Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Mercado projeta taxa de juro abaixo de 10% em 2017

Os analistas do mercado financeiro reduziram a expectativa para a Selic ao fim deste ano de 10,25% para 9,75%. Até o fim de 2018, a taxa deve recuar mais um pouco, para 9,50%, segundo dados do Boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgados nesta segunda¬feira. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) diminuiu a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, para 13%. Nas duas reuniões anteriores o corte havia sido de 0,25 ponto percentual. Embora houvesse apostas que indicassem queda de 0,75 ponto, a maior parte delas apontava para uma redução de 0,50 ponto.

No comunicado sobre a decisão, o colegiado afirmou que as evidências disponíveis mostram que a retomada da atividade econômica deve ser ainda mais demorada e gradual do que o esperado. No mesmo dia da decisão sobre o juro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2016 com alta de 6,29%, abaixo do esperado.

Em 2015, o IPCA subiu 10,67%. No Focus de hoje, o mercado reduziu ligeiramente a expectativa para a alta do IPCA deste ano, de 4,81% para 4,80%, e em 12 meses, de 4,84% para 4,80%. A estimativa para 2018 seguiu em 4,5% de avanço. Houve uma ligeira revisão para o dado de janeiro, de 0,50% para 0,52% de elevação. Os analistas Top 5 ¬ que mais acertam as previsões ¬ esperam aumento de 4,54% no IPCA em 2017, em vez de 4,54%, e alta de 4,50% em 2018, sem mudança.

No caso da Selic, a expectativa é de taxa de 9,50% neste calendário, em lugar de 10%, e de 9,50% em 2018, e não de 10,25%. Quanto à atividade, a estimativa para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 foi mantida em crescimento de 0,50%. No caso de 2018, a previsão foi revisada de expansão de 2,30% para 2,20%.

 

País vai crescer 1,4% este ano, diz Lopes

Apesar do desempenho muito ruim das vendas, a indústria automobilística voltou a aumentar a produção no fim de 2016. Em relação ao mesmo trimestre de 2015, a alta foi de cerca de 15% na fabricação de veículos leves, aponta Francisco Lopes, diretor da Macrométrica. Diante dos sinais de que esse setor bastante importante para a produção manufatureira voltou a respirar, o ex¬-presidente do Banco Central melhorou sua estimativa para o crescimento da economia em 2017 para 1,4% e dá como certo que o país sai da recessão neste primeiro trimestre, considerando a variação do PIB em relação aos três meses imediatamente anteriores. "Não há a menor chance de o número não ser positivo".

A visão destoa da que tem prevalecido entre a maioria dos economistas. Pessimistas por causa dos indicadores de atividade, como a produção industrial, que cresceu apenas 0,2% em novembro, quando se esperava uma alta superior a 1%, os analistas consultados para o boletim Focus foram reduzindo estimativas e, no último relatório, projetavam crescimento de apenas 0,5% em 2017. Mesmo os mais "otimistas", como LCA Consultores, Itaú, Rosenberg e BNP Paribas, projetam alta de cerca de 1% no ano. "Mas mesmo esses números mais fracos escondem uma aceleração importante ao longo do ano, porque a média estará muito contaminada pelo que aconteceu em 2016", diz Lopes.

De fato, as projeções trimestrais dos analistas ouvidos pelo Focus indicam que o crescimento vai se estabilizar, na comparação anual, no segundo trimestre. No último trimestre de 2017, a variação do PIB deve ser positiva em 1,9%, em relação aos mesmos meses de 2016. Os números de Lopes são mais positivos: crescimento médio de 1,4% no ano e alta de 2,4% nos três meses finais de 2017. "Estou mais otimista com os dados que saíram a partir de novembro, em particular em dois setores: indústria automobilística e agricultura", afirma ele.

Sempre olhando os dados na "ponta" ¬ o último trimestre de 2016 com o mesmo período de 2015 ¬, Lopes nota que houve um avanço expressivo da produção na indústria automobilística, que aumentou 15%, embora os emplacamentos de veículos tenham recuado pouco mais de 10%. "De duas uma: ou o setor produziu para exportar, ou os estoques caíram na rede de distribuição", diz ele, para quem a primeira opção é a mais provável, já que as vendas externas de veículos subiram, no último trimestre de 2016, cerca de 40% em relação aos últimos três meses de 2015, em unidades.

E, mesmo representando parcela pequena do PIB nacional, em torno de 5%, a indústria automobilística tem uma cadeia longa, o que significa que uma alta nesse setor puxa outros segmentos industriais. "Quando um setor como esse produz mais, gera renda, o que incentiva a demanda em outros segmentos, em um processo multiplicador que é característico dos ciclos econômicos".

Para ele, o aumento das exportações é explicado principalmente pela taxa de câmbio real, que continua mais desvalorizada em relação ao nível de três anos atrás, apesar do real ter ganhado força ao longo de 2016. Segundo Lopes, em um mercado oligopolizado como é a indústria automotiva global, as decisões de exportações costumam ser resultado de cálculos internos de onde é mais vantajoso produzir a cada momento.

"O nível atual da taxa de câmbio, mesmo após a correção parcial de 2016, junto com outros fatores, como a capacidade ociosa do setor, parece estar configurando um conjunto de parâmetros que favorece a produção no Brasil com as exportações dirigidas a abastecer os diversos mercados compradores", afirma o economista em relatório recente. Com esse impulso, o setor deve encerrar 2017 com produção 7,5% maior do que no ano anterior.

Para Bráulio Borges, economista da LCA Consultores, as exportações estão favorecendo o resultado da indústria automobilística, que de fato foi bastante positivo no fim do ano passado. Considerando o nível de produção com ajuste sazonal em dezembro de 2016, a produção industrial teria um crescimento de 28% entre janeiro e dezembro apenas se mantendo estável nesse período, por causa do efeito estatístico, diz.

Além das vendas externas, porém, a estabilização do mercado interno e mesmo os estoques, que fecharam 2016 no mesmo nível de 2012, contribuem para a retomada do setor. Depois de um ano marcado pelo fenômeno climático "El Niño", o PIB agropecuário também deve ter uma virada de 2016 para 2017, observa o economista da LCA. Partindo das estimativas de safra do IBGE e do Conselho Nacional de Abastecimento (Conab), ele estima crescimento entre 7% e 10% do PIB agropecuário em 2017, depois de uma queda de 6% em 2016. As estimativas positivas para a safra também estão movimentando o segmento de bens de capital para o setor agrícola, afirma Lopes.

As vendas internas de máquinas agrícolas tiveram aumento da ordem de 50%, enquanto o comércio de colheitadeiras subiu 80%, sempre no último trimestre de 2016, em relação aos mesmos meses de 2015. "A decisão de investir para produzir uma grande safra deve estar motivada pela rentabilidade esperada", diz ele. Borges, também um dos "otimistas" do mercado, com expectativa de crescimento de 0,9% para 2017, afirma que, se a Selic de fato cair para perto de um dígito ¬ a LCA projeta queda para 9,5% ao ano ¬ a recuperação pode ser até mais intensa, com alta de 2%.

Lopes projeta que a taxa básica de juros deve chegar perto de 10% ao fim do ano, mas é mais cético em relação à possibilidade de a Selic chegar a um dígito. "Isso depende de muitas outras variáveis, inclusive o que vai acontecer com os preços de commodities, como o petróleo". Mesmo assim, vê condições favoráveis para os próximos anos. "Temos juros em queda, parte fiscal bem equacionada e a economia global deve ser reativada pela política econômica do novo governo nos Estados Unidos. As pessoas falam que é uma recuperação modesta, mas olha o tamanho da queda. Está ótimo", diz.

Depois de fechar o ano crescendo perto de 2,5%, a economia deve manter ritmo semelhante, entre 2,5% e 3%, ao longo de 2018. "O que não é extraordinário, é o normal". Neste ciclo, o que vai demorar mais para reagir é o desemprego, que na melhor das hipóteses deve ter melhora modesta no ano. Para ele, o governo vai precisar tomar medidas para acelerar a recuperação do mercado de trabalho.

 

O que esperar de 2017

Luiz Carlos Mendonça de Barros, engenheiro e economista, é presidente do Conselho da Foton Brasil. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações.

Como sempre acontece na chegada do ano novo, as demandas sobre o analista das coisas da economia concentram¬-se na avaliação sobre o que nos espera nos próximos 365 dias. Inicio as reflexões sobre este tema com uma observação conceitual que faz parte de meu arcabouço analítico. Na economia de uma sociedade como a brasileira, o conceito de ano civil, seja ele ano novo ou ano velho, não existe para efeito de previsões e análises. As economias de mercado se movimentam em ciclos mais longos de tempo que variam em função do metabolismo econômico de um país ou de um grupo de países.

Neste conceito, o que deve acontecer em um ano como 2017 está ligado ao ciclo de curto prazo que domina a economia brasileira e o mundo emergente que nos cerca. No Brasil viveremos ainda o período dominado pela ruptura da bolha de consumo criada nos dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff. Foi uma atitude irresponsável, e fadada ao fracasso, na tentativa de alongar o período de "boom" que dominou os dois mandatos de seu antecessor e criador, Luiz Inácio Lula da Silva.

Portanto, para olhar para 2017 é preciso localizá¬-lo no ciclo da ruptura da bolha e na recuperação que naturalmente se segue. Não só a teoria econômica disponibiliza instrumentos para tal entendimento como também o conhecimento da dinâmica de situações semelhantes que ocorreram em outros países no passado nos permite fazê-¬lo.

Como já tratei várias vezes nesta coluna, felizmente para o analista cuidadoso, temos um exemplo recente deste ciclo de crescimento de uma bolha de consumo e sua ruptura por causas naturais. Ocorreu na maior economia do mundo, entre 2006 e 2016, e nos revela ensinamentos preciosos para acompanhar a economia brasileira em 2017. Evidente que, para ter êxito nesta comparação, o analista deve compreender as diferenças pontuais que existem entre o que aconteceu nos Estados Unidos e o que deve ocorrer agora no Brasil.

Mas este não é um exercício muito complexo para quem conhece, com certa profundidade, o funcionamento das economias de mercado. Inicio este processo de identificação com indicadores simples de serem medidos e disponíveis para todos. O mais importante deles é que nos dois casos a origem da bolha está na expansão, bem acima do normal, do crédito bancário para consumo e investimento por um período longo.

Nos Estados Unidos a causa primária foi o desenvolvimento de novas formas de crédito para compra da casa própria e o processo especulativo que se seguiu. No caso brasileiro a causa primária do "boom" de crédito foi o crescimento da renda média do brasileiro em função do aumento vigoroso dos preços de commodities da primeira década do século XXI, em um ambiente financeiro de nível de crédito bancário muito reduzido. Outra diferença importante é que no Brasil esta fase de aumento do crédito do consumo foi bem mais longa do que a ocorrida nos Estados Unidos, principalmente em função da diferença do grau de sofisticação do sistema bancário aqui e lá.

Por esta razão, a parte final da bolha de consumo no Brasil bancário aqui e lá. Por esta razão, a parte final da bolha de consumo no Brasil foi mais acentuada, fazendo com que o tombo no vazio tenha sido muito maior. E esta sensação de queda no vazio é importante porque quanto maior o tombo maior a sensação de que estamos caindo no precipício, fazendo com que o pânico se instale nas expectativas dos agentes econômicos.

Finalmente, outra característica que tornou a bolha brasileira mais difícil de ser enfrentada é que nos Estados Unidos, quando a bolha estourou, o governo não tentou reconstruí-¬la com medidas artificiais, mas tomou decisões corajosas de simplesmente administrar a queda no vazio. Aqui no Brasil, quando a bolha estourou em 2012, o governo Dilma tentou restaurá-¬la com medidas artificiais, o que tornou os efeitos deflacionistas que sempre ocorrem no estágio posterior ainda mais graves. Quando no começo do segundo mandato um novo ministro da Fazenda iniciou a política de ajuste a casa caiu e a bolha explodiu.

Coube ao novo presidente Michel Temer, e sua equipe econômica de qualidade, administrar o caos e tentar criar as condições para a normalização da economia. É neste momento de recuperação que entramos no chamado ano novo. Finalmente os primeiros frutos desta postura correta de gestão da economia estão sendo colhidos e a desinflação que estamos vivendo está funcionando como gatilho nas expectativas dos agentes econômicos. E quando a história de 2017 for contada, deverá ficar clara a importância quase heroica da decisão do Copom de acelerar a queda dos juros Selic em sua última reunião.

Quero aproveitar este encontro mensal para externar minha posição de respeito ao Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, a quem critiquei com vigor nas últimas semanas. Basta a leitura dos jornais da última sexta feira para sentir a mudança de humor, em relação ao futuro, de analistas de mercado e da imprensa. A queda de 75 pontos definida, de forma inesperada para alguns, pelo Copom funcionou como um tapa na cara de muitos e os tirou da posição quase histérica em relação à catástrofe que aguardava os brasileiros.

E para mostrar a importância do que ocorreu na reunião do Copom trago ao leitor do Valor a informação de que a inflação em janeiro deste ano deve ficar quase 1% abaixo da verificada em janeiro de 2016, fazendo com que a taxa anual do IPCA se reduza para pouco mais de 5% ao ano. Outra questão que me anima para 2017 é a forma como o ministro Meirelles está tratando o desequilíbrio provocado pela crise financeira dos Estados.

Participei em 1998 de um grupo que conduziu à época a renegociação das dívidas dos estados para com a União e posso dizer que a forma como este assunto está sendo conduzido hoje é correta e deve estabilizar a situação dos estados mais endividados nos próximos anos. Por isto posso agora, com confiança, desejar Feliz Ano Novo a todos.

 

 Real mantém resiliência apesar de queda nos juros

Mesmo com a surpresa da aceleração no corte dos juros, o real tem contrariado o livro-¬texto e ganhado terreno frente ao dólar neste ano, chegando a alcançar na última quinta o maior nível desde 8 de novembro. Segundo profissionais, essa resiliência se dá pela melhora da percepção de risco, gerada não só pela queda dos custos de financiamento, mas sobretudo pela avaliação de que o afrouxamento monetário é resultado da correção de rota em variáveis que causaram a maior crise econômica da história brasileira, especialmente a incerteza política e deterioração fiscal.

O próprio comportamento do câmbio ao longo dos últimos dois anos fortalece essa tese. O real caiu 33% em 2015, ano em que os ativos brasileiros sofreram uma onda de liquidação conforme o país mergulhava em crises fiscal e inflacionária. Naquele ano, o dólar chegou a R$ 4,2484, máxima histórica. A mudança de política econômica em 2016, porém, alterou a percepção sobre a dinâmica da dívida brasileira. O governo conseguiu aprovar medidas vistas como importantes ¬ como a PEC dos gastos ¬ e o país experimentou uma desinflação das mais intensas.

Com uma ajuda extra do cenário internacional, o real cravou ganhos de 21% no ano passado, melhor desempenho global. O risco¬Brasil, medido pelo CDS de cinco anos, caiu 19% desde 1º de dezembro. No mesmo período, o real subiu 7,65% ante o dólar. O ambiente externo, aliás, tem se mostrado mais benigno que o imaginado, algo citado pelo Banco Central para justificar o ritmo mais intenso de corte dos juros.

A combinação desses elementos tem efeito de reduzir o prêmio de riscoBrasil, que mede os retornos adicionais que o país precisa oferecer para se manter atraente em relação ao resto do mundo. O risco¬país é uma das principais variáveis a definir o rumo da taxa de câmbio. Em tese, juros mais baixos enfraquecem o câmbio porque uma taxa menor diminuiria os retornos embutidos nos papéis brasileiros demandados por estrangeiros. Porém, o BNP Paribas, afirma que essa "não é uma questão", já que, mesmo em baixa, o juro brasileiro é o mais alto dentre as principais economias.

"Um corte de 13,75% para 13,00% mantém o real como uma das moedas mais atrativas no mundo emergente ¬ se não a mais", diz em comunicado a equipe de estratégia do BNP Paribas para a América Latina, liderada por Gabriel Gersztein. Além disso, um processo mais intenso de queda dos juros tende a ser benéfico para a renda fixa, o que pode atrair fluxos de capital para esse mercado, movimento que tem potencial de fluxos de capital para esse mercado, movimento que tem potencial de valorizar a taxa de câmbio.

A renda fixa brasileira segue em posição de destaque na lista de recomendação de algumas das principais casas estrangeiras. Recentemente, a BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, disse acreditar que a dívida brasileira deve voltar a gerar "fortes ganhos" em 2017. Entre os argumentos, a gestora cita uma "esperada" recuperação econômica, expectativa de consolidação fiscal e impacto favorável da exposição do país aos preços das commodities. Mas quedas dos juros no atual contexto não seriam positivas para o real sob qualquer condição.

Se a surpresa com o BC terminou por beneficiar a taxa de câmbio, quedas ainda mais fortes da Selic, de 1 ponto percentual, por exemplo, poderiam ter efeito contrário, avalia o operador de câmbio da Hencorp Commcor, Cleber Alessie. Segundo Alessie, a reação positiva do mercado se deu porque um corte de 0,75 ponto foi visto como "condizente" com o atual cenário de inflação e da política fiscal. "Mas um corte de 1 ponto exigiria uma evolução do ajuste fiscal que ainda não se vê. Poderia causar algum ruído, e ruído é um fato de aumento de prêmio de risco", afirma.

 

Pior momento na economia passou, diz Meirelles a jornal

O pior momento da economia já passou, observou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. A retomada do emprego, disse, vai demorar, mas a queda da taxa de juros deve ajudar o país a se recuperar de forma mais rápida. Em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, o ministro reiterou haver uma recuperação em andamento neste primeiro trimestre., reforçando que, no quarto trimestre, a economia estará crescendo a uma taxa de 2% ante o quarto trimestre de 2016. O emprego, contudo, só começa a reagir no segundo semestre, acrescentou.

Ele relacionou como avanço de seus oito meses no cargo a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos gastos e se disse confiante na aprovação da reforma da Previdência. O ministro estará no Fórum Econômico Mundial de Davos ao longo desta semana. Lá, disse, vai transmitir a mensagem de que o país está “finalmente, enfrentando seus problemas”.

A respeito da queda dos juros ¬ com corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) neste mês ¬, o ministro observou que, “ao contrário do que aconteceu no passado, a redução agora é sólida, baseada na queda da inflação". "O Banco Central está agindo tecnicamente e rigorosamente", disse.

Quanto ao efeito da eleição do presidente americano Donald Trump, Meirelles disse que o fato não atinge diretamente o Brasil, já que o país não depende de remessa de brasileiros que vivem lá, como ocorre com o México, nem é grande exportador de manufaturados para aquele mercado.

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