Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Mercado vê juro em 7% em 2018 e inflação mais baixa, traz Focus

O mercado financeiro voltou a elevar a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, de 2,10% para 2,20%, segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Para 2017, a estimativa foi mantida em expansão de 0,6%.

Os analistas também mantiveram a aposta para o crescimento da indústria em 1,1% neste ano, mas elevaram a estimativa para o desempenho do setor em 2018, de 2,30% para 2,45%.

Com relação à inflação, os analistas consultados pelo BC preveem que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha alta de 3,08% neste ano e de 4,12% em 2018, ante 3,14% e 4,15%, respectivamente, contemplados no relatório anterior.

O grupo de instituições que mais acertam as previsões para o boletim Focus (Top 5) também revisou a estimativa para a inflação. A mediana de médio prazo do Top 5 saiu de 3,15% para 2,84% para 2017. O piso estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%. Para 2018, a projeção para o IPCA foi de 4,19% para 4,14% de aumento.

As expectativas para a inflação em setembro também foram ajustadas para 0,23%, ante 0,26%, na quinta revisão seguida. Em relação à taxa básica de juros, os analistas consultados mantiveram a projeção de taxa em 7% para este ano e cortaram a estimativa para 2018, de 7,25% para 7%. O grupo Top 5 manteve em 7% a projeção da Selic para este ano, mas subiu para 7,25% a estimativa para 2018.

 

BB quer usar recursos do FAT em linha de crédito

O Banco do Brasil (BB) quer recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para utilizar como funding para linha de financiamento de equipamentos e infraestrutura em municípios, que foi lançada em julho com o nome de Programa de Eficiência Municipal.

Segundo fontes ouvidas pelo Valor, o projeto ainda é embrionário, mas mesmo com a dificuldade de caixa do FAT, existem recursos para financiamento de programas por bancos que não estão sendo utilizados e que poderiam ser remanejados para a linha do Banco do Brasil.

Fonte do Ministério do Trabalho explicou que o FAT tem cerca de R$ 3 bilhões para o chamado Programa de Depósitos Especiais, que financia iniciativas como o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger) urbano e microcrédito orientado. Deste valor, R$ 1,6 bilhão foi contratado e apenas R$ 597 milhões liberados. "Ainda tem R$ 1,4 bilhão que pode ser contratado. Esse dinheiro poderia ir para essa linha do BB que atende ao município, mas isso precisa ser aprovado pelo conselho", explicou a fonte.

Ainda não foi apresentada uma proposta formal do BB, mas a viabilidade já está sendo estudada por técnicos do conselho deliberativo do FAT. A matéria pode ser levada para discussão no próximo encontro dos representantes do fundo, que está prevista para dia 27. Para que o recurso seja transferido para o BB, o conselho precisa aprovar essa nova destinação de recursos dos depósitos especiais.

O Banco do Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que está analisando outras fontes para o programa como, por exemplo, o FAT e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). "Com o objetivo de tornar a solução ainda mais atrativa, o BB vem buscando e analisando, para casos específicos, fundings como o FAT e alguns do BID", informou.

O programa foi concebido para operar com recursos próprios do banco, com a previsão de contratação de até R$ 2 bilhões com os municípios. "Nesse sentido, o BB conta com funding suficiente para atender às demandas das prefeituras em condições vantajosas e que promovam o desenvolvimento desses mesmos municípios", afirma a nota.

Sem informar o valor das liberações, o BB esclarece que, no processo de endividamento do setor público, devem ser observados diversos procedimentos legais e não é cabível a comparação com o ritmo de liberação de outras modalidades de financiamento.

A fonte do Ministério do Trabalho explicou que a rubrica depósitos especiais é constituída pelo que excede a reserva mínima de liquidez do fundo, utilizada para o pagamento de abono salarial e seguro-desemprego. Por isso, a ideia é que esse recurso não seja cortado e utilizado para financiar o pagamento dos benefícios devido ao cenário de forte restrição fiscal.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Crédito para capital de giro registra queda

Modalidade de crédito mais procurada pelas empresas, o capital de giro segue travado no País. Apesar da melhora recente no ambiente econômico, as concessões de capital de giro já caíram 14% em 2017 nas operações com recursos que os bancos podem usar livremente e despencaram 43,2% no caso do crédito com dinheiro do BNDES. Apenas em julho, o tombo foi de 32,9% e 25,3%, respectivamente, o que indica que o fundo do poço não foi atingido.

Cerca de 43% do saldo total das operações de crédito para empresas no País, no caso dos recursos livres (fora poupança e BNDES), são de capital de giro. Hoje isso equivale a cerca de R$ 300 bilhões, mas no fim de 2014 – antes da recessão – valor chegou a R$ 375 bilhões.

Com o capital de giro, as empresas podem tocar as operações no curto prazo, pagando fornecedores, contas de luz, água, telefone e salários, entre outros itens. Sem o crédito, elas são obrigadas a recorrer ao próprio fluxo de receita e, no limite, a fechar as portas.

Os dados mais recentes sugerem recuperação nas linhas para as famílias, em sintonia com a melhora da atividade e a baixa da inflação, mas as empresas seguem enfrentando problemas. “O tombo para pessoas jurídicas no período recente é mais prolongado. No capital de giro, as concessões continuam caindo de forma acentuada”, disse o economista João Morais, da Tendências Consultoria.

Em julho, segundo dados do Banco Central, os bancos liberaram apenas R$ 10,77 bilhões em capital de giro para empresas. Em dezembro de 2014, concessões somaram R$ 30,89 bilhões.

A dificuldade atinge empresas de todos os portes, mas é mais preocupante para as menores. “O acesso ao crédito da imensa maioria das micro e pequenas empresas está vedado”, disse o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. “Percebemos que elas buscam alternativas para não pegar dinheiro em bancos, pois a percepção delas é de ‘pegar e morrer’.”

Uma das explicações é o custo das operações, ainda muito alto. O juro médio de uma operação de capital de giro com recursos livres está em 21,2% ao ano. No melhor momento da série histórica, em 2012, chegou a 15,9% ao ano. “Os pequenos empresários estão evitando pegar dinheiro novo. Cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça”, diz Afif.

 

 

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