Quinta-feira

TRIBUNA DO NORTE

Campanha quer aquecer venda de imóveis no RN

Um grupo formado por cinco construtoras e incorporadoras locais – Constel, Aldann, SDantas, Hema e Coengen – se uniu para deflagrar a campanha “É Hora de Comprar. Vem Pra Cá”, idealizada pelo empresário Caio Fernandes, controlador da imobiliária Caio Fernandes Negócios Imobiliários. O objetivo da ação de marketing é alertar o consumidor final sobre as oportunidades e vantagens de se adquirir imóveis atualmente.

“O mercado imobiliário não podia estar melhor, principalmente para o comprador”, destaca Caio Fernandes, ressaltando que o Índice de Velocidade de Vendas revela que em 2014 foram vendidos cerca de quatro mil imóveis prontos ou na planta em Natal. “Isso representa algo em torno de 400 imóveis vendidos por mês”, enfatiza.

Segundo a vice-presidente do Sindicato da Construção Civil do RN (Sinduscon/RN), Larissa Dantas, o primeiro trimestre de 2015 se apresenta melhor que o mesmo período de 2014. “Os números ainda não estão totalmente fechados, mas já se desenha um bom resultado, com uma velocidade de vendas satisfatória”, explica Larissa.

Lembrando que em 2014 eventos como a Copa do Mundo e as eleições impactaram negativamente a geração de negócios imobiliários, Larissa destaca que atualmente está fácil para o comprador negociar a aquisição do imóvel. “Hoje, bancos particulares, como o Itaú e Santander, estão chegando com agressividade, oferecendo taxas de financiamento competitivas. Até o Branco do Brasil, que não tinha tradição de financiamento de imóveis, entrou forte no mercado imobiliário”, ressalta.

Para o empresário Alberto Dantas, diretor da construtora Aldann Construções, comprar imoveis continua sendo um bom investimento. Na sua opinião, mesmo diante de questões nacionais envolvendo a política e a economia, o mercado imobiliário continua sendo um porto seguro para o comprador, inclusive nos tempos atuais.

 

Preço do metro quadrado tem aumento real só em 3 cidades

São Paulo – De acordo com o DMI-VivaReal, índice que avaliou o comportamento do metro quadrado do setor imobiliário em 33 cidades brasileiras, incluindo Natal, houve valorização real no preço do metro quadrado em apenas três das áreas analisadas no primeiro trimestre do ano: Brasília (+10,4%), Balneário Camboriú (+ 4,4%) e Goiânia (+3,8%). Elas tiveram valorização real para venda no período - acima do IPCA acumulado para o primeiro trimestre (3,50%).

 

Lucas Vargas, vice-presidente Comercial do VivaReal - portal de anúncios de imóveis e responsável pelo índice - defende que o consumidor não deve esperar por uma queda brusca nos preços para comprar seu imóvel. “Apesar de ter ocorrido queda real no valor mediano do metro quadrado em algumas cidades, não vemos variações que justifiquem que os valores dos imóveis venham a ter uma grande redução nos próximos meses”, afirma Vargas.

No mercado de alugueis,  a Região Sul teve as cinco cidades com maior valorização no preço mediano do m² para aluguel.

“O cenário de aluguel se mostrou mais positivo que o de venda, uma vez que 13 entre as 33 cidades estudadas apresentaram crescimento acima do IGP-M acumulado (1,04%)”, apontou o VivaReal. As principais desvalorizações ocorreram em Natal - com queda de 4,5%, seguida por João Pessoa (-4,4%), Rio de Janeiro (-2,8%), Vitória (-1,75%) e Barueri (-1,33%).

 

Licitação do porto será aberta no segundo semestre

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) deverá abrir no segundo semestre deste ano o processo licitatório para a colocação de “defensas” na Ponte Newton Navarro e construção do Berço 4 do Porto de Natal – o que possibilitará a ampliação do cais em 220 metros.  A previsão é que as defensas sejam implantadas no mesmo ano em que a ponte completa 10 anos de  inauguração, em 2017. Os serviços deverão custar, aproximadamente, R$ 250 milhões.

O Governo Federal, através da Secretaria de Portos da Presidência da República, será o responsável pelo financiamento dos recursos e as obras deverão consumir, no mínimo, 32 meses para serem executados.

“Nós já começamos os procedimentos relativos à licitação do Berço 4 e defensas das pontes com as audiências públicas. Todas as obras que envolvem mais de R$ 150 milhões devem ser precedidas de audiências públicas e já realizamos. No segundo semestre, deveremos abrir o procedimento licitatório”, confirmou o diretor-presidente da Codern, Emerson Fernandes. Ele antecipou que o anteprojeto das obras está pronto e isso deverá dar celeridade à contratação da empresa que executará o serviço. A Codern irá adotar o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que diverge das licitações usuais nestes tipos de empreendimentos por ser considerado um processo menos burocrático e que prioriza a abertura das propostas técnicas e de preços para depois avaliar a habilitação jurídica da empresa concorrente.

Vantagens

A expectativa da Codern é que, com a ampliação do cais do porto em 220 metros, além da liberação de aproximadamente sete mil metros quadrados com a relocação das famílias da Comunidade do Maruim, prevista para ocorrer em março de 2016, o Porto de Natal amplie sua área útil em 18 mil metros quadrados.

 “Haverá maior segurança e mais consistências para as ações do Porto. Nós superamos, em 2014, o volume de exportação de frutas exportadas pelo Porto de Natal em relação aos Porto de Pecém e Fortaleza. Iremos superar ainda mais. Estamos trabalhando de forma rápida, pois os recursos estão escassos. O novo pátio será de fundamental importância para garantirmos novos negócios”, frisou Fernandes.

Oficialmente, a obra de colocação das defensas nos pilares da Ponte Newton Navarro recai sob o Governo do Estado, responsável pela execução da obra inaugurada em 2007. Entretanto, a Codern assumiu o serviço para não perder, ainda mais, oportunidades de negócios, pois, da forma atual, os grandes navios só entram e saem do Porto de Natal durante o dia, em decorrência dos riscos de colisão com os pilares. As defensas são estacas de proteção dos pilares, que impedem a colisão destes com os navios.

A licitação do Berço 4 e das defensas dos pilares da Ponte Newton Navarro deveria ter sido aberta ano passado. Entretanto, com as obras do Terminal de Passageiros do Porto de Natal, que atrasaram e não ficaram prontas em tempo hábil para a Copa do Mundo em Natal, uma série de problemas acessórios impediu a abertura dos demais procedimentos. De acordo com Emerson Fernandes, o ano de 2014 resultou, para a Codern, como um período dedicado exclusivamente à conclusão do Terminal de Passageiros e estruturação do novo processo de licitação.

 

Perda com corrupção foi de R$ 6 bi

São Paulo (AE) - A Petrobras reconheceu em seu balanço financeiro de 2014, divulgado ontem, após meses de atraso, a perda de R$ 6,194 bilhões por causa de gastos relacionados à corrupção, feitos de 2004 a 2012, e identificados nas investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal. Outros R$ 44,636 bilhões foram registrados como perdas após revisão no valor de ativos. Com isso, registrou prejuízo de R$ 21,587 bilhões em 2014, o primeiro resultado negativo anual desde 1991.

O presidente da empresa, Aldemir Bendine, confirmou que os acionistas da companhia não receberão dividendos relativos ao exercício do ano passado. O desconto no balanço, chamado de “baixa contábil”, tem impacto no lucro e também no patrimônio da empresa.

Baixas são necessárias tanto por causa de custos indevidos relacionados à corrupção quanto pelo reconhecimento, por parte da empresa, de que não terá como recuperar o valor de um investimento já em curso - por causa de mudanças no ambiente de mercado, como cotações de matérias-primas, câmbio, custos de construção e mão de obra locais, entre outros.

Em 2014, a produção de petróleo e gás natural da Petrobras cresceu 6% em relação ao ano anterior e os reajustes nos preços da gasolina e do diesel aumentaram as receitas (R$ 337,260 bilhões), mas as perdas contábeis falaram mais alto.

O último prejuízo anual da estatal, em 1991, foi de R$ 91 mil, em valores da época, ou R$ 1,2 bilhão, em valores de hoje atualizados pelo IPCA.

O valor total das baixas era o dado mais aguardado pelo mercado. Por causa de controvérsias sobre como contabilizar as perdas, sobretudo as com corrupção, a PricewaterhouseCoopers (PwC) recusou-se a auditar o balanço do terceiro trimestre de 2014, ampliando as dificuldades da Petrobras.

“O pior já passou, isso já está claro”, disse o analista independente Pedro Galdi. Segundo ele, apesar dos números “feios”, a mensagem de que a empresa tenta arrumar a casa é importante não só para investidores, mas também para a cadeira de fornecedores e a economia como um todo.

Dinheiro

Aldemir Bendine procurou passar essa mensagem em entrevista coletiva na noite de ontem. “A Petrobras não vai parar. Não vai entrar em marcha à ré”.

De acordo com o executivo, espera-se que, em maio, a empresa comece a receber o dinheiro desviado com corrupção. O dinheiro será o que foi resgatado em contas no exterior. Bendine disse ter entrado em acordo com a Justiça para que o dinheiro resgatado retorne ao caixa da empresa.

O custo da corrupção foi definido em R$ 6,194 bilhões, mas os efeitos da Lava Jato batem também na baixa de R$ 44,636 bilhões, relacionados com a reavaliação de ativos.

Desse total de recursos, R$ 30,976 bilhões são devidos à revisão do valor dos investimentos em refinarias, com destaque para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e Rnest (Abreu e Lima, em Pernambuco), envolvidas no esquema operado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Após desgaste, confiança

A Petrobras está no centro da Operação Lava Jato, que investiga corrupção na companhia envolvendo empreiteiras e políticos. Várias prisões já foram realizadas na esteira da operação. Agora, há a expectativa de que uma nova fase comece para a estatal, embora haja quem analise que a recuperação dos danos que sofreu vai demorar.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Após 2014 fraco, incorporadora retoma aportes

Após um ano de corte nos investimentos, a incorporadora e construtora carioca Leduca retomará os aportes em 2015. Estão previstos cerca de R$ 250 milhões em quatros empreendimentos.

Em 2014, foram R$ 30 milhões -em 2013, haviam sido R$ 350 milhões.

"No ano passado, precisamos trabalhar o estoque. Acabamos dando um passo para trás para termos um maior impulso em 2015", afirma o presidente da empresa, Paulo Marques.

Como estratégia de negócio em um período de desaceleração do setor imobiliário, a companhia está focando apenas no consumidor final, e não em investidores.

"O investidor tem mais dúvidas em relação a suas escolhas", afirma o empresário.

Para reforçar essa estratégia, a incorporadora deverá trabalhar apenas com projetos imobiliários nos próximos três ou quatros anos.

Todos os empreendimentos que serão lançados neste ano terão esse perfil. Dois deles serão instalados em Jacarepaguá, um na Tijuca e outro em Olaria.

"Olaria é uma região que está se desenvolvendo, principalmente com o BRT [transporte rápido com ônibus]. Ali, vamos também revitalizar um patrimônio histórico [o antigo Cine Olaria]."

A empresa não planeja atuar fora da capital fluminense. "Nosso ramo é complicado para abrirmos diversas frentes. É preciso conhecer a região onde está. Não construímos em um raio superior a 70 km do nosso escritório."

 

Empresa investe R$ 70 milhões para construir outlet na Bahia

O grupo Consil, de construção e administração imobiliária, investirá R$ 70 milhões para erguer um outlet em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia.

O empreendimento ficará localizado a seis quilômetros do centro do município, nas margens da rodovia BR-324.

"Feira de Santana tornou-se um polo de negócios que influencia uma população de quase dois milhões de pessoas", diz Fabiano Lebram, sócio da companhia.

O outlet contará com cem lojas. Nos seus 14 mil m² de área, também será montado um parque de diversões.

A obra está prevista para ser entregue ainda este ano. Dos R$ 70 milhões investidos, 60% foram financiados.

Com negócios apenas na Bahia, o grupo deixou de atuar unicamente nas áreas de incorporação e construção de residenciais após a crise financeira de 2008.

Hoje, constrói e administra hotéis e shoppings. "Foi a única saída para continuarmos no mercado."

Em 2016, a meta do grupo é investir em outros Estados do Nordeste, com mais um shopping e outro outlet.

 

AGÊNCIA BRASIL

Mudanças na terceirização não vão gerar aumento na carga tributária, diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (22) que não haverá aumento da carga tributária com a aprovação da proposta do governo de recolhimento da contribuição previdenciária dos funcionários terceirizados. O governo deseja incluir o item na votação do Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta a terceirização.

“Não queremos aumentar a carga tributária. Nenhuma proposta do governo envolve aumentar a carga tributária, apenas envolve garantir que as pessoas continuem pagando a Previdência Social porque a previdência vai ser essencial na vida das pessoas mais tarde”, disse Levy.

A proposta do ministro é fazer com que o recolhimento da contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a ser feito com base apenas no faturamento das empresas em diferentes faixas. Hoje o recolhimento pode ser feito com base na folha de pagamento e no faturamento da empresa.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Banco Central prevê déficit de US$ 84 bilhões nas contas externas em 2015

O Banco Central (BC) projeta déficit de US$ 84 bilhões, 4,42% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) nas contas externas brasileiras em 2015. A autoridade monetária alterou a previsão em relação à edição anterior, em função da adoção de nova metodologia de cálculo, de acordo com manual mais recente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Antes da mudança, a estimativa era que as chamadas transações correntes encerrariam o ano com déficit perto de US$ 80 bilhões.

As transações correntes são trocas comerciais de serviços e financeiras do Brasil com o mundo. Seu resultado indica a qualidade das contas externas de um país. Em março, pela nova metodologia, essas transações registraram déficit de US$ 5,7 bilhões.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que o resultado ficou dentro da previsão do banco, que era saldo negativo de US$ 5,5 bilhões. Maciel ressaltou que o déficit é inferior ao do mesmo mês de 2014, de US$ 6,6 bilhões.

 “O padrão de déficits menores mês a mês se repete”, acrescentou. Segundo ele, para abril, o BC projeta déficit de US$ 6 bilhões nas transações correntes, ante resultado negativo de US$ 9,1 bilhões em abril de 2014. Para Maciel, os déficits estão menores por causa da redução dos saldos negativos em contas como a da balança comercial e a de serviços.

Ele esclareceu que, em ambas, o movimento ocorre por influência do câmbio. Na balança comercial, por exemplo, o dólar mais valorizado favorece as exportações. Segundo projeção de hoje (22) do BC, a balança encerrará 2015 com superávit de US$ 3 bilhões. Na conta de serviços, que inclui os gastos de brasileiros no exterior, a moeda norte-americana em alta contribui para desembolsos menores.

De US$ 1,833 bilhão, em março de 2014, as despesas de brasileiros lá fora recuaram para US$ 1,504 bilhão no mesmo mês deste ano. No primeiro trimestre, o recuo foi de US$ 5,847 bilhões para US$ 5,232 bilhões.

 

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