Quinta-feira

TRIBUNA DO NORTE

“O Mais RN quer dobrar a capacidade de investimento”

O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte pode crescer entre 4% e 5% nos próximos 20 anos.  A previsão é de um estudo contratado pela Federação da Indústria do RN (Fiern) para o programa Mais RN, pactuado em conjunto com o Governo do Estado em julho deste ano. Para que a expectativa se concretize, porém, é preciso ampliar os investimentos em infraestrutura, garantir a capacitação da mão de obra e melhorar o equilíbrio das contas públicas, garantindo uma poupança de investimentos.

Apesar da atual conjuntura econômica do país e do estado, o economista a coordenador do Mais RN, Marcos César Formiga, acredita que a concretização do desenvolvimento não é utopia: “Sim, é possível cumprir. O que está se propondo com o Mais é que o estado tenha uma capacidade de investimento dobrada. Ele terá que gerar alguma poupança (diferença entre receita e despesa) e direcionar para investimento. O Mais propõe que pelo menos a cada ano você mantenha esse percentual (de investimento) em 20%”, garante Formiga.

Nesta entrevista, Formiga adianta que sem essa política industrial se descortinam outros três cenários para o estado, com perda de relevância regional e competitividade. As perspectivas econômicas para o RN e o Brasil é o tema central da 22ª edição do seminário Motores do Desenvolvimento, que acontece no dia 1º de dezembro, na Fiern. Confira a entrevista completa:

Quando o programa Mais RN começou a ser pensado?

Formalmente, o projeto começou a ser pensado em abril de 2013. Foi uma iniciativa do presidente da Fiern para construir um relacionamento entre empresa e indústria, criando um ambiente de negócios de investimento para o setor privado. Esse trabalho não poderia ser feito sem a participação do Estado, porque a responsabilidade de criar uma política-industrial é do estado. Ele funciona como um conjunto de diretrizes e propostas que o setor privado coloca a disposição do governo para sugerir rumos. Toda atividade econômica supõe ter apoio do estado para explorar recursos naturais e ganhar competitividade. Há uma série de informações que o projeto traz para que o setor público faça a sua parte.

A consultoria identificou 403 oportunidade de negócios. São novos setores?

Os estudos preliminares foram o ponto de partida do projeto. Esse diagnóstico ajudou a criar cenários para o estado nos próximos anos. Esse inventário de oportunidades tem duas fases seguintes: a seleção e o refinamento. São oportunidades prioritárias, Arranjos Produtivos Locais (APLs), oportunidades de natureza regional e setorial. A partir desse levantamento devem surgir duas carteiras de projeto, a serem tocadas pelo setor público e privado. Isso quer dizer que você aproveita o que o RN tem de mais vantajoso em relação aos outros estados; o que o estado produz e permite o aumento do valor agregado; oportunidades que hoje existem, mas que ainda não foram implantadas em sua plenitude e estimula aquelas oportunidades já consolidadas – como o sal – a ganharem mais valor agregado. Um exemplo é a mineração: há minério no estado que ainda não foram explorados adequadamente, como o ferro, o ouro. Outro caso é a energia solar, que tem um potencial maior do que a eólica, mas que ainda não está sendo explorada.

Neste levantamento também chegou-se a um cenário sobre a situação do RN em termos de competitividade. Quais fatores foram observados?

Apesar de o Estado ser bem suportado e distribuído regionalmente, o estado de conservação das rodovias ainda não é o ideal. Portos nós só temos dois, com demanda para mais um. O Terminal Pesqueiro que pode se tornar um bom apoio para a pesca em alto mar, mas que ainda não finalizado. E o próprio aeroporto que ainda é uma oportunidade no transporte de cargas, mas não a curto prazo. O aeroporto de São Gonçalo vai ganhar uma característica de carga regionalizada, com pouco valor agregado, mas que precisa de transporte veloz.

O que levaria a essa necessidade de um terceiro porto?

A exploração do minério de ferro, cimento e do próprio sal. Claro que sem prejuízo às modificações do Porto de Natal. Este novo porto iria suprir uma demanda do cimento, por exemplo, que hoje é escoado pelo porto da Paraíba. Cabedelo (PB) também não quer mais aceitar o escoamento do minério de ferro.

O senhor acha que, no geral, a indústria deve ter mais autonomia?

A indústria precisa crescer autonomamente, mas precisa ter o parceiro ao lado – o Estado – porque de uma forma ou de outra ele entra; ou para bloquear ou para impedir que as coisas avancem. Então é preciso ter essa convivência. O Pró-Sertão, por exemplo, é uma idéia louvável. E onde ele entra? Pegue essa ideia, deixe crescer e depois você vem buscar o imposto. Não matar no nascimento. Quantos investimentos estão represados porque uma licença nunca saiu. Você passa anos esperando, vai desestimulando. Ou o Estado cria regras que possam ser construídas e respeitadas, ninguém vai querer passar por cima de pau de pedra. Sem fazer o investimento quem é que perde? O estado. Que não gera emprego, rendimento. 

Quanto à política fiscal do estado, ela também é pouco atrativa?

O excesso de regras é outro problema que precisa ser combinado. O Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte) já foi reformulado, retiramos o que não estava funcionando direito. Esse projeto foi elaborado durante seis e está com o Governo há um ano e meio, sequer enviou à Assembleia Legislativa. Entre as mudanças está a concessão de um novo estímulo para empresas já esgotaram o prazo, para dar continuidade ao investimento, e a inclusão de incentivo para setores que até então não eram incluídos no Proadi. E aí em vez de nós olharmos somente o lado da inclusão, olhamos o da exclusão: quem não poderia receber. Todos teriam direito, exceto os que já tem projetos consolidados. Por exemplo, o têxtil, que já tem o Pró-Sertão consolidado. Mas se eles fizerem um novo projeto podem ser incluídos.

Esse é o primeiro plano da fiern?

Sim, é um catalogo de oportunidades que o empresário pode encontrar no estado, mas também o que ele espera que o governo faça, e não procurar o Estado para resolver problemas pontuais.

Há mudanças de gestão em todos os governos. O que garante que ele será cumprido nestes 20 anos? E o que acontece se não for?

Sim, é possível cumprir. O que está se propondo com o mais é que o estado tenha uma capacidade de investimento dobrada. Ele terá que gerar alguma poupança (diferença entre receita e despesa) e direcionar para investimento. Um porcento de economia na dívida corrente líquida daria quase R$ 90 milhões. A DCL é em torno de R$ 7 bilhões hoje e o investimento hoje é de R$ 400 milhões. Essa pequena economia garantiria um aumento de quase 20% no investimento. Multiplique isso por quatro anos e você praticamente dobra esse investimento. O Mais propõe que pelo menos a cada ano você mantenha esse percentual em 20%. Além disso, o estado tem uma grande capacidade de endividamento, de quase R$ 15 bilhões. O problema é que ele não tem capacidade de pagamento. Ele pode dobrar esse investimento mais vezes, mas precisa poupar para pagar – ou buscar recursos no Governo Federal ou na iniciativa privada, por meio de PPPs.

O que assustaria o investidor que vem para o RN? Muito se fala em perda de indústrias para Ceará, Paraíba...

Competitividade. Ele se instala no RN e talvez tenha um custo maior para se manter. Outro detalhe são as vantagens de áreas industriais e o incentivo fiscal, que não tem aqui. Ainda há o ambiente amigável, de ter um governador parceiro que ajude, não que crie dificuldade. O investidor chegar para apresentar o projeto e o Estado se interessar, apresentar uma área que já estivesse disponível, como acontece na Paraíba. É uma facilidade que o empresário tem para acontecer um negócio. Aqui no Estado temos problema com o nosso mel. Ele sai via Pecém ou Suape para o exterior. Lá ele recebe um envasamento adequado para chegar ao exterior, que não aceita receber tonel. Por que isso não é feito aqui? Quando ele sai in natura, não paga imposto no RN. Se ele colocar qualquer coisa gera imposto. Isso é errado! Em Suape há uma ZPE que faz o envasamento e não paga imposto. Se tivéssemos a ZPE aqui isso não aconteceria. O RN deixa de ter o produto saindo daqui porque não abre mão do imposto.

 

JORNAL DE HOJE

Black Friday imobiliário oferece imóveis com descontos de até R$ 250 mil

Com o setor em crise ou não, você poderá adquirir um imóvel com uma boa promoção neste mês. Na onda do Black Friday, que acontece no próximo dia 28, imobiliárias, construtoras e sites imobiliários oferecem imóveis residenciais e comerciais com descontos de até R$ 250 mil.

O portal imobiliário VivaReal reúne 12 incorporadoras que oferecem 207 empreendimentos espalhados pelo Brasil com descontos que variam entre 5% e 30%.

O saldão, disponível até o dia 30 de novembro, terá a participação de construtoras como Carneiro de Melo, Cyrela, AAM, Esser, Porto Freire, Diagonal, Rossi, Urbplan, Living, Tecnisa e MRV e está presente em São Paulo (SP), Belo Horizonte, Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP), entre outras cidades.

A imobiliária Provenda também aderiu ao “Black Friday imobiliário” e oferecerá descontos em imóveis residenciais e comerciais, novos e usados, em diversos bairros da cidade de Goiânia.

No saldão, apartamentos, casas e salas comerciais para a venda estão com descontos que chegam a R$ 250 mil. Com duração até o dia 30, a promoção da imobiliária abrange também imóveis residenciais e comerciais para locação e contará com as construtoras e incorporadoras: City, EBM, ENEC, e SPETI.

A imobiliária disponibiliza uma prévia dos imóveis que participam no link www.provenda.com.br/blackfriday, onde os interessados podem se cadastrar para conhecer as condições em primeira mão. No dia 28 de novembro, os valores com desconto serão disponibilizados no mesmo site para todos os usuários.

 

JORNAL DE HOJE

COLUNA DE MARCOS AURÉLIO

Construtora Capuche mantém a promoção “Loucura do Natal”

– Com o objetivo de acelerar as vendas das últimas unidades dos seus onze empreendimentos residenciais com obras concluídas e prontos para morar, a construtora e incorporadora natalense Capuche lançou a promoção “Loucura do Natal”, que chega a oferecer descontos de até R$ 200 mil aos compradores.

– Os produtos oferecidos na “Loucura do Natal Capuche” são capazes de atender os sonhos das diversas faixas da clientela. Para a classe de alto poder aquisitivo, por exemplo, a construtora dispõe de apartamentos de luxo no condomínio “Mirante dos Ventos”, na Praia de Areia Preta, ao mesmo tempo em que possui para ofertas para o consumidor de menor renda, como o residencial “Viver Bem Reserva do Parque”, um empreendimento com os subsídios do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

– Além de reduzir os preços, a Capuche ainda facilita as vendas, ao criar oportunidades de financiamento direto através do Banco do Brasil, sem burocracia e com agilidade no processo.

 

VALOR ECONÔMICO

Dilma convida Trabuco para a Fazenda e Tombini a ficar no BC

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, foi convidado pela presidente Dilma Rousseff para ser o ministro da Fazenda do segundo mandato, em substituição a Guido Mantega. Na terça feira Dilma teve um encontro, em Brasília, com Lázaro Brandão, presidente do Conselho de Administração do segundo maior banco privado do país, que é quem tem o poder de afastar obstáculos à continuidade da carreira de Trabuco no banco caso ele aceite o convite e decida, depois, retomar o seu posto.

Alexandre Tombini também foi convidado a permanecer na presidência do Banco Central, no segundo mandato de Dilma Rousseff, com uma clara missão: levar a inflação para a meta de 4,5% até 2016.

Até o momento o Palácio do Planalto não fez qualquer anúncio formal a respeito da composição da equipe econômica a partir de janeiro.

Autoridades do governo disseram ontem que a presidente pretende informar a sua escolha para o comando da política econômica do país quando tiver toda a equipe definida com nomes da confiança do novo ministro. Embora o ex-presidente Lula tenha incluído Trabuco em uma lista tríplice de sugestões à Dilma, fontes bem informadas asseguram que ela própria está conduzindo essas articulações. Dilma tem grande simpatia por Trabuco que, afirmam seus amigos, é uma pessoa exemplar como profissional do mercado financeiro e de fácil trato. Falta, ainda, uma conversa pessoal.

Com uma vida toda dedicada ao Bradesco, Trabuco é o candidato natural à presidência do conselho em substituição a Lázaro Brandão. Essa é uma das razões pelas quais amigos próximos ao presidente do Bradesco têm dúvidas sobre se ele aceitou ou aceitará o convite. Uma alta fonte disse, porém, que "estão enrolando o Trabuco na bandeira nacional", referindo-se ao apelo patriótico a que ele estaria sendo envolvido.

A definição de um nome para o Ministério da Fazenda teria que preencher uma condição: ser um sinal inequívoco de Dilma aos mercados de que seu novo governo dará alguns passos em direção à ortodoxia, abandonando de vez o experimentalismo na gestão macroeconômica e recolocando a política fiscal nos trilhos. Trabuco estaria para o governo Dilma Rousseff como Henrique Meirelles foi para Lula, que assumiu o comando do Banco Central em 2003, em um momento de grande tensão e foi a garantia de racionalidade nas decisões econômicas e de uma convivência mais amigável com os mercados.

Também na terça-feira Dilma reuniu-se por mais de quatro horas com o ex-presidente Lula na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República em Brasília. Esse foi o segundo encontro entre ambos, o primeiro foi logo após o segundo turno das eleições. Lá estavam o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o presidente do PT, Rui Falcão, e o governador da Bahia, Jaques Wagner, nome estratégico do novo ministério.

Os temas tratados foram a formação do novo ministério - principalmente a definição do ministro da Fazenda e da equipe econômica - e os desdobramentos da Operação Lava-Jato da Polícia Federal, que apura suspeitas de corrupção na Petrobras.

Dilma foi aconselhada a acelerar a definição do novo ministro da Fazenda para que a nova equipe econômica crie uma agenda positiva e desvie o foco do noticiário dos novos capítulos da Lava-Jato. Se era urgente o anúncio do sucessor de Guido Mantega - diante da crise fiscal e da desconfiança dos investidores - a avaliação agora é de que essa urgência agravou-se, pelo escândalo na estatal e seus reflexos no governo.

A presidente deve divulgar um bloco de nomes até o fim da semana, que além da confirmação de Tombini no BC terá também os novos titulares do Banco Central, do Tesouro Nacional, do Ministério do Planejamento e os presidentes dos bancos públicos. Ninguém espera que cesse, com isso, o noticiário ou a dimensão da ação da Polícia Federal, mas há uma constatação de que a divulgação da nova equipe solucionará uma parte dos problemas de Dilma, a paralisia da economia.

Outra pauta da reunião foi a gravidade da ação que descortinou o esquema de corrupção na Petrobras. A crise é considerada "maior que o mensalão", que devastou os dois últimos anos do primeiro mandato de Lula. O ex-presidente expôs a preocupação com o segundo governo de sua sucessora, e que a marca de partido corrupto manche o PT. Dilma busca um caminho para se descolar da crise e garantir a governabilidade do novo mandato.

Um impasse não solucionado nesta reunião é o lugar de Jaques Wagner no novo ministério. "É a segunda prioridade, depois da equipe econômica", diz um auxiliar presidencial. Convocado por Dilma para a reunião de ontem, ele já se firmou como um dos principais conselheiros, ao lado de Lula e Mercadante. Cotado para diversas pastas - Secretaria de Comunicação Social, Ministério das Comunicações, e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio -, a única certeza é que Wagner integra o núcleo restrito de conselheiros presidenciais, e terá protagonismo no segundo mandato.

Lula desembarcou na terça-feira sem alarde, em Brasília. Dilma saiu secretamente do Palácio da Alvorada, em automóvel de vidro escuro, sem o comboio avançado que faz a sua escolta.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Fed teme que desaceleração mundial prejudique economia americana

Preocupações com a inflação e com os efeitos de uma desaceleração mundial sobre a economia dos EUA foram discutidas durante a última reunião do comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve), o banco central dos EUA, mostra a ata do encontro divulgada nesta quarta-feira (19).

Ao final da reunião, nos dias 28 e 29 de outubro, o Fed divulgou comunicado com um tom mais otimista sobre o cenário econômico nos EUA. A ata, no entanto, mostra uma perspectiva mais complexa para a economia norte-americana no curto e médio prazos.

Segundo o documento, os participantes do comitê apontaram para o aumento do risco de desaceleração na Europa, China e Japão, além de um fortalecimento do dólar desde a reunião anterior, em setembro.

"Foi observado que se a economia mundial ou as condições do mercado financeiro se deteriorarem ainda mais, o crescimento econômico dos EUA no médio prazo pode ser mais lento que o esperado", diz a ata.

O documento ressalta, no entanto, que vários participantes do comitê acreditam que os efeitos das notícias recentes sobre o cenário global na economia doméstica devem ser limitados.

Uma preocupação maior com a continuidade da inflação abaixo da meta de longo prazo estimulada pelo Fed, de 2%, também foi discutida.

"Muitos participantes observaram que o comitê deve permanecer atento às evidências de uma alteração para baixo nas expectativas de inflação no longo prazo", diz o texto. "Alguns ressaltaram que se isso ocorresse, seria ainda mais preocupante se houvesse um enfraquecimento no crescimento."

Para o Fed, os índices de inflação devem permanecer baixos no curto prazo, como reflexo da redução nos preços das commodities e das importações. A expectativa da maioria do comitê, no entanto, é de que a inflação volte à meta de 2% no médio prazo.

JUROS

Na última reunião, o Fed manteve mais uma vez a taxa de juros básica da economia americana no patamar perto de zero, o mesmo desde o fim de 2008. A autoridade monetária decidiu, no entanto, encerrar seu programa de compra de ativos, apontando para uma melhora nas condições do mercado de trabalho.

Desde o ano passado, o Fed afirma em todos os comunicados do comitê de política monetária que os juros devem permanecer perto de zero por "tempo considerável" após o término do programa.

Com o fim dele, no entanto, os participantes do comitê discutiram na última reunião se era a hora de mudar a linguagem usada no comunicado. Não houve consenso sobre uma alteração e a expressão apareceu novamente no texto de outubro.

O mercado espera um aumento dos juros no primeiro semestre de 2015.

 

DIÁRIO DO NORDESTE

Varanda em até 40% da área é novo diferencial

Um lugar para descansar, cultivar plantas, brincar e viver bons momentos com amigos e familiares. Essas são algumas funcionalidades da varanda, que se transformou num espaço importante do lar, atraindo consumidores na hora de comprar um apartamento. Em Fortaleza, imóveis com esse perfil vem ganhando mais visibilidade no mercado, o que pode ser observado no número de empreendimentos em construção ou com previsão de lançamento.

Amplas, médias ou compactas, há varandas para os mais variados gostos, mas todas têm algo em comum: ser um local voltado principalmente ao lazer e à reunião de pessoas.

"O cearense, em especial, gosta muito de varanda, que vem sendo reconfigurada, ganhando novas funcionalidades. As construtoras estão transformando as varandas em espaços gourmet, interligadas à cozinha, com itens como churrasqueira a gás, por exemplo", afirma o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro. Embora apareçam como o novo "xodó" dos apartamentos, as varandas deixam os preços dos imóveis mais caros, pois são computadas como área construída. As varandas gourmet podem ocupar até 40% da área total de determinados projetos, dependendo do conceito do produto imobiliário oferecido aos consumidores.

"Todos os públicos gostam de varanda, mas nem todos podem pagar por ela, que é vista mais como um acessório do empreendimento. Geralmente, quem compra esses são consumidores das classes A e B, e os imóveis ficam localizados em áreas nobres da cidade", acrescenta o presidente do Sinduscon-CE.

Investimento

A C. Rolim Engenharia vem investindo pesado em obras que privilegiam varandas. Um dos recentes lançamentos da empresa, por exemplo, é o Bosque das Flores, que será erguido no bairro Guararapes.

O empreendimento terá duas torres com apartamentos de 141 e 182 m² com três ou quatro suítes, varanda gourmet (21 m²) e opção de três ou quatro vagas de garagem.

Os apartamentos dispõem, ainda, de lavabo, sala de estar e jantar, sacadas nos quartos, home office, cozinha com copa, área de serviço, dependência completa de empregada e sacada para acomodação de condensadores de ar-condicionado.

"A compra de alguns clientes é influenciada pela varanda gourmet, que se caracteriza por ser próxima da cozinha, permitindo um fluxo direto. É uma tendência que será fortalecida no mercado. Apartamentos com esse perfil são bastante valorizados por pessoas que gostam de receber visitas em casa", aponta o gerente comercial da C. Rolim, Fabiano Porto.

Serenitá Residence

Lançado pela construtora J. Simões Engenharia, o Serenitá Residence também oferece aos clientes uma estrutura completa de lazer, sendo a varanda um dos principais diferenciais do empreendimento. O espaço é integrado à sala de estar.

Localizado no bairro Cocó, em um terreno com 2.330 m², a torre possui 22 pavimentos. Os apartamentos vão de 95,84 m² a 98,26 m², todos com três quartos, sendo duas suítes. São quatro apartamentos por andar com três elevadores, dois sociais e um de serviço. De acordo com o diretor comercial da J. Simões, Daniel Simões, todos os empreendimentos que vem sendo lançados pela empresa têm varanda, contendo pontos hidráulico, elétrico e de gás.

"Com o tempo, o público passar a valorizar outras áreas do imóvel. Antes, buscava-se muito apartamentos com cozinhas ou quartos muito grandes. Hoje, os consumidores valorizam ambientes mais modernos", destaca Daniel, informando que, nas construções da J. Simões, as varandas não oneram o produto. Segundo ele, para se construir uma varanda razoável, é necessário um espaço com, no mínimo, 9 m². O diretor comercial da J. Simões também observa que as varandas modernas - por conseguir interligar sala e cozinha - serão ainda mais prioridade nos projetos das construtoras.

"Hoje em dia, é comum as pessoas utilizarem mais a varanda do que a sala de estar. Boa parte das refeições, por exemplo, é feita nessa área do apartamento", acrescenta.

Em dezembro próximo, a J. Simões lançará mais um empreendimento na Capital cearense, no bairro Aldeota. Trata-se do Azurra. Localizado em um terreno de quase 3 mil m², contará com torre única, de 23 pavimentos, três apartamentos por andar (130 m²). São três suítes, lavabo, dependência, três vagas de garagem, dentre outros itens.

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