Sexta-feira

NOVO JORNAL

Feirão Band Imóveis começa hoje no Natal Shopping

Dos imóveis em estoque para vendas desde o início da crise econômica brasileira, agravada nos últimos três anos, atualmente, há uma demanda de apenas 25% disponíveis no mercado natalense. A redução desse número é avaliada otimistamente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN) como indicativo de melhora no setor imobiliário após os efeitos da recessão, considerando que o ramo costuma sofrer um forte impacto e ser um dos últimos a demonstrar sinais de avanço em períodos de instabilidade.

A partir desse cenário observado na economia nacional, mas ainda avaliando uma paralisia no mercado, é que acontece a primeira edição do Band Imóveis. O feirão vai reunir dez estandes de imobiliárias, construtoras e incorporadoras potiguares com o intuito de promover a negociação das mais de duas mil unidades de imóveis prontas no mercado. O evento ocorre durante dez dias no Natal Shopping, tendo início nesta sexta-feira (15) e finalizando no dia 24 de setembro. Para o diretor de mercado imobiliário do SINDUSCON, Francisco Vasconcelos, os eventos dedicados a imóveis são sempre bem vindos ao mercado, pois demonstram um passo inicial para a retomada do setor.

A queda da taxa Selic representa para Francisco Vasconcelos um dos principais indicadores econômicos para a recuperação já que os valores infuenciam os juros do orçamento imobiliário. Na última projeção disponibilizada pelo Banco Central no início de setembro, o índice atingiu 8,25%. No entanto, a expectativa das instituições financeira é de que a taxa possa chegar até 7% no final do ano, o que seria o menor patamar da história. Por isso, a realização do evento representa um estímulo ao mercado num momento de recuperação da economia, na avaliação do diretor do Sinduscon.

O gerente comercial da Band Nordeste, João Soares, se diz otimista em relação ao feirão e arma a necessidade de não pensar mais em crise, mas em criar oportunidades efetivas e gerar negócios. “A gente percebe que o mercado imobiliário sentiu muito com a crise, mas ele precisa ser reaquecido, então o projeto foi idealizado para dar uma alavancada nesse setor”, arma Soares.

Em situações como a enfrentada pelo Brasil no contexto de recessão econômica e a volta do crescimento, os setores mais beneficiados a curto prazo costumam ser os de bens de consumo leve e duráveis. Os resultados positivos para o mercado imobiliário costumam apresentar resultados, geralmente, quando já há uma estabilidade consolidada. Por isso, Soares, ressalta a importância de investir nessa área por ser um setor forte da economia, responsável por gerar vários empregos em diversos segmentos. O evento, em si, vai envolver cerca de 100 pessoas dentre funcionários encarregados da organização e corretores.

Na avaliação de Francisco Vasconcelos, o mercado imobiliário de Natal registra uma situação bem mais favorável em comparação a outras capitais. Ele ressalta, inclusive, que esse é o melhor momento para comprar, com preços ainda mais baixos, e que há uma preocupação de que, em breve, a oferta ultrapasse a demanda. “Demanda sempre existiu, as pessoa adiam a compra por falta de confiança na economia. Agora, com essa retomada, aumentou a procura. Então, considerando que um imóvel precisa de muito tempo de maturação, já que costuma demorar em torno de quatro anos entre o início da obra e a entrega, a projeção é de que o estoque seja suficiente apenas para dois meses”, garante Vasconcelos.

Além disso, o gerente comercial da Band explica que o projeto foi idealizado para acontecer no Natal Shopping devido a alta circulação de público. Durante os dez dias, ele espera conseguir alcançar cerca de 100 mil pessoas interessadas em adquirir o próprio imóvel. A abrangência e diversidade de público também é um fator levado em consideração. Soares arma que há desde habitações do Programa Minha Casa, Minha Vida a apartamentos avaliados em R$ 2 milhões.

Caso o projeto seja bem sucedido, há o planejamento por parte da Band Nordeste de realizar uma segunda edição feirão no Norte Shopping, localizado na Zona Norte, a fim de abranger outros públicos.

 

VALOR ECONÔMICO

Juros futuros caem, com perspectiva de continuidade de baixa da Selic

Os juros futuros registram queda nesta quinta-feira. Ainda há cautela entre os investidores, principalmente, sobre a cena política. No entanto, o mercado trabalha com uma perspectiva um pouco melhor para recuperação da economia e para a disputa eleitoral de 2018. Com isso, ganha força a leitura de que o caminho da Selic é para baixo, onde deve permanecer por algum tempo.

No fim da sessão regular, às 16h, o DI janeiro/2018 recuava a 7,600% (7,625% no ajuste anterior) e o DI janeiro/2019 caía a 7,530% (7,590% no ajuste anterior). O DI janeiro/2021 cedia a 8,940% (9,010% no ajuste anterior), enquanto o dólar comercial tinha queda de a 0,57%, a R$ 3,1201. A queda de juros futuros aponta para redução do prêmio embutido nos prazos mais curtos.

A diferença do DI janeiro de 2019 e o DI janeiro de 2018 – que reflete as apostas para política monetária no ano que vem – adentra o território negativo e marcou -0,070 ponto percentual, ante -0,010 ponto no fechamento de ontem. Se mantida a pontuação até o fim do dia, será a maior queda em uma semana, pouco antes da decisão do Copom.

O prêmio nesse trecho ainda parece elevado, principalmente se comparado às projeções de analistas para a Selic. As apostas indicam que a taxa deve cair até cerca de 7,25% no fim do atual ciclo e já subiria para perto de 8% em 2018. “Esse prêmio é que está sendo demandado pelo mercado”, diz.

“A visão é que a Selic deve ir para 7% e ficar neste a nível até o fim do ano que vem”, acrescenta. Parte do prêmio vem da disputa eleitoral e dos riscos políticos. No entanto, vai se formando um cenário mais favorável na perspectiva do mercado. Isso porque a situação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) teria ficado menos confortável para uma disputa presidencial. “Abre uma oportunidade excepcional para o ano que vem”, diz Paulo Petrassi, sócio e gestor na Leme Investimentos.

A diferença de prazos maiores também caiu nesta quinta-feira. Entre o DI janeiro de 2023 e o DI janeiro de 2019, recuou a 2,04 ponto, ante 2,06 ponto na véspera. A pontuação indica o prêmio exigido pelos investidores para se posicionarem em trechos mais longos da curva. Petrassi prefere se manter na venda de taxas mais curtas, como DI janeiro de 2019, que refletem mais as perspectivas de que a Selic ainda deve cair. “Prefiro vender mais em janeiro 2019 do que ficar posicionado em janeiro 2021 ou janeiro 2023”, descreve.

“Tenho receio de avançar para os vencimentos mais longos porque pega muito o risco político e até externo”, acrescenta. A cautela é justificada pelos persistentes riscos ao presidente Michel Temer, como a prisão do ex-ministro Geddel Vieira, a delação do doleiro Lúcio Funaro e uma eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ainda assim, a leitura de grande parte do mercado é que a iniciativa da Procuradoria não deve prosperar na Câmara.

No fronte econômico, a surpresa positiva com o resultado do IBC-Br de julho reforça a confiança na recuperação da atividade econômica. De acordo com analistas, o sinal vindo do indicador – considerado uma prévia do PIB – não chega afetar a leitura de que a Selic deve cair, mas reitera a mensagem deixada inicialmente pelo Comitê de Política Monetária (Copom): o ritmo de cortes deve desacelerar até o fim do ciclo.

 

IBC-Br faz subir projeções de crescimento

Menos de um mês após uma onda de revisões para cima das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 e 2018, depois da divulgação das contas nacionais do segundo trimestre, economistas já voltam para suas planilhas e consideram uma nova rodada de correções positivas.

Com alta inesperada de 0,41% em julho, na comparação mensal ajustada, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ofuscou a queda de 0,8% do setor de serviços, divulgada pelo IBGE na véspera. Além disso, o IBC-Br de junho foi revisado de avanço de 0,50% para 0,55%. A elevação ficou no teto das estimativas coletadas pelo Valor Data, que iam de queda de 0,2% a alta de 0,41%, com média de 0,09%. No ano, a variação passou ao terreno positivo, com pequena alta de 0,14%. Em 12 meses encerrados em julho, a retração é de 1,44% na série sem ajuste.

Em relação a julho de 2016, o índice tem alta de 1,41%. A alta registrada em julho pelo IBC-Br e as revisões da série passada do indicador deixam uma herança estatística de 0,69% para o terceiro trimestre, calcula Fernando Montero, economista-chefe da corretora Tullett Prebon. Isso significa que, se o indicador fechar o trimestre no nível registado em julho, haverá uma expansão de 0,69% em relação aos três meses anteriores, feito o ajuste sazonal. "O PIB está vindo com velocidade um pouco mais forte do que estávamos esperando", afirma Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do IbreFGV.

"Ainda temos pouca informação de setembro, mas, se continuar nesse ritmo, vamos ter que revisar para cima." O Ibre projeta atualmente alta de 0,1% para o PIB do terceiro trimestre, abaixo do avanço de 0,2% de abril a junho, devido principalmente à desaceleração do setor agropecuário.

Para 2017, o instituto calcula as contas nacionais em crescimento de 0,7%, pouco acima do consenso do mercado, de 0,6%, segundo o boletim Focus, do BC. A pesquisadora acredita que é grande a probabilidade de o número do ano ser revisado para cima, devido ao desempenho dos demais setores - notadamente, a indústria e o comércio, que surpreenderam com avanços de 0,8% e 0,2% (no conceito ampliado), respectivamente, nos dados mensais de julho.

Também o UBS já vê a possibilidade e elevar a sua estimativa de avanço de 0,5% do PIB este ano, mas continua projetando alta de 3,1% para 2018, impulsionado pela expansão do consumo. Segundo o banco, se o crescimento da atividade fosse zero até o fim do ano, o IBC-Br teria expansão de 0,9% em 2017 - o indicador é considerado um "termômetro" do PIB divulgado pelo IBGE.

A alta do IBC-Br em julho reforça a hipótese de que a economia está em trajetória de recuperação e de que não se trata de uma retomada sob condições frágeis, uma vez que está disseminada por diversos setores, avalia Helcio Takeda, diretor da consultoria Pezco. O economista acredita que pode ter havido uma contribuição positiva do setor agropecuário para o desempenho do mês.

Segundo ele, as exportações do agronegócio revelam variações fortes em agosto e setembro, principalmente para carnes, açúcar e suco de laranja. Isso seria um indício de bom desempenho da produção em julho, e talvez também em agosto, contrariando a expectativa de desaceleração para o agronegócio no trimestre.

O BNP Paribas avalia que o avanço acima do esperado da atividade não deve prejudicar a manutenção de juros baixos em 2018. O banco projeta a Selic em 6,5% no fim do ciclo de afrouxamento monetário - abaixo dos 7% das instituições que mais acertam previsões no boletim Focus - e acredita que esse patamar poderá ser mantido por um tempo longo, devido à elevada ociosidade da economia. 

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