Terça-feira

TRIBUNA DO NORTE

Companhia paranaense compra eólicas no RN

São Paulo (AE) - O Conselho de Administração da Companhia Paranaense de Energia (Copel) aprovou ontem a aquisição de 100% dos projetos do Complexo Eólico Santos, pertencentes à Rodrigo Pedroso Energia (RPE Energia), localizados no Rio Grande do Norte. O estado é um dos maiores polos de geração de energia eólica no Brasil. O valor do negócio não foi informado.

O Complexo Eólico Santos é composto por 6 parques eólicos, cuja energia está prevista para ser comercializada no 20º Leilão de Energia Nova (A-5) agendado para o dia 28 de novembro. A capacidade instalada dos 6 parques é de 134,4 MW.

“Os projetos estão localizados na mesma região geográfica dos Complexos Eólicos pertencentes à Copel e que estão em fase de construção, o que proporcionará ganhos de sinergia na estrutura administrativa e de operação e manutenção”, informa a empresa.

Com a aquisição, a Copel passa a ter 545,4 MW em potencial de capacidade instalada em projetos eólicos, além de 526,1 MW de capacidade instalada em construção.

A operação ocorre em meio a um cenário aquecido para fusões e aquisições no setor.

Um estudo recente da KPMG mostra que só este ano foram contabilizadas 27 operações de fusões e aquisições no setor de energia do Brasil, no primeiro semestre. No ano passado foram oito.

Uma das operações mais recentes foi oficializada em outubro, quando a CPFL Renováveis  anunciou a incorporação da Dobrevê Energia S.A. (Desa), assumindo o controle de usinas eólicas da ex-concorrente no Rio Grande do Norte,  de pequenas centrais hidrelétricas em Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais, além de empreendimentos em fase de construção.  Sete parques eólicos em operação e 1 parque eólico em construção foram incorporados na associação. Todos no Rio Grande do Norte. Os empreendimentos ficam 100% no controle da CPFL Renováveis.

Crescimento

A produção de energia eólica no Brasil cresceu 93,6% em setembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2013. O número consta do Boletim da Operação das Usinas, divulgado no dia 10 pela Câmara de Comercialização de Energia (CCEE). No acumulado do ano (jan-set/14) em comparação com o mesmo período de 2013, o destaque também ficou por conta da geração eólica, com alta de 72,5% na produção, atingindo 1.844 MW.  Entre os estados que mais se destacam com investimentos no setor estão o RN, a Bahia, o Rio Grande do Sul e o Ceará. Considerando todas as fontes de energia, a capacidade instalada em usinas de geração de energia elétrica no Brasil teve acréscimo de 460 MW (0,36%) em setembro, na comparação com agosto de 2014. No acumulado do ano, a expansão é de 3,98%.

 

NOVO JORNAL

Economia brasileira parou de encolher, mas está estagnada

A economia brasileira parou de encolher, mas está estagnada no acumulado do ano, mostra o Banco Central.

 Segundo os cálculos divulgados ontem, a atividade econômica teve expansão de 0,6% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores.Foi a melhor taxa desde o segundo trimestre de 2013, mas não chegou a compensar a queda de 0,8% medida entre março e junho deste ano.

 De janeiro a setembro, a variação foi de 0,01% ante o mesmo período de 2013.

 Chamado de IBC-Br, o índice de atividade do BC baseia-se em dados da indústria, dos serviços e do comércio. A medida mais completa da evolução da produção e da renda do país é o PIB, cujo desempenho trimestral será divulgado no fim do mês pelo IBGE.

 Segundo o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o cálculo veio acima do esperado. O indicador sugere que o país saiu da recessão, mas ainda assim não é motivo para comemoração, afirma.

 “Devemos ter crescimento próximo a zero neste ano, com alguma queda na atividade no quarto trimestre”, diz. Fechamento de postos de trabalho em outubro e deficit comercial são alguns indicadores de que o quarto trimestre será de estagnação ou queda na atividade, pontua.

 Níveis baixo de confiança do consumidor e do empresário são outros indícios de um fim de ano difícil, diz Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. Do lado da produção, o estoque elevado na indústria, sobretudo automobilística, sugere que o PIB do terceiro trimestre virá abaixo do IBC-Br. Ele aposta numa expansão de 0,3%.

 Na pesquisa semanal feita pelo BC com analistas de bancos e consultorias, a projeção central para o crescimento do PIB neste ano ficou estável, em 0,21%. Para 2015, a estimativa ficou em 0,8%.

 Os mais recentes resultados mensais do IBC-Br mostram alguma melhora. Houve expansão de 0,4% em setembro, a terceira alta consecutiva.

Os números trimestrais mostram que a produção conjunta da indústria, dos serviços e da agropecuária crescia perto ou abaixo de zero desde a segunda metade de 2013.

 Nesse período, a atividade sofreu os efeitos da alta dos juros do BC, que passaram de 7,25% ao ano para 11,25%.

 O objetivo do aperto monetário foi conter o crédito, o consumo e a inflação, que, no entanto, deve fechar o ano perto do teto legal de 6,5%.

A decadência, no entanto, vem desde o início do governo Dilma. A crise internacional interrompeu a alta dos preços das exportações brasileiras, e a política oficial fracassou na tentativa de impulsionar a economia com aumento de gastos públicos e intervenções no mercado.

 

VALOR

Refis fica reaberto até dia 1º de dezembro, definem PGFN e Receita

BRASÍLIA  -  As empresas e outros contribuintes terão até dia 1º de dezembro para aderir aos programas de  parcelamento e outras facilidades de pagamento de dívidas com o governo federal reabertos pela Lei 13.043/2014, sancionada na semana passada. A data limite para adesão ao “Refis”, como são conhecidos esses programas, foi definida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e pela Receita Federal do Brasil (RFB) na Portaria Conjunta 21/2014, publicada no “Diário Oficial da União” desta terça-feira.

A lei mandou reabrir os programas durante uma janela temporal de 15 dias após a sua publicação, na última sexta-feira, dia 14. O décimo-quinto dia cairia em 29 de novembro, um sábado, dia da semana em que nem PGFN nem Receita costumam funcionar.

Logo que a lei saiu, o Ministério da Fazenda chegou a informar que o prazo iria até dia 28 de novembro. Mas a interpretação oficial sobre o fim do prazo acabou sendo a mais favorável ao contribuinte.

A sanção da lei, resultante de projeto de conversão da Medida Provisória 651/2014, foi antecipada em quase uma semana para reabrir logo o Refis e permitir uma arrecadação extra nesse fim de ano. A Fazenda espera arrecadar assim R$ 3 bilhões, disse o secretário-executivo adjunto do ministério, Dyogo de Oliveira, em entrevista na sexta-feira.

 

 

EXAME

Crise afeta cotação de dívida brasileira

São Paulo - A crise na Petrobras já começa a pesar nos títulos de dívida brasileiros, tanto os emitidos pelo governo quanto os das empresas privadas.

Com o receio de que a crise na estatal traga perdas financeiras para o governo, o mercado começou a embutir nos preços dos bônus brasileiros o aumento do risco.

O maior temor é uma eventual perda do grau de investimento do Brasil, nota de classificação de crédito considerada segura pelo mercado, caso o governo tenha de aportar recursos na petroleira.

"O mercado está fechado para a Petrobras e o impacto nos bônus brasileiros pode ser maior se o governo tiver de colocar recursos para que a empresa dê continuidade às suas operações e investimentos", disse o responsável por renda fixa da corretora Andbank, em Miami, Carlos Gribel.

"As agências de rating (classificação de risco) já vêm questionando os gastos públicos e deram um respiro para ver se o Brasil coloca suas contas em ordem. Uma eventual decisão de aporte de recursos aumenta a chance de o risco soberano ser rebaixado e os preços começam a mostrar esse temor", acrescentou Gribel.

Segundo ele, os bônus do Itaú com vencimento em 2023, considerados uma referência do risco corporativo brasileiro, caíram quase 2% de quinta-feira, um dia antes de a Petrobras confirmar que não divulgaria o balanço do terceiro trimestre, até ontem.

O papel da dívida soberana brasileira com vencimento em 2024, emitido recentemente, caiu 1,2%.

Gribel disse que os bônus da Petrobras não perderam o viés de baixa com a conferência com investidores realizada ontem. Mas observou que os comentários ajudaram a pelo menos sustentar os preços nos níveis de sexta-feira, 14.

"Todos estão basicamente na expectativa do balanço, para calcular o impacto dos números sobre os investimentos. Claramente, a Petrobras não vai atingir as metas de produção e não se sabe como ficarão os investimentos no pré-sal", afirmou.

Na conferência, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, informou que a companhia tem caixa para garantir a operação da estatal por pelo menos seis meses sem acessar nenhum mercado de dívida.

Barbassa disse ainda que a companhia precisa do aval dos auditores independentes nos resultados financeiros para realizar qualquer emissão internacional e que a estatal está correndo para obter uma carta dos auditores.

Dívida externa

O executivo da Petrobras admitiu que pode haver aumento da dívida externa se a companhia não entregar os números do terceiro trimestre, mesmo que não auditados, até o final do ano, conforme previsto nas cláusulas de obrigação de uma quantidade pequena de bônus emitidos lá fora.

A companhia estima que fará essa apresentação de resultado no dia 12 de dezembro, mesmo que não auditado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Bônus de empreiteiras registram novas desvalorizações

São Paulo - Os bônus da OAS, Odebrecht e da Queiroz Galvão continuaram pressionados ontem, sob efeito dos desdobramentos das investigações decorrupção na Petrobrás e que levaram à prisão de vários executivos de alto escalão de empreiteiras por suposta participação no esquema de desvio de dinheiro da estatal.

De acordo com fontes, o bônus perpétuo da OAS era negociado em torno de 80,5% do valor de face, mesmo nível de sexta-feira e queda de 10% em relação a quinta-feira, um dia antes de deflagrada a sétima etapa da operação Lava Jato, que decretou a prisão de quatro presidentes de empreiteiras. Entre os que efetivamente foram presos estava o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho.

O papel perpétuo da Odebrecht Finance estava em 99,50% do valor de face, queda de 1,72% em relação ao nível de 101,25% de sexta-feira e de 3,4% em relação a Quinta-feira.

O bônus com vencimento em 2019 da Queiroz Galvão operou na segunda-feira, 17, entre 89% e 91% do valor de face. Pelo preço médio de 90% do valor de face, o papel cedeu 1% em relação a sexta-feira, 14, e 7,2% ante a quinta-feira, 13.

'Juízo Final'

Dois executivos da Odebrecht, Márcio Faria da Silva e Rogério Santos de Araújo, tiveram pedido de prisão expedido pelo Ministério Público, mas não autorizado pela Justiça. O ex-diretor-presidente da construtora Queiroz Galvão Ildefonso Colares se entregou na superintendência da PF em Curitiba.

Ao todo, nove construtoras foram alvo da sétima etapa da investigação da Polícia Federal, chamada de Juízo Final. Com o envolvimento de 300 policiais, a PF fez cumprir na sexta-feira 85 mandados de prisão e de busca e apreensão, com o objetivo de chegar a provas de corrupção.

As empresas sob suspeita conseguiram, de acordo com os investigadores, obter R$ 59 bilhões em contratos na Petrobrás, com fraudes e pagamento de propinas. Os 36 executivos investigados nessa fase da operação tiveram R$ 720 milhões em bens bloqueados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Acordo no Cade cria quinta maior cimenteira do país

O acordo que a Holcim está fazendo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para obter a aprovação da fusão com a Lafarge deve levar à criação da quinta maior empresa do setor de cimento no Brasil.

A negociação envolve a venda de ativos que equivalem a 31% da capacidade instalada da Holcim e da Lafarge. São fábricas em cidades do interior de Minas Gerais, como Pouso Algre, Arcos, Matozinhos e Santa Luzia, e do Rio de Janeiro, como Cantagalo, que são capazes de produzir até 3,6 milhões de toneladas anuais de cimento.

A Superintendência-Geral do Cade concordou com os termos do acordo pelo qual a Holcim e a Lafarge venderiam esses ativos em troca da aprovação da fusão. "As requerentes (Holcim e Lafarge) defendem que o pacote contém ativos significativos, viáveis, de alta qualidade e estrategicamente localizados, abrangendo uma completa gama de produtos competitivos e que permitiriam a entrada ou a expansão de um ou mais concorrentes no Brasil", diz o parecer da superintendência, que foi concluído ontem.

A venda pode ser feita para uma única empresa ou para um conjunto de companhias. As qualificações das possíveis compradoras estão sendo mantidas sob sigilo até que o Tribunal do Cade decida se aceita o acordo ou não. Essa decisão será tomada em julgamento, cuja data ainda não foi marcada.

Na prática, os conselheiros do tribunal do Cade podem aceitar os termos negociados pela superintendência ou exigir a inclusão de mais ativos e a imposição de condições adicionais. São eles que vão dar a sentença final sobre o caso.

A avaliação de integrantes do Cade é a de que o setor de cimento é muito concentrado no Brasil com poucas empresas dominando a maior parte dos contratos e serviços. Ao criar uma quinta competidora, o órgão antitruste contribuiria para a redução nos preços do cimento, facilitando obras e incentivando a atividade econômica no setor de construção civil.

O objetivo é garantir a existência no país de uma empresa capaz de rivalizar com as líderes, que, por ordem de grandeza, são: Votorantim, InterCement, a própria Holcim-Lafarge e grupo João Santos.

A assinatura de um acordo com o Cade não exime a Holcim de pagar a multa de R$ 508,5 milhões que lhe foi imposta, no fim de maio, no julgamento do caso que ficou conhecido como "cartel do cimento". Na ocasião, foram aplicadas penas totais de R$ 3,1 bilhões às seguintes companhias: Votorantim, InterCement (Camargo Corrêa e Cimpor), Itabira e Holcim. O órgão antitruste também determinou que elas terão que vender até 20% da capacidade instalada no setor de concreto.

A Lafarge não foi penalizada porque pagou R$ 43 milhões ao Cade, em 2007, para encerrar o processo contra ela.

Integrantes do Cade entendem que o acordo para a venda de ativos da Holcim e da Lafarge vale apenas para o processo de fusão das companhias. A condenação por cartel foi proferida num processo diferente e, por isso, teria que ser cumprida.

"A eventual celebração de um Acordo em Controle de Concentrações (ACC) neste caso não exime as partes de cumprir qualquer decisão do Conselho proferida em outros casos", informou a coordenadora-geral de Análise Antitruste, Patrícia Semensato Cabral, em parecer sobre a fusão.

As empresas que foram condenadas no cartel recorreram contra a decisão. Atualmente, o Cade está sem quórum para julgar o recurso. Há três vagas abertas no tribunal do órgão em sete possíveis. Uma delas foi aberta em janeiro e as outras duas em agosto. A presidente Dilma Rousseff ainda não indicou os substitutos.

 

JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO

A crise chegou ao emprego

O governo se disse surpreso com o fato de o Brasil ter fechado mais de 30 mil postos de trabalho só no mês de outubro. A surpresa é injustificável, pois a geração de empregos vem perdendo força há mais de um ano, segundo os dados coletados pelo próprio governo no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A indústria de transformação e a construção civil vêm apresentando desempenho fraquíssimo.

Por isso, para a maioria dos brasileiros não deve ter havido surpresa. A julgar pelo comportamento dos consumidores, nota-se uma profunda redução no nível de confiança no futuro da nossa economia. Apesar de a taxa de desemprego se manter baixa, as pessoas sentem que as oportunidades de emprego estão escasseando. Percebem que a maioria dos empregos gerados nos últimos tempos se concentra nas faixas de salários mais baixos. De fato, dois terços dos empregos gerados em 2014 pagam, em média, 1,5 salário mínimo. Acima disso, os empregos estão rareando.

Alguns argumentam que o salário mínimo em si aumentou bastante, o que é verdade. Mas, quando se consideram o avanço da inflação e a escassez de bons empregos, há razões de sobra para os consumidores agirem com cautela - sem falar no peso do endividamento, que atinge a maioria das famílias. Para os consumidores, o momento é de grande incerteza. O próprio varejo tem acusado importantes mudanças no consumo até mesmo em gêneros de primeira necessidade.

A anemia na criação de postos de trabalho decorre do estado de mal-estar que atinge não apenas os consumidores, mas, sobretudo, os investidores. Na indústria, o quadro é dramático. Em quase todos os ramos, as empresas perdem competitividade em razão do alto custo da produção e da comercialização no Brasil.

Com um quadro desse tipo, não é surpresa ver o emprego crescer lentamente ou até diminuir, como ocorreu no mês passado. Ao longo do ano, só as montadoras demitiram mil empregados por mês (em média). Como essa atividade tem uma cadeia produtiva longa e complexa, as demissões vão se multiplicando nas empresas de autopeças, equipamentos, serviços especializados, chegando até a ponta onde está a siderurgia.

Estamos numa encruzilhada. O País perdeu a força para crescer e não dá sinais de recuperação. Os problemas foram se avolumando e agora bateu à porta do emprego. Por sorte ou por força da demografia, atravessamos essa crise com baixas taxas de desemprego. Isso decorre da redução dos que procuram emprego, em razão da diminuição da natalidade, e também da ação dos atenuantes do desemprego, como é o caso dos programas sociais (Bolsa Família, financiamento da matrícula, melhoria do valor da aposentadoria, etc.). Isso tudo gerou uma redução da taxa de atividade das pessoas no mercado de trabalho e menos pressão por emprego.

Muitos dos que leem este artigo devem se sentir desconfortáveis porque enfrentam agora mesmo grandes dificuldades para conseguir empregos que paguem o condizente com seu nível de qualificação e experiência profissional. Esse quadro é verdadeiro. Cresce a cada dia o número de "nem-nem maduros", homens com mais de 50 anos que nem trabalham nem se aposentam. Para eles, os bons empregos sumiram.

O mais grave, entretanto, é que esse quadro pode piorar. Sim, porque, a continuar o corte de empregos verificado em outubro - lembrando que dezembro é mês de muitas dispensas -, chegaremos a um ponto em que os empregos oferecidos, mesmo os de menor remuneração, não serão suficientes para atender à procura - ainda que reduzida e atenuada. Não me surpreenderia se, em meados de 2015, o quadro traçado vier a redundar numa preocupante elevação da taxa de desemprego, com redução da massa salarial, do consumo e, ainda mais, dos investimentos.

*José Pastore é professor da Universidade de São Paulo, presidente do conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP e membro da Academia Paulista de Letras

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