Quarta-feira

VALOR ECONÔMICO

Mercado já discute chance de Selic cair abaixo de 6,5%

O ciclo de corte de juros pode não ser encerrado após a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) deste mês. A fraqueza da inflação, que tem surpreendido até os integrantes do Banco Central, trouxe ao debate a chance de o ponto final do ciclo de redução da taxa Selic ser ainda mais baixo, para além da queda agora esperada para março.

Está cada vez mais consolidada a leitura no mercado de que a Selic cairá de 6,75% para 6,50% ao ano no próximo encontro do Copom, daqui a duas semanas. Isso significa que o cenário alternativo traçado pelo comunicado da última reunião de política monetária agora se tornou a aposta principal - no documento, o BC indicou que considerava mais adequado interromper o ciclo.

Ainda assim, com a inflação caindo mais do que se esperava e os dados de atividade deixando a desejar, a continuidade do corte de juros segue na pauta, ao mesmo tempo em que os investidores enxergam espaço para a Selic permanecer baixa por mais tempo. O economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, reconhece que nem os modelos do BC nem do setor privado têm sido capazes de captar o comportamento dos preços da economia.

Entre os possíveis motivos, estariam um hiato do produto maior que o previsto, a baixa inércia inflacionária e o cenário global. E as surpresas têm sido recorrentes, principalmente no campo da inflação, mantendo em aberto possíveis movimentos adicionais do Banco Central. "Não é o cenário base que a Selic ficará abaixo de 6,5%, mas o BC pode, sim, cortar mais a taxa à medida que as surpresas aparecem", diz Honorato.

A dinâmica de preços e da atividade deve continuar guiando os passos do BC nos próximos meses. E o que deve definir o ponto final do ciclo, na avaliação de Honorato, são as expectativas. Se as atenções se voltarem para os números correntes de inflação ou consumo, o BC corre o risco "de olhar para o retrovisor". "Se a atividade frustrar e a inflação corrente ficar mais baixa, as expectativas também vão cair e o modelo do BC pode apontar um caminho mais seguro para cortar mais", acrescenta.

O cenário é bem possível do ponto de vista do comportamento da inflação, cujas estimativas já têm sido ajustadas para baixo. Para o economista-chefe da Icatu Vanguarda, Rodrigo Melo, o hiato do produto pode ser maior que o estimado, justificando as surpresas com a inflação até o momento.

Por isso, a atual dinâmica de inflação permitiria a queda de juros agora sem a necessidade de normalização mais dura no futuro. "Talvez estamos caminhando para novo patamar de juro neutro, com uma nova dinâmica de inflação." A contração da produção industrial é mais um sinal de que a capacidade ociosa da economia ainda é ampla.

Somado aos fracos números de consumo no PIB do quarto trimestre, a leitura de parte dos especialistas é que o ritmo de recuperação é apenas gradual e não se disseminou o suficiente a ponto de pressionar os índices de preços. "Ainda não vemos essa disseminação na atividade de uma forma que influencie os preços. Mantemos nosso 'call' na linha de 6,5%, mas com viés de baixa. Tudo depende de como a inflação vai se comportar agora", diz Yan Cattani, economista da consultoria Pezco.

Há um entendimento de que a trajetória dos juros é para baixo, mas uma queda mais prolongada da Selic é uma aposta que exige novos dados e o reforço da comunicação do Banco Central. O que os preços dos ativos têm mostrado de maneira mais clara é o de juro estável depois do possível corte de 0,25 ponto percentual de março.

Para a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, o BC não deve fechar as portas para movimentos adicionais, condicionando-os ao comportamento dos indicadores econômicos. Até por isso, ela destaca a importância das expectativas de inflação para 2019. "O ano está avançando e as decisões vão ter bem mais efeito no ano que vem do que em 2018", afirma a economista.

No Boletim Focus, divulgado na segunda-feira, a mediana das projeções do mercado para 2019 oscilou para 4,24%, de 4,25% na leitura anterior. Já a média das estimativas se encontra em ponto ligeiramente mais baixo, de 4,18%. A dúvida é se uma queda adicional da Selic agora poderia fazer o Banco Central elevar juros mais cedo ou de maneira mais intensa.

Para o sócio e gestor da Rosenberg Investimentos, Marcos Mollica, caso esse dilema venha à tona, a autoridade monetária pode optar por comunicar que manterá a taxa baixa por mais tempo, em vez de fazer corte adicional. Essa opção seria justificada pelo impacto maior que teria na economia. "Dois cortes agora são difíceis e precisariam de inflação muito fraca para conduzir para esse movimento", afirma Mollica.

Outro cenário alternativo é aquele em que a Selic não subiria neste ano e ficaria estável por muito mais tempo. No mercado de juros futuros, a retirada do prêmio até o começo do ano que vem tem sido uma das principais operações até agora. A taxa Selic média projetada para o primeiro trimestre de 2019 gira atualmente em 7,27%. O nível pode parecer elevado, já a taxa básica está de fato em 6,75%, mas já ouve queda de 103 pontos-base ante o pico neste ano, em 5 de fevereiro.

Outra evidência desse movimento é a queda do DI de janeiro de 2020 na B3, para 7,390% na terça-feira, ante 7,410% no ajuste do dia anterior. E mesmo que o ciclo de cortes seja interrompido agora, não se descarta que o processo seja retomado no ano que vem. O ponto crucial seria o resultado da eleição presidencial.

"Caso um candidato pró reformas vença, não descartamos cortes adicionais da Selic no ano que vem, e não alta", diz o sócio e gestor da MRJ Marejo, Guilherme Foureaux. Isso porque a continuidade da atual direção econômica poderia conduzir à apreciação cambial, o que traria nova rodada de pressão desinflacionária. "Dependendo do novo governo, podemos ter uma inflação estruturalmente mais baixa", acrescenta.

 

Poupança resiste apesar de saques no início de 2018

Após dois anos com mais saída de recursos do que entrada, a captação líquida da poupança voltou a crescer em 2017 e deve continuar em trajetória positiva neste ano, segundo especialistas, apesar dos saques dos primeiros dois meses. O resultado reflete a recuperação da economia, que, com mais trabalhadores empregados e inflação baixa, permitiu que o brasileiro chegasse ao fim do mês com "sobra" de recursos.

Segundo dados do Banco Central, a captação líquida da poupança - excluindo a caderneta rural - foi de R$ 14,7 bilhões no ano passado. Em 2015, a poupança havia fechado o ano com resgates de R$ 50,1 bilhões e, em 2016, de R$ 31,2 bilhões. Nos primeiros dois meses, o fluxo de aplicação voltou a ficar negativo, mas o movimento é considerado comum em início de ano, quando chegam contas como IPVA, IPTU e matrículas escolares, dizem especialistas.

Os volumes, no entanto, foram menores do que nos anos anteriores, o que indica uma tendência de recuperação. Em janeiro, por exemplo, os saques foram de R$ 4,9 bilhões, enquanto no mesmo mês de 2016 e 2017 somaram R$ 9,5 bilhões e R$ 8,7 bilhões, respectivamente. Em fevereiro deste ano, também houve mais retiradas que depósitos, deixando o saldo de aplicações negativo em R$ 586,2 milhões.

Comparado com 2017, houve aumento das saídas, mas os depósitos cresceram. Em relação a 2015 e 2016 - quando os resgates líquidos no mesmo mês alcançaram R$ 4,8 bilhões e R$ 6,7 bilhões, respectivamente - houve uma melhora considerável. Segundo especialistas, a tendência deve se reverter nos próximos meses. "O trabalhador recebe o 13º salário, aplica momentaneamente na poupança e, em janeiro e fevereiro, quando tem várias contas de início do ano, ele tira. Esses meses geralmente têm um saque maior", diz Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos.

Ainda segundo Plácido, a recuperação da poupança é diretamente ligada à retomada da economia. "As pessoas estão tendo mais renda disponível. Em 2015, tínhamos uma inflação de 10%. Em 2016, caiu para 6%. Já em 2017, o índice era de 2,9%. Então, sobra mais renda, e o que as pessoas conhecem é a poupança", afirma.

Ele explica que a disponibilidade do recurso, que pode ser transferido para a conta corrente a qualquer momento, faz com que as pessoas optem pela caderneta. Deixar o dinheiro na poupança, contudo, não tem propriamente caráter de investimento. Isso porque as quantias aplicadas geralmente são as sobras do fim do mês, mas estão disponíveis para emergências. Esse comportamento explica a retirada no começo do ano. "Ela vai para a poupança mais pela comodidade, pelo fato de que está sobrando uma quantia. Quando ele precisar, ele tira o dinheiro dali", diz Plácido.

Apesar da queda sazonal no começo do ano, a tendência para 2018 é que a poupança continue atraindo mais recursos à medida que a inflação se mantenha controlada e os indicadores econômicos apontem recuperação. Analistas destacam, contudo, que outros produtos financeiros devem ganhar destaque, já que os investidores mais experientes seguem em busca de aplicações com rentabilidade maior.

"A poupança deve crescer devido à recuperação. Mas os outros [investimentos] tendem a crescer mais. Algumas pessoas vão ver que a poupança rende pouco e vão buscar outros investimentos", afirma Plácido. "Já estamos vendo uma migração do perfil conservador para o moderado, e do moderado para o arrojado." Rodrigo Ayub, gerente-executivo da unidade de captação e investimento do Banco do Brasil, conta que também percebeu um aumento da captação da poupança no ano passado.

Ele afirma que, embora o investimento seja muito popular, existe um movimento para que as pessoas busquem mais assessoria sobre como investir. Ele conta que os multimercados tiveram uma forte procura em 2017, o que evidencia essa tendência de diversificação. É o caso do fundo BB Multimercado Macro LP 200, com aporte inicial de R$ 200 e acessível para investidores com menos recursos - o público da poupança.

O fundo tinha saldo de R$ 56 milhões em dezembro de 2016 e saltou para mais de R$ 1 bilhão em dezembro de 2017. Para Gilberto Abreu, diretor de investimentos do Santander, o aumento das aplicações na poupança cresceu devido ao cenário de juros baixos que, se for mantido, continuará atraindo aplicadores neste ano.

Ele afirma que, mesmo que a rentabilidade do investimento tenha caído depois que a taxa Selic foi cortada para menos de 8,5% - atualmente, está em 6,75% -, a poupança acaba se tornando mais vantajosa que determinados produtos, como é o caso dos fundos de investimento mais conservadores, com rentabilidade atrelada ao CDI. "Em um fundo de investimentos que dá 100% do CDI, você paga taxa de administração e impostos. Então, dependendo de quanto isso custa, a poupança pode valer mais a pena", afirma.

A regra atual prevê que, com taxa Selic acima de 8,5%, a poupança renda 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que é calculada pelo Banco Central. Nesse cálculo, o rendimento equivale a 6,17% mais a TR ao ano. Com o juro básico abaixo de 8,5%, que é o cenário atual, a rentabilidade anual da poupança é de 70% da Selic mais a TR, o que faz com que a poupança renda em torno de 4,5%.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Caixa adota concorrência pública para emprestar dinheiro do FGTS

Após a descoberta de um esquema de pagamento de propina  em troca da liberação de valores bilionários para grandes empresas, a Caixa Econômica Federal decidiu abrir concorrência pública para definir quem recebe o dinheiro da carteira administrada do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Na prática, isso significa que o processo de escolha da empresa contemplada com os recursos, antes restrito aos gabinetes da Caixa, passará a ser público.

A promessa do banco é que, com o novo sistema, só os melhores projetos vão receber o dinheiro do trabalhador e que haverá transparência nas negociações. A medida, que deve entrar em vigor até o fim de março, é uma tentativa da Caixa de virar a página da Operação Lava Jato, que revelou o esquema de corrupção. O chamamento público funciona como um pregão. Vence quem dá o melhor lance e todas as propostas são públicas.

Em tese, isso tornaria mais difícil o favorecimento de empresas com acesso direto a executivos da Caixa ou a políticos que costumam fazer indicações para os cargos de chefia no banco. O ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto contou em sua delação premiada que os esquemas atingiram tanto a carteira administrada do FGTS quanto a do FI-FGTS, fundo administrado pela Caixa com recursos do trabalhador e destina recursos a projetos de infraestrutura.

Foram essas revelações que levaram o TCU (Tribunal de Contas da União) a abrir uma auditoria nos investimentos feitos pela Caixa com recursos da carteira do FGTS. O caso será julgado pelo tribunal nesta quarta-feira (7). Investimentos de R$ 6,6 bilhões em seis projetos foram considerados irregulares pelos técnicos do tribunal. Desse total, R$ 1,1 bilhão foi destinado para a compra de papéis de dívida (debêntures) emitidos por empresas de saneamento (Aquapolo, Haztec e Essencis), além da Linha Amarela (que explora vias expressas no Rio de Janeiro). Os R$ 5,5 bilhões restantes foram para a compra de cotas de dois fundos de investimento imobiliários --o Convida Suape, em Pernambuco, e o Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

IRREGULARIDADES

Várias foram as irregularidades apontadas pelos técnicos do tribunal. Na compra das debêntures, os auditores consideraram que os investimentos do FGTS só podem ser direcionados para saneamento como complemento de um projeto habitacional. No caso da Aquapolo, em que os recursos foram para um sistema de reuso de água em Mauá (SP), o projeto atenderia indústrias, o que, ainda segundo os auditores, contraria a legislação do FGTS.

Em sua defesa, a Caixa disse ao TCU que "todas as ações de saneamento em uma localidade contribuem diretamente ou complementarmente à habitabilidade residencial da região". Disse ainda que, "em face da crises hídricas será mais do que complementar, será vital e imprescindível à habitação."

Sobre a compra de cotas dos fundos de investimento imobiliário Convida Suape e Porto Maravilha, os auditores concordaram com entendimento do Banco Central de que o FGTS não pode adquirir - direta ou indiretamente cotas desses fundos. Não se sabe se esse entendimento, porém, será mantido pelo tribunal.

A tendência é que, em ambos os casos, seja considerado irregular a realização dos investimentos quando já se sabia que a viabilidade econômico-financeira dos projetos não era sólida e também que não havia transferência sobre o risco dessas operações.

Para a equipe de técnicos, em lugar de evitar investimentos temerários ou exigir garantias complementares, a Caixa aplicou --com dinheiro do FGTSem títulos públicos (corrigidos pela Selic)-- transferindo o risco do negócio para o próprio FGTS. A Caixa informou que a carteira administrada do FGTS é um veículo de investimento que tem como objetivo adquirir para o fundo ativos financeiros, os quais são lastreados em operações de habitação, saneamento básico, infraestrutura urbana e operações urbanas consorciadas, em concordância com as diretrizes definidas pelo CCFGTS [Conselho Curador do FGTS] e regras do Ministério das Cidades.

Em nota, o banco explicou que três resoluções autorizaram o FGTS a adquirir debêntures, cotas de fundos de investimento imobiliários e de fundos de investimento de direitos creditórios.

CONSELHO AGORA TEM RESTRIÇÃO

A Caixa se comprometeu com o TCU (Tribunal de Contas da União) a baixar uma regra que proíbe funcionários do banco de participarem do conselho de empresas que receberem recursos do FGTS. Os auditores apontaram risco de conflitos de interesse porque não existe regra no banco impedindo que funcionários que participaram da tomada decisões dos investimentos assumam assentos no conselho das empresas beneficiadas com aportes.

Assim, o banco decidiu vetar por três anos que seus funcionários participem de qualquer conselho de administração ou fiscal de empresas que receberem recursos do FGTS. A instituição financeira entende que passado esse período não há risco de conflitos de interesse porque a empresa já teria implementado seu projeto.

SETE BRASIL

Um exemplo de conflito do gênero ocorreu com a Sete Brasil --empresa investigava na Lava Jato que administrava a construção de sondas para o pré- sal e hoje tenta sair da recuperação judicial. O FI-FGTS era sócio da Sete, que também recebeu empréstimos da Caixa. O representante do fundo no conselho da empresa era também um executivo do banco. Na prática, ele tinha informações sensíveis que afetariam tanto o acionista (FGTS) quanto a própria instituição financeira, a Caixa.

 

BNDES reduz taxa de juros de suas principais linhas

Flavia Lima O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou nesta terça (6) a redução de taxa de juros de suas principais linhas em setores específicos. Nos empréstimos feitos pelo BNDES, é cobrada a TLP (taxa de longo prazo válida desde janeiro), mais um spread, que remunera o banco. É esta taxa que foi reduzida nas principais linhas.

Em linhas gerais, o BNDES baixou o juro de 1,7% para 0,9% ao ano nos empréstimos feitos pelo banco para projetos acima de R$ 20 milhões nas áreas de segurança pública, saneamento, energia solar, inovação; e nas linhas voltadas à exportação.

Também nos projetos de grande porte, mas voltados às áreas de mobilidade, energia eólica, geração, transmissão e distribuição de energia, a redução foi um pouco menor, de 1,7% para 1,3% ao ano. Em alguns dos empréstimos indiretos (aqueles que são repassados por outros bancos), como os que envolvem a compra de ônibus e caminhões por pequenas e médias empresas, a queda foi de 1,87% para 1,27% ao ano. Em algumas linhas, no entanto, houve aumento.

Como nos empréstimos para equipamentos importados sem similar nacional (de 1,7% para 2,1% ao ano), e a compra de ônibus e caminhões por grandes empresas (de 1,87% para 2,1%). A alta mais expressiva foi em capital de giro para grandes empresas, de 1,27% para 2,1% ao ano. O BNDES também alongou o prazo de financiamento em alguns casos, como projetos de ferrovias, rodovias, hidrovias e mobilidade urbana, de 20 anos para até 34 anos. Em energias alternativas, esse prazo pode chegar a 24 anos.

Capital de giro se mantém em 5 anos. Com as mudanças, disse o presidente do banco, Paulo Rabello de Castro, o spread médio do banco caiu de 1,7% para 1,3% ao ano. Segundo ele, cerca de 85% das operações do banco contarão com taxas mais baixas ou similares às cobradas anteriormente. TLP Nos empréstimos feitos pelo BNDES, a TLP (taxa de longo prazo) incide desde janeiro, em substituição a TJLP.

Inicialmente, ela é igual à TJLP, mas em cinco anos, gradualmente, se igualará à taxa de mercado, tomando como base um dos títulos da dívida pública, a NTN-B. Segundo o banco, a TLP ficou em de cerca de 2,7% em janeiro, mais a inflação do período do contrato. A diretoria aprovou as mudanças nos juros hoje, que passam a valer nos próximos dias.

O objetivo é acelerar os empréstimos do banco e o desenvolvimento da economia. O presidente disse ainda que seria desejável conseguir influenciar a redução de taxas dos bancos comerciais.

PAGAMENTO AO TESOURO

Rabello de Castro confirmou a devolução de R$ 30 bilhões em recursos do banco ao Tesouro. “Acredito que hoje o BNDES, o Carlos Thadeu [diretor financeiro do banco] deve enviar o cheque de R$ 30 bilhões”, disse.

 

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