldades de potencial construtivo em algumas regiões, segundo ele, devem diminuir esse número para algo como 200 mil m2 anuais.

Portanto, na sua avaliação, diante de uma recuperação econômica mais forte haverá o aumento da demanda que, mesmo com consumo do estoque atual, não deverá ser suprida totalmente por novos lançamentos, pressionando preços. "Se considerarmos apenas o que está represado, como a queda de aproximadamente 25% no valor de locação - que se reflete no valor de venda - e uma inflação acumulada nesse período de maior crise no setor de cerca de 30%, a recuperação poderá elevar, no mínimo, 60% do valor dos negócios nessa área", ressaltou.

Esse quadro, na sua opinião, é o que está atraindo grandes investidores para esse mercado e que poderá, inclusive, ter reflexos também nas cotas dos fundos imobiliários permitindo acesso de mais pessoas, inclusive físicas. Entre os incentivos, para o executivo, está a queda das taxas de juros. Mas, claro, há riscos. Trata-se de um mercado muito sensível às variáveis macroeconômicas. "Os indicadores não estão ainda totalmente favoráveis." As mesmas indefinições se aplicam também à área residencial.

Segundo Guilherme Bueno Neto, sócio da RBR Asset, o mercado de padrão médio - valores que variam de R$ 300 mil a R$ 1 milhão - teve uma queda de até 20% durante o período de crise. "Ao que tudo indica, o pior já passou e os preços começam a se estabilizar." Mesmo com liquidez, o executivo lembra que não se trata de um mercado para amadores. "Com pouco dinheiro em circulação tem muita gente disposta a fazer muitas concessões para vender seus imóveis. Mas é preciso ter suporte para conduzir negociações adequadas e aproveitar as oportunidades", observou.

Se no mercado brasileiro há ainda muitas incógnitas pela frente, o investimento em imóveis no exterior pode trazer algumas oportunidades. Pelo menos é o que acredita Daniel Toledo, sócio fundador da Loyalty Miami. "Há oportunidades de negócios em empreendimentos comerciais, casas para aluguel de férias ou mesmo imóveis para locação durante o ano." Ele acredita que os mercados mais rentáveis estão nos Estados do Texas, Flórida - com exceção de Orlando que dá sinais de saturação - e em Nova York.

 

Para Eurasia, Bolsonaro não deve se tornar o Donald Trump brasileiro

A ascensão de Jair Bolsonaro nas pesquisas é um "indicador antecedente" de uma eleição presidencial a ser marcada pelo sentimento anti-establishment, mas é improvável que ele se torne o Donald Trump brasileiro, avalia a consultoria de risco político Eurasia. Para a empresa americana, as intenções de voto do deputado do PSC do Rio são um reflexo do crescente descontentamento com a classe política tradicional. "Mas, à medida que mais candidatos com credenciais contra o establishment surgirem, o avanço adicional de Bolsonaro nas pesquisas será limitado."

A consultoria lembra que, até as eleições de 2018, o cenário político terá como pano de fundo escândalos de corrução e uma recuperação econômica incipiente. Nesse quadro, as intenções de voto precisam ser vistas com cautela. Apesar disso, o relatório destaca que o ex-militar aparece com bons resultados no levantamento da CNT/MDA, divulgado na terça-feira. Em três cenários testados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma média de 32%, enquanto Bolsonaro aparece com cerca de 19%, seguidos pela ex-senadora Marina Silva (Rede), com aproximadamente 12%.

Para a consultoria, o avanço de Bolsonaro sugere que pode haver algo mais sólido por trás de sua ascensão. "Embora os números certamente vão flutuar nos próximos meses, eles confirmam o crescente descontentamento dos eleitores com a classe política." Em meio ao sentimento anti-establishment, o "discurso histriônico" do deputado tem ecoado em parte do eleitorado, segundo a empresa.

Na visão da Eurasia, porém, Bolsonaro não deverá ser o principal representante do descontentamento do eleitorado. "Primeiro, Bolsonaro não tem a estrutura de um grande partido e provavelmente será incapaz de fazer alianças significativas, que lhe garantiriam mais recursos."

Num país continental, em que a legislação eleitoral costuma dar mais tempo e dinheiro do fundo partidário, isso seria uma desvantagem importante. O outro ponto é que o desempenho do deputado também vai depender da oferta de candidatos. À medida que outros postulantes com apelo antiestablishment aparecerem nos próximos meses, o potencial de alta de Bolsonaro tende a ser limitado, diz a Eurasia.

Para a consultoria, não apenas o prefeito João Doria pode capturar parte desse descontentamento se concorrer à presidência, o que a Eurasia vê como provável, mas outros nomes podem surgir no páreo, como o do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa ou mesmo o do apresentador de televisão Luciano Huck.

Além disso, o discurso radical de Bolsonaro tende a aumentar a sua rejeição entre eleitores moderados. Isso não quer dizer, contudo, que a performance do deputado passará despercebida, acredita a consultoria. A eleição dos EUA no ano passado, na qual Trump saiu vitorioso, é uma advertência de que um cenário com vários candidatos sem atrativos pode abrir espaço para resultados surpreendentes.

Outro ponto é que as chances de Bolsonaro aumentariam num quadro em que ele seria o único candidato anti-establishment, o que hoje parece improvável. "E, mais importante, a ascensão de Bolsonaro é um indicador claro de que ele está atingindo um descontentamento profundo do eleitorado, algo que não tende a se dissipar muito, mesmo se a economia se recuperar no ano que vem.”

 

Entusiasmo dos mercados se traduz em fluxo positivo

Após quase cinco meses de saída consistente de recursos externos, o mercado financeiro registrou forte ingresso na semana passada. Segundo dados do Banco Central, houve entrada líquida de US$ 2,785 bilhões pela conta financeira entre os dias 11 e 15 de setembro, período marcado pelo recorde do Ibovespa e queda nas taxas de juro. Trata-se do maior volume semanal de fluxo financeiro positivo desde abril.

Desde então, o BC só registrou ingresso de recursos pela via financeira em duas semanas, mas sempre com volumes modestos, inferiores a US$ 400 milhões. No mês, o fluxo financeiro está positivo em US$ 1,812 bilhão. A percepção de que há condições para o aumento de ingresso de capital externo, tanto para a bolsa como por meio de captações externas e venda de ativos, tem contribuído para manter o dólar abaixo dos R$ 3,14 durante setembro.

Ontem, a moeda americana fechou em R$ 3,1299, em baixa de 0,21%. O movimento ocorreu num dia em que boa parte das moedas emergentes perdeu terreno em relação ao dólar diante do sinal de que o Federal Reserve deve voltar a subir os juros em dezembro. Os dados do BC não discriminam qual é o destino dos recursos que ingressaram no país, mas há sinais claros de que boa parte desse dinheiro foi destinado a ações.

Os dados diários da bolsa indicam que, durante setembro, já ingressaram R$ 3,99 bilhões. A alta do volume de negociações diárias - de cerca de R$ 6 bilhões para R$ 12 bilhões ontem - confirma que há investidores estrangeiro atuando mais fortemente no segmento. Mas profissionais dizem que houve também ingresso de recursos destinados à renda fixa para operações de curto prazo.

Com a alta do cupom cambial - que pode ser definido como a diferença entre o juro básico da economia e a variação cambial -, investidores teriam observado oportunidade de aplicação nessa taxa. Esse "juro em dólar", como é conhecido o cupom, é medido pelo FRA de cupom cambial.

O contrato com vencimento em novembro - o mais líquido - estava em 2,73% ontem, maior nível do ano para esse vencimento. Essa elevação poderia representar alguma saída de recursos pontual, mas operadores dizem que trata-se de uma reação à expectativa de retirada de US$ 4 bilhões em vencimento de swap cambial, que o BC deve deixar vencer em outubro.

Analistas são unânimes, entretanto, em afirmar que o cenário sugere que o fluxo externo deve ser alimentado por operações na bolsa, onde há uma valorização potencial expressiva mesmo depois dos ganhos recentes. "Existe, sim, expectativa de ingresso de recursos oriundos não só das captações externas, mas também dos IPOs que estão no 'pipeline'", afirma Ronie Germiniani, superintendente da tesouraria do Itaú.

Germiniani diz que é difícil estimar qual ativo será mais beneficiado, mas que a bolsa possui um potencial maior do que a renda fixa, uma vez que o ciclo de queda de juros já está próximo do fim. "As expectativas para o crescimento de PIB em 2018 estão sendo revisadas para cima, fator que afeta de PIB em 2018 estão sendo revisadas para cima, fator que afeta significativamente o mercado de equities."

O Itaú acredita que podem ingressar entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões nos próximos meses, o que poderia abrir espaço para o dólar descer para perto das mínimas de 2017, de R$ 3,05. "Lembro que a atuação do Banco Central zerando os swaps cambiais interfere diretamente no movimento e dessa forma, é difícil prever como ele reagirá a esse possível fluxo", diz.

Em relatório, o BNP Paribas informou que decidiu elevar a estratégia comprada em US$ 10 milhões em real. E que mantém a projeção de que o dólar vai cair abaixo de R$ 3 nos próximos meses. Essa posição se baseia na visão de que a decisão do Fed "é uma oportunidade de compra" porque, apesar do início da redução do balanço e da possibilidade de nova alta de juros, o Fed ainda trouxe fatores benéficos para emergentes. Um deles é que a taxa de juros neutra foi novamente revisada para baixo.

Os juros futuros, por sua vez, tiveram uma sessão de leve queda ontem. O mercado espera que o Relatório de Inflação do terceiro trimestre traga mais sinais sobre quais as perspectivas para a política monetária, o que pode reforçar a aposta num corte mais agressivo da Selic, para baixo de 7%. Se essa leitura for confirmada, a demanda por juros de médio prazo deve ser reforçada na sessão de hoje.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Plano é BNDES devolver R$ 50 bi ao Tesouro neste ano, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou, nesta quarta-feira (20), que o plano do governo é que o BNDES devolva ao Tesouro R$ 50 bilhões ainda neste ano.

"O plano inicial é esse, R$ 50 bilhões neste ano", disse o ministro ao fim de um evento com investidores americanos organizado pelo jornal "Financial Times".

"Estamos discutindo com o BNDES e vamos ver qual a melhor decisão, mas a princípio é essa. Mas, de novo, temos que ver as necessidades de empréstimos e de caixa do BNDES e vamos avançar", afirmou.

Segundo a agência Reuters, o BNDES já deverá devolver, na próxima semana, R$ 33 bilhões. Os detalhes teriam sido acordados em reunião entre membros da área econômica do governo e representantes do BNDES na última terça (19).

Os valores fazem parte dos cerca de R$ 500 bilhões injetados no banco de 2008 a 2014. O BNDES vinha resistindo em devolver ao governo federal, mas, diante das dificuldades para cumprir a meta de deficit fiscal de R$ 159 bilhões, a decisão da antecipação foi praticamente selada, segundo a Reuters. 

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