Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Mercado eleva projeção para inflação neste ano pela 8ª vez seguida

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 subiu de 4,03% para 4,17%, conforme a pesquisa semanal Focus, divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Foi a oitava elevação consecutiva para a estimativa. No caso de 2019, a previsão para o aumento no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceu em 4,10%.

Para os próximos 12 meses, a estimativa saiu de 4,02% para 3,80% de avanço entre uma semana e outra. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 subiu de 3,83% para 4,10% e se manteve em 4% para 2019.

Na sexta-feira passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA acelerou para 1,26% em junho, de 0,40% em maio, pressionado pela paralisação dos caminheiros e pelo aumento da conta de luz. Foi a maior alta de preços para um mês de junho desde 1995 (2,26%). O forte avanço fez o índice acumulado em 12 meses saltar de 2,86% para 4,39%.

As estimativas para a taxa básica de juros, Selic, no fim deste ano não sofreram alterações: ficaram em 6,50% tanto entre os economistas em geral quanto entre os Top 5 de médio prazo. Para 2019, a mediana foi mantida em 8% entre os economistas em geral e teve um novo ajuste para baixo entre os que mais acertam as previsões no médio prazo, de 7,88% para 7,75%.

PIB

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 foi revisada para baixo, de 1,55% para 1,53%. No caso de 2019, a estimativa para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) se manteve em 2,50% de avanço, depois de quatro semanas seguidas de cortes. No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu 0,4% no primeiro trimestre contra os três últimos meses de 2017.

 

Economistas Top 5 esperam dólar a R$ 3,55 no fim de 2018

Os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, decidiram cortar suas apostas para o dólar no fim de 2018 de R$ 3,60 para R$ 3,55, segundo a mediana das estimativas informada na pesquisa Focus, do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda-feira.

Para o término de 2019, a estimativa desse grupo também recuou, de R$ 3,63 para R$ 3,60 entre uma pesquisa e outra. Entre os economistas do mercado em geral, as apostas permaneceram em dólar a R$ 3,70 no encerramento deste ano e a R$ 3,60 no fechamento do próximo calendário.

 

ARTIGO

Angela Bittencourt - jornalista

Investidor à espreita de solução para Lula

Nesta segunda-feira é feriado no Estado de São Paulo em celebração ao início da Revolução Constitucionalista de 1932. A B3 - bolsa de valores e futuros - e as sedes dos principais conglomerados financeiros nacionais e estrangeiros estarão fechados, condição fundamental para que uma exacerbada taxa de câmbio não contamine a economia.

No domingo, tão logo circulou a informação de que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) deferiu uma liminar para que o ex-presidente Lula fosse solto ainda ontem, profissionais de mercado entraram em contato com a coluna e estimaram que apenas a libertação do ex-presidente seria suficiente para deslocar o dólar a R$ 4.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em forte queda, de 1,57%, a R$ 3,8702. A paralisação da B3 em razão do feriado estadual desta segunda, transfere as operações cambiais às praças exclusivas de comércio exterior localizadas em regiões portuárias. As transações financeiras, inclusive para hedge que envolvem valores mais expressivos, ficam para amanhã. O quanto a expectativa de alta da taxa de câmbio será diluída nesta segunda-feira é arriscado dizer.

Raymundo Costa, colunista do Valor, descreve com propriedade o momento: a decisão do TRF-4, sendo cumprida ou não, devolve Lula ao centro do debate eleitoral. O fato político está consumado. Amanhã, a prevalecer a pressão cambial cogitada no domingo, as taxas de juros sofrerão nos primeiros minutos do pregão. É fato que elas vêm recuando há dias, mas com resistência.

Na sexta, tiveram firme queda no segmento BM&F, seguindo a trilha do dólar. Contudo, estão sob influência da forte aceleração dos índices de preços em junho. Ainda que analistas projetem, a princípio, arrefecimento da inflação em julho, já começam a entrar nos cálculos a tarifa mais elevada da energia elétrica em São Paulo que tem peso importante no IPCA e vai aparecer no dado de julho, além do repasse cambial aos preços, informam Hugo Passarelli e Rodrigo Polito.

O dólar encerrou a sexta-feira colado ao preço mais alto de fechamento do ano, R$ 3,9320, e 23,6% acima da cotação mínima de R$ 3,1315, alcançada 108 dias antes, em janeiro. A depender da equação jurídica e política a que se chegar para Lula, nesta segunda-feira, Banco Central (BC) e Tesouro Nacional estarão com as mãos no coldre. Hoje fora do ar por ser negociado na B3, localizada na capital paulista onde é feriado nesta segunda, o Ibovespa tende a recuar no pior cenário inspirado por Lula de volta ao jogo político.

Os investidores locais e estrangeiros em ações brasileiras demonstraram, várias vezes, pouca ou nenhuma disposição de conviver com o ex-presidente recuperando influência política. Eles duvidam que Lula tenha interesse em conduzir as reformas fiscais - especialmente a impopular reforma da Previdência. O Ibovespa, a exemplo do dólar e do juro, reagiu na sexta-feira e fechou em alta aos 75.010 pontos -- um platô a ser defendido por investidores, mas a considerar que, nesse nível, o índice está apenas 6,9% acima da cotação mínima observada no ano, mas a 14,4% abaixo da máxima alcançada. E o mercado retomará os negócios amanhã com Lula à frente e com o pé atrás pela assinatura do memorando de intenções entre a Embraer e a Boeing.

A parceria coroou uma semana coalhada de notícias corporativas, sendo que duas delas ressuscitaram velhos fantasmas ao trazer a campo as veteranas Eletrobras e Petrobras. Há um ano, a Eletrobras surgiu como protagonista do governo, que revelou a intenção de privatizar a empresa. Nenhuma alma duvidou da possibilidade de o produto de eventual proeza atender à necessidade de caixa da União.

A privatização não vingou. Mas a informação serviu para conter o tombo dos ativos financeiros que uma crua revisão da meta fiscal precipitou. A Eletrobras seguiu estatal e com a má fama herdada de 2012, quando fora utilizada pela ex-presidente Dilma Rousseff como instrumento de controle da inflação e da derrocada do setor elétrico.

Na semana passada, a Eletrobras voltou às manchetes ao lado de outras duas gigantes brasileiras: Petrobras e Embraer. Esse encontro corporativo causou estranhamento. E não há nada de surpreendente nisso. O Brasil não é um país de muitas grandes empresas. É um país de muito governo. Até por essa razão, a Lava-Jato é sucesso de público e crítica. Na semana passada, a Câmara aprovou o texto-base do projeto de privatização de seis distribuidoras de energia da Eletrobras.

Os destaques ao projeto devem ser votados nesta semana, o que abre caminho para a venda das empresas que são deficitárias e, mais adiante, à privatização da própria Eletrobras, em uma avaliação mais otimista. As decisões da Câmara devem passar pelo Senado. O Tribunal de Contas da União (TCU) esclareceu que as informações sobre os leilões de privatização devem ser encaminhadas à Corte 150 dias antes dos certames a partir de janeiro de 2019.

O mercado entendeu, a partir daí, que o leilão marcado para 29 de novembro em que a Petrobras poderá oferecer a exploração de 70% do pré-sal da cessão onerosa não será prejudicado e essa possibilidade foi comemorada. Até porque poderá render bilhões de reais à União.

Quanto à Embraer, o anúncio da assinatura do memorando de entendimentos com a Boeing encerrou quase sete meses de especulações sobre uma nova companhia na área de aviação comercial. Não era esperada, porém, a criação de uma nova empresa com a qual na área de defesa.

Embora ela deva ser controlada pela Embraer, o risco de a soberania nacional estar exposta a áreas estratégicas já colocou a oposição em estado de alerta para acionar a Justiça. Por outro lado, errou quem imaginou que o governo estaria disposto a abrir mão das ações especiais com direito a veto ("golden share") que possui na Embraer. Não foi isso o que o governo indicou na sexta-feira. Também na sexta, os sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos, Botucatu e Araraquara, todos municípios paulistas, enviaram uma carta ao presidente Temer para cobrar que o governo federal discuta e vete o acordo entre as empresas. Ontem, no horário do fechamento desta coluna, ainda não estava claro se o ex-presidente Lula seria solto ou permaneceria preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

 

Decisão de soltar Lula não terá repercussão nos mercados, diz Infinity

A decisão do desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Rogério Favreto, de soltar o expresidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo “não passou de um factóide político”, que não terá impacto nos preços dos ativos, disse o economista-chefe da Infinity Asset Management, Jason Vieira. A decisão foi barrada em seguida pelo desembargador Gebran Neto, relator da ação penal no próprio TRF-4. Horas depois, a ordem de soltura foi reiterada por Favreto.

Nesse momento, a decisão para soltar o ex-presidente é a que vale, afirma a assessoria de imprensa do TRF-4. Para Vieira, mesmo que o mercado abrisse nesta segunda, feriado no Estado de São Paulo, dificilmente o caso seria motivo para causar uma tensão maior nos mercados. “Foi uma decisão sem qualquer fundamento, que beira a infantilidade. Não passa de um factóide político. Não deve ter qualquer repercussão nos mercados”, disse.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Analistas revisam previsões, e há quem veja dólar acima de R$ 4

Se o nervosismo do mercado é considerado por alguns analistas sinônimo de oportunidade, uma olhada mais de perto nas projeções dos principais indicadores econômicos indica que não faltarão chances de ganho nos próximos meses.

Após uma primeira rodada de revisões para baixo do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, analistas passaram a reexaminar a trajetória do dólar, hoje ao redor de R$ 3,90.

E também da inflação, cujas projeções saíram de 3,5% para 4% em apenas um mês, segundo o Banco Central.

A projeção é de piora para os indicadores, num cenário que engloba os efeitos da paralisação dos caminhoneiros sobre os preços e a alta da aversão ao risco com a escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

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PIORA DO CENÁRIO LEVA A PROJEÇÕES PESSIMISTAS

0,8% DE CRESCIMENTO DO PIB NO ANO JÁ ESTÁ NO RADAR DOS ANALISTAS

R$ 4,20 PODE CHEGAR A COTAÇÃO DO DÓLAR COM A INCERTEZA ELEITORAL

4% SERIA O NOVO PISO PARA INFLAÇÃO APÓS A PARALISAÇÃO DOS CAMINHONEIROS

7,25% DE SELIC; A TAXA BÁSICA DE JUROS SERIA IMPULSIONADA POR NOVA PRESSÃO INFLACIONÁRIA

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Com real mais fraco e inflação um pouco mais pressionada, já há quem espere uma alta da taxa Selic em 2018, embora a maioria dos analistas ainda trabalhe com o juro básico no piso histórico (6,5%), pelo menos até o ano que vem.

Entre os grandes bancos, o Itaú piorou, na sexta-feira (6), as expectativas para o dólar no fim do ano, de R$ 3,70 para R$ 3,90. Pesou na decisão o cenário internacional turbulento e a previsão de não aprovação das reformas, em particular das que geram dinâmica fiscal mais sustentável nos próximos anos.

Em consequência, o banco elevou a projeção para a inflação de 3,8% para 4,1% este ano, influenciado ainda pelo reajuste acima do esperado na tarifa da Eletropaulo, de 15% para as residências.

Para completar o quadro, diante da deterioração das condições financeiras, o Itaú também reduziu as projeções de crescimento do PIB de 1,7% para 1,3% em 2018.

O Bradesco manteve o cenário para o dólar em R$ 3,60 no fim do ano, contando com uma retomada da agenda de reformas. Ainda assim, o banco ajustou a projeção para a inflação de 3,9% para 4,1%.

A estimativa ainda mantém a inflação abaixo do centro da meta, de 4,5% para 2018. Mas chama a atenção a velocidade em que as estimativas vêm sendo revisadas para cima.

No caso do Bradesco, mais uma vez a surpresa com o reajuste acima do esperado para a energia elétrica em São Paulo e os efeitos da paralisação dos caminhoneiros sobre preços de alguns produtos alimentícios contaram na decisão.

Apesar da piora do balanço de riscos, o banco ainda espera juros em 6,5% no fim do ano, pois julga incerto o efeito secundário da depreciação cambial sobre os preços.

Mais pessimista, a MCM Consultores espera que a taxa de câmbio encerre 2018 em R$ 4,20, influenciada pelo elevado nível de incerteza em relação à eleição presidencial. Já a corretora Spinelli sentencia: "acabou a paz no IPCA".

Em razão disso, apesar da desaceleração econômica, a Spinelli diz que há evidências de que o BC deve iniciar um ciclo de alta dos juros já ao fim de outubro, com outra elevação em dezembro. O movimento deve levar a taxa básica para 7,25% já neste ano.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Consumo das famílias perde fôlego e economistas cortam projeções para 2018

O consumo, que surpreendeu no ano passado ao puxar o crescimento do País e era considerado o motor da retomada em 2018, perdeu fôlego. O desemprego, ainda elevado, já vinha segurando os gastos das famílias, mas a greve dos caminhoneiros piorou o cenário, minando a confiança de empresários e consumidores. Eles reduziram a intenção de ir às compras e de fazer financiamentos. Nas lojas, o número de mercadorias encalhadas aumentou.

Nas últimas semanas, economistas cortaram suas projeções para o crescimento do consumo em 2018. No relatório de junho, o Banco Central reduziu de 3% para 2,1% a projeção de alta para os gastos das famílias no ano. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também reviu a previsão: de 3,4% para 2,3%. A consultoria MB Associados reduziu de 3,5% para 2,6% a expectativa de crescimento do consumo. A mesma redução foi feita pela GO Associados.

Sozinho, o consumo das famílias representa mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) e seu enfraquecimento pode comprometer a retomada econômica. “O mercado doméstico tem o maior peso na recuperação e de fato há uma expectativa pior sobre ele agora”, diz o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. O consumidor, diz, tende a ficar mais ressabiado, especialmente com o risco eleitoral no segundo semestre.

Segundo Nicola Tingas, assessor econômico da Acrefi, que reúne as financeiras, a greve dos caminhoneiros “acendeu uma luzinha amarela e o conjunto do ambiente econômico reforçou o sentimento de cautela”. Ele diz que a procura de crédito para financiar produtos de maior valor parou, o que levou as empresas do setor a cortarem a expectativa de alta na demanda de crédito de 7% para 5% neste ano. Em 2017, a alta foi de 5,2%.

Para o diretor da consultoria MacroSector, Fabio Silveira, o que está travando o crescimento do varejo e do consumo é o elevado custo do crédito para empresas e consumidores. “O que impede o maior dinamismo do comércio neste ano é a redução modesta dos juros ao consumidor.”

Dados do BC mostram que, entre dezembro de 2016 e maio deste ano, os juros básicos caíram mais de 50% e a taxa ao consumidor teve um corte bem menor, de 25%. “A redução dos juros para as pessoas físicas é marginal em relação à redução da taxa básica de juros”, diz Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Apesar de o cenário jogar contra uma alta mais acelerada do consumo das famílias, economistas apontam alguns fatores que podem trazer alívio no orçamento. Entre eles, estão a devolução do PIS/Pasep e a indenização dos bancos a poupadores que tiveram perdas com planos econômicos. Em conjunto, devem injetar R$ 50 bilhões na economia.

 

EXAME

Por que Delfim Netto está pessimista com o Brasil

O ex-ministro Antônio Delfim Netto está pessimista com o Brasil.

O problema fiscal, diz, é pior do que parece, deve ser carregado por um longo período e vai levar a uma escalada da dívida pública enquanto o Congresso, movido por interesses próprios, continua a aprovar medidas que agravam o rombo.

O país vive uma situação social “dramática”, com 13 milhões de desempregados, e carece de alternativas políticas capazes de orquestrar uma solução e recuperar o protagonismo perdido pelo Executivo.

“Nós devíamos estar dizendo para a sociedade que a situação é dramática”, afirma Delfim. “A solução para isso vai exigir sacrifícios de todos”.

Um cálculo “grosseiro”, diz ele, indica necessidade de um ajuste da ordem de 5% do PIB apenas para estabilizar a dívida nos níveis atuais.

Mesmo diante desse quadro, o Brasil ainda não tem, segundo ele, um candidato a presidente com a vontade e o poder político necessários para implementar as medidas necessárias para recuperar as contas públicas, a começar por uma reforma da Previdência.

Delfim destaca ainda como essencial que o próximo mandatário tenha a capacidade de articular um novo pacto com o Congresso e o Supremo, a fim de recuperar o protagonismo do Executivo. “É preciso alguém com musculatura,” afirma Delfim.

Novo impeachment?

O economista de 90 anos vê apenas um nome capaz de cumprir esse papel, nome este que ele prefere manter sob sigilo, mas que não figura entre os atuais pré-candidatos à presidência.

Ele vê ainda o risco de que as forças políticas de centro apenas tomam a decisão de se unir em torno de um único nome “quando for tarde demais”.

Delfim afirma que os empresários também estão pessimistas diante do atual cenário. “A cabeça deles está em pânico, porque não veem nenhum futuro”, diz. Antes dos primeiros 100 dias do próximo governo, “ninguém vai pensar em investimento no Brasil”.

“O próximo presidente tem de entrar com um programa realmente correto ou, então, pagar as consequências”, diz. Quais seriam as consequências? O país não crescer mais, deteriorando ainda mais o ambiente político e levando o próximo presidente a sofrer um impeachment.

PIB e juros

Delfim cortou sua projeção de crescimento neste ano de 2,5% para até 1,2%, refletindo a piora generalizada na confiança dos investidores após a greve dos caminhoneiros que paralisou o país em maio.

Ele elogiou, contudo, a articulação entre Banco Central e Tesouro para conter a escalada do dólar, suavizando a volatilidade do câmbio e os movimentos dos juros futuros, diante da piora do ambiente externo.

“É a primeira vez que você tem uma ação de profissionais”, diz. “O BC está se comportando bem, não caiu na conversa mole do mercado de subir os juros. Ele está no regime de metas inflacionárias, na qual a variável básica é a inflação”, conclui.

 

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