Segunda-feira

EXAME

Lançamentos de imóveis no Rio crescem na contramão do país

Rio de Janeiro - As construtoras e incorporadoras do país estão colocando o pé no freio nos lançamentos para se concentrarem em vendas de estoques, mas o Rio de Janeiro, umas das principais praças imobiliárias do país, o mercado ainda tem mostrado fôlego.

Os lançamentos de novos imóveis na capital fluminense subiram 15 por cento de janeiro a maio deste ano ante o mesmo período de 2013, com as construtoras e incorporadoras se voltando para as zonas oeste, norte e centro da cidade, segundo dados da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ).

Enquanto isso, os novos empreendimentos na cidade de São Paulo, caíram 14 por cento, segundo o sindicato paulista da habitação.

"De janeiro a maio, os lançamentos (residenciais) tiveram crescimento de 14 por cento no Rio de Janeiro.

Em junho, vai ser igual ou menor do que no ano passado", afirmou o presidente da Ademi, João Paulo Rio Tinto de Matos.

A melhora na segurança e obras de infraestrutura e de mobilidade urbana visando especialmente as Olímpiadas de 2016, além de projetos de óleo e gás que atraem mais moradores para a cidade, são fatores que têm contribuído para os novos lançamentos no Rio, cujo preço do metro quadrado tem avançado menos.

Enquanto a oferta de terrenos na zona sul da cidade mingua, a zona oeste, que se estende dos bairros Barra da Tijuca ao Recreio dos Bandeirantes, é a área com mais espaços disponíveis e onde estão localizados grandes condomínios residenciais e bairros planejados.

Tanto é que os lançamentos de imóveis residenciais na região cresceram 72 por cento nos cinco primeiros meses do ano, segundo a Ademi.

"A zona oeste é onde está a disponibilidade de terrenos. Conforme a cidade vai expandindo, a tendência é que esta área venha sendo ocupada", disse à Reuters Luiz Carlos Siciliano, diretor executivo da Gafisa para o Rio de Janeiro.

Em agosto, a companhia deve lançar na região um empreendimento no bairro de Jacarepaguá.

Já a zona norte, que durante muitos anos ficou sem lançamentos, voltou a atrair a atenção das empresas com a chegada das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas e o aumento da segurança na região.

"Existe um movimento de revitalização da zona norte, com lançamentos acontecendo com bastante sucesso e bastante velocidade de vendas", disse o diretor de incorporação da Dominus Engenharia, Marcelo Oliveira.

"Há um aquecimento de demanda por unidades residenciais. Muitas regiões da zona norte têm carência de lançamentos", acrecentou.

A prefeitura carioca também tenta revitalizar a zona portuária, na região central da cidade, em um projeto chamado Porto Maravilha, ainda concentrado em empreendimentos comerciais, enquanto os imóveis residenciais na área não deslancham.

"Se analisarmos a região do Porto (...) a gente acredita bastante no residencial, mas talvez o momento dos empreendimentos residenciais venha um pouco após o início das atividades dos comerciais", disse o diretor da Tishman Speyer no Brasil, Daniel Cherman.

Por enquanto as companhias ainda avaliam a construção de residências na região portuária.

"Estamos examinando um terreno na região do Gasômetro para uso misto (corporativo e residencial)", disse o vice-presidente da RJZ Cyrela, unidade da Cyrela Brazil Realty, Rogério Zylbersztajn.

Ele se refereiu à área da União comprada pela prefeitura e que está sendo vendida para construtoras para se transformar em um novo bairro no porto.

A expansão dos lançamentos em novas regiões do Rio de Janeiro ocorre ao mesmo tempo em que o preço do metro quadrado na cidade, o mais caro do Brasil, cresce em um ritmo menor.

O preço médio do metro quadrado, que chegou a subir 3,44 por cento em novembro de 2011 na comparação mensal, subiu apenas 0,37 por cento em junho ante maio, na menor variação mensal desde março de 2008.

A desaceleração na capital fluminense também é percebida na variação acumulada em 12 meses, já que em junho foi registrado o menor aumento nesta comparação desde o início da série histórica --uma alta de 12,5 por cento--, segundo o índice FipeZap Ampliado, que faz o levantamento de preços de imóveis novos e usados em 16 cidades brasileiras.

"A desaceleração acontece em grande parte devido ao esfriamento natural da economia e o crescimento da inflação... Também não temos investidores de curto e médio prazo agindo no mercado imobiliário, com intuito de fazer especulação", disse o coordenador do Índice FipeZap, Eduardo Zylberstajn.

Segundo ele, parte da desaceleração pode ser atribuída à Copa, que afetou a comercialização no primeiro semestre, mas com o fim do evento, os preços devem voltar a se animar nos próximos meses.

Apesar da expansão mais lenta nos preços, o Rio de Janeiro segue tendo o metro quadrado mais caro do Brasil, de 10.648 reais em junho, ante 9.285 um ano antes, segundo o índice FipeZap.

 

JORNAL DE HOJE

COLUNA DE MARCOS AURÉLIO

Moura Dubeux beneficia servidores com a campanha ”Agora é sua chance”

- A Moura Dubeux lançou a campanha “Agora é sua chance”, voltada para servidores públicos.

- Até o dia 27 de julho, os imóveis da construtora podem ser adquiridos através de condições imperdíveis e também são oferecidos benefícios exclusivos como o pagamento do ITIV.

- Os clientes interessados devem procurar a loja da Moura Dubeux no Natal Shopping, onde terão a oportunidade de conhecer todos os detalhes da campanha e as vantagens dos imóveis através de uma equipe especializada de consultores.

- A ação promocional inclui os edifícios residenciais Parque Cidade Jardim, Rodolfo Helinski, Maria Bernadete, Mirante Lagoa Nova, Firenze, Jerônimo Costa e Alice Grilo, todos localizados nos melhores bairros de Natal.

 

BRASIL ECONÔMICO

Inflação que corrige valor de aluguéis cai 0,13 ponto percentual

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de julho, variação negativa de 0,13 ponto percentual, ficando em 0,51%. No mesmo período do mês anterior o índice havia ficado em 0,64%. Os números relativos à segunda prévia de julho foram divulgados hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas. A inflação calculada pelo IGP-M serve de parâmetro para o reajuste dos preços de aluguéis.

Um dos principais componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em -0,94%, no segundo decêndio de julho. Apesar da deflação, o indicador subiu 0,39 ponto percentual em relação ao -1,33% registrado no mesmo período do mês anterior.

Embora com variações superiores ao segundo decênio de junho, todos os componentes do IPA apresentaram variações negativas em julho. Bens Finais passou de -1,32% para -0,64%, com a contribuição do subgrupo alimentos in natura, o de maior contribuição, cuja taxa passou de -12,00% para -6,91%. O grupo Bens Intermediários passou de -0,38%, em junho, para -0,26%, em julho; e o grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de -2,11%, contra os -2,47% do mesmo período do mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechou com alta de 0,14%. Apesar da variação positiva, o IPC fechou o segundo decênio deste mês 0,14 ponto percentual abaixo dos 0,28%, do mesmo período do mês anterior. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo. A principal contribuição veio do grupo vestuário, que saiu de 0,44% para - 0,49%.

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos educação, leitura e recreação, habitação, transportes, despesas diversas, comunicação e  saúde e cuidados pessoais.

Outra contribuição importante para o resultado negativo do IGP-M veio do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) que chegou a cair 1 ponto percentual entre um período e outro (de 1,67% para 0,67%).

 

JORNAL ESTADO DE SÃO PAULO

Mercado imobiliário esfria e setor reduz projeções

Os negócios na construção civil estão mais lentos do que o esperado por empresários, que passaram a rever suas estimativas de crescimento para 2014. Os problemas no setor provêm principalmente do desempenho fraco da economia brasileira e do calendário marcado por datas que desviam a atenção de consumidores, como o Carnaval tardio (realizado em março), a Copa do Mundo e as eleições.

Na cidade de São Paulo, maior mercado imobiliário do País, as vendas de imóveis residenciais novos acumuladas entre janeiro e maio foram de 7.982 unidades, 41,4% inferiores ao mesmo período do ano passado. No período, os lançamentos chegaram a 8.947 unidades, recuo de 14,0%. Esses resultados estão abaixo da expectativa inicial do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), que esperava que as vendas e lançamentos em 2014 ficassem estáveis ante 2013.

"Os números estão muito abaixo do que esperávamos. A chance de ter que rever um pouco pra baixo nossas projeções no ano é real", afirmou o presidente do Secovi-SP, Cláudio Bernardes. "A quantidade de visitas aos estandes está semelhante à do ano passado, mas o número de conversão de vendas caiu bastante. As pessoas têm mais preocupação sobre o futuro, o que tem lhes dado mais cautela antes de fechar os negócios", avaliou.

Bernardes disse que as empresas já contavam com o efeito negativo da economia mais fraca e do calendário neste ano, mas admitiu que esses fatores foram piores do que as expectativas. "O que pesou foi o dimensionamento do impacto dos fatores já previstos", explicou, citando o excesso de feriados em várias capitais, e o clima de incerteza por conta das eleições.

O esfriamento do mercado respingou no preço dos imóveis, que cresce cada vez menos. De acordo com a pesquisa FipeZap, o preço das moradias na cidade de São Paulo acumula alta de 4,41% no primeiro semestre. O montante é quase um terço do verificado nos últimos 12 meses, quando bateu os 12,3%, o que demonstra forte desaceleração.

"Uma boa parte da culpa pelo desaquecimento do mercado imobiliário está mesmo na atividade mais fraca da economia brasileira de um modo generalizado", afirmou o coordenador da pesquisa FipeZap, Eduardo Zylberstajn. "Mas os preços dos imóveis subiram muito, então hoje tem de fato menos gente em condições de pagar por eles", ponderou.

Zylberstajn disse também que as condições para compra da habitação pioraram do ano passado para cá, com juros mais caros. Conforme dados do Banco Central, a taxa média de juros do financiamento imobiliário passou de 7,84% ao ano em maio de 2013 para 9,52% ao ano em maio de 2014. "O crédito ainda é um facilitador, mas ele já não consegue mais aumentar o poder de compra como ocorreu no passado", ressaltou.

Cortes

Caso o Secovi-SP confirme o ajuste nas suas projeções, ele vai se juntar a outras três entidades. Em maio, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) baixou de 4,5% para 3,0% sua estimativa de alta no faturamento em 2014. Depois dela, foi a vez do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) reduzir de 2,8% para a faixa de 1,0% a 2,0% sua previsão de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do setor neste ano.

A última a ajustar seus números, na semana passada, foi a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), que cortou praticamente pela metade sua projeção de avanço no faturamento em 2014, passando de 7,2% para 3,5%.

"O varejo de materiais depende muito de cada dia de venda. E os feriados causaram uma perda muito grande", disse Cláudio Conz, presidente da Anamaco. "E há um estado de espírito ruim, um certo temor sobre como a economia brasileira vai andar. Isso afetou as vendas", completou, citando que muitas obras para reformas e ampliações de residências foram adiadas. Entre janeiro e junho deste ano, as vendas de materiais de construção foram 3,5% menores do que nos mesmos meses do ano passado.

Já para o Sinduscon-SP, a decisão de rever suas estimativas se baseou na queda no ritmo de crescimento do número de trabalhadores no setor. No fim de maio, havia 3,525 milhões de pessoas empregadas na construção no País, montante apenas 0,42% maior do que no mesmo mês de 2013.

"A estabilização do nível de emprego reflete a retração no crescimento dos investimentos", afirmou Sérgio Watanabe, presidente do sindicato. "No caso da cidade de São Paulo, onde o nível de emprego na construção voltou ao patamar de um ano atrás, as incertezas com relação ao Plano Diretor também pesaram", completou, referindo-se à mudança na legislação que aumentou as restrições para uso dos terrenos e tamanhos das edificações na capital paulista.

Perspectivas

Os próximos meses de 2014 ainda preocupam os empresários porque não há perspectiva de melhora no quadro econômico do País no curto prazo. No entanto, alguns fatores podem ajudar os negócios da construção.

Conz, da Anamaco, acredita que muitas obras residenciais adiadas no primeiro semestre ainda serão colocadas em prática nos próximos meses. Outro ponto importante, segundo ele, é que os fundamentos que sustentam tanto a comercialização de materiais de construção quanto de imóveis continuam consistentes, com bons níveis de emprego e renda da população, além de disponibilidade de crédito. "Não é uma situação de desastre para o setor. Um pouquinho de sinalização positiva e os negócios voltarão a melhorar. Isso deve acontecer depois da Copa", afirmou.

Bernardes, do Secovi-SP, lembrou que as vendas e lançamentos de imóveis costuma ser maiores no segundo semestre, com tendência de recuperação após as férias de julho. Em relação aos preços, ele admitiu que pode haver reduções pontuais em alguns bairros de São Paulo onde os valores das unidades e os estoques estão mais elevados. "Em algumas regiões, o preço pode estar mais esticado, então pode ter algum ajuste. Mas não é um processo generalizado na cidade", afirmou.

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